Oficiais de Justiça da JFRJ participaram, entre os dias 2 e 4 de setembro, de um curso de autoproteção. Realizado pela Justiça Federal e ministrado pela Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) da Polícia Civil do Rio de Janeiro, o treinamento teve o objetivo de conscientizar e preparar o Oficial de Justiça para situações de risco que necessitem defesa pessoal.
Em 2020 a Fenassojaf obteve decisão favorável do Conselho Nacional de Justiça determinando que os tribunais de todo o país ofereçam capacitação em segurança para os Oficiais.
Segundo a presidenta Mariana Liria, na Justiça Federal do Rio de Janeiro, as entidades representativas, há muito, demandam essa formação, que foi oferecida duas vezes, até 2017. “Agora a SJRJ disponibilizou esse conteúdo, através de um importante convênio com a CORE da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro!”, enfatiza.
Em três dias de treinamento in loco, os 22 participantes puderam aprender noções práticas e teóricas de defesa pessoal, acompanhar um painel sobre a situação da violência urbana no estado e saber como se movimentar durante o cumprimento das ordens judiciais em meio a esse quadro, além de aprofundar os conhecimentos sobre segurança pública e conhecer melhor o trabalho da Corporação.
“A Fenassojaf saúda a SJRJ por atender ao pleito dos Oficiais de Justiça e espera que essa seja apenas a primeira de muitas turmas, e agradece penhoradamente à CORE por essa formação que pode salvar vidas!”, finaliza Mariana.
CLIQUE AQUI para assistir ao vídeo produzido pela Fenassojaf sobre o treinamento
Da assessoria de imprensa, Caroline P. Colombo
A 7ª Turma do TRT da 2ª Região (SP) manteve, em julgamento de agravo de petição, penhora de aluguéis de imóvel do qual os executados são usufrutuários. Ambos buscaram afastar a medida, afirmando que os valores eram essenciais à subsistência, mas não conseguiram provar o alegado.
Uma das executadas argumentou que a penhora atingiria a única fonte de renda, fundamental devido à idade avançada e aos altos custos de medicamentos. No entanto, não juntou extratos bancários, declaração de Imposto de Renda ou qualquer documento oficial que pudesse comprovar a situação. Além disso, o juízo de origem levou em conta o fato de que os aluguéis eram ocultados, por estarem em nomes da filha, nua-proprietária, resultando na esquiva da execução por quase 20 anos.
Foi identificado, ainda, que o segundo executado não tinha qualquer acesso aos valores até dois meses antes do acórdão e que, mesmo assim, seus filhos menores estudam em colégio particular, com mensalidades pagas em débito à vista, comprovando que as quantias não são essenciais à subsistência.
Segundo a juíza-relatora Valeria Nicolau Sanches, não há nos autos algo que convença que os valores seriam “única fonte de sobrevivência e custeio de despesas básicas, não se vislumbrando cenário que possa caracterizar vulnerabilidade ao senso de dignidade em dimensão mais dolorosa que aquela que vulnera quem aguarda a satisfação de verba reconhecidamente alimentar“.
Fonte: TRT-2
Três Oficiais de Justiça integraram a delegação do TRT-15 que esteve, entre os dias 23 e 30 de agosto, na XXI Olimpíada do Poder Judiciário, em Manaus (AM).
Felipe Lorena, Pedro Chiorlin e Sebastião Donizete brilharam nas competições de tênis de mesa, vôlei de praia, atletismo e beach tênis, demonstrando a grandeza e superação da equipe da 15ª Região.
No Beach Tênis misto, Pedro Chiorlin e Catia Silva foram medalha de ouro em uma disputa emocionante contra atletas do TRT-17. Além disso, o Oficial Felipe Lorena foi medalha de bronze no atletismo 5k.
Mais do que as medalhas conquistadas, a Assojaf-15 celebra a união que o espírito esportivo agrega à garra e perseverança de todos os servidores que estiveram em Manaus e representaram a 15ª Região.
“Temos certeza de que os colegas que estiveram na Olimpíada do Poder Judiciário retornaram para suas casas diferentes de como chegaram no Amazonas. Não são apenas as medalhas e as competições; a Olimpíada do Poder Judiciário concretiza a amizade e a união de todos os Tribunais, servidores e magistrados que estiveram no evento. Especialmente aos Oficiais de Justiça do TRT-15, nossos parabéns! Todos saem vitoriosos!”, finaliza o presidente da Assojaf-15, Vagner Oscar de Oliveira.
Além dos Oficiais do TRT-15, mais colegas integraram as equipes dos tribunais de todo o país que estiveram em Manaus. Entre os competidores, esteve o diretor da Fenassojaf, Ricardo Oliveira da Silva, Oficial de Justiça do TRT-PB. Da delegação de Minas Gerais, o presidente da Assojaf/MG, Hebe-Del Kader Bicalho também foi um dos competidores da XXI Olimpíada do Poder Judiciário.
A Fenassojaf enaltece a participação de todos os Oficiais de Justiça que estiveram nas competições. Parabéns pela força e determinação!
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo com a Assojaf-15
Representantes dos tribunais gaúchos participaram, na sexta-feira (30), da primeira reunião de um grupo temático criado para debater iniciativas que promovam a efetividade na fase de execução processual. O encontro ocorreu na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS) e contou com a presença de magistrados das Justiças Federal, Estadual e Trabalhista.
Rede Sul de Cooperação Judiciária
A iniciativa faz parte das ações dos tribunais na Rede Sul de Cooperação Judiciária. Criada em maio deste ano, no contexto da crise climática, ela prevê o estreitamento de laços institucionais e a atuação conjunta dos órgãos para a efetividade da prestação jurisdicional.
Notas técnicas
O objetivo do grupo temático sobre execução é elaborar ações e notas técnicas conjuntas relacionadas ao tema. Na reunião de sexta-feira, foi definido que o primeiro tema estudado pelo grupo para a criação de uma nota técnica será o das fraudes à execução. Também foi decidido que a coordenação do grupo ficará a cargo da Justiça do Trabalho gaúcha.
Participantes
Participaram da reunião o desembargador da Seção Especializada em Execução do TRT-RS João Batista de Matos Danda (coordenador do grupo), a vice-presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS), desembargadora Lusmary Fatima Turelly da Silva, a juíza-corregedora do TJ-RS Nadja Mara Zanella, o juiz da Justiça Federal da 4ª Região Tiago Scherer, a coordenadora do Juízo Auxiliar de Execução do TRT-RS, juíza Adriana Seelig Gonçalves, e o juiz do TRT-RS Marcelo Papaléo de Souza. Também participaram os servidores do TRT-RS Nataniel Soares Medeiros e Gustavo Martins Baini.
Fonte/foto: TRT-4
A nova diretoria da Assojaf/PAAP, representada pelo presidente Norberto Lavareda Santos e o secretário Thiago Moita Koury Alves, esteve, nesta quinta-feira (29), com o presidente do TRT da 8ª Região, Desembargador Marcus Augusto Losada Maia.
O objetivo foi apresentar a nova gestão da Associação do Pará/Amapá para o biênio 2024/2026 e informar que a entidade será presidida, pela primeira vez, por um Oficial da Justiça do Trabalho da 8ª Região.
Durante a reunião, a Assojaf reafirmou o compromisso de apoiar e contribuir para a capacitação e o desenvolvimento da atividade do Oficial de Justiça, “com base na eficiência, como servidor de confiança e agente de inteligência”, ressalta Norberto.
O Desembargador é conselheiro do CSJT e, na oportunidade, os dirigentes enfatizaram a bandeira de luta da Fenassojaf e demais entidades representativas pelo reconhecimento do risco da atividade. Um material explicativo sobre os riscos a que estão expostos os Oficiais de Justiça e um pin da Associação Nacional foram entregues ao presidente do TRT-8.
“Solicitamos ao Dr. Marcus que veja o risco da atividade do Oficial de Justiça, além da visão do TRT-8, que garante um excelente suporte de segurança aos Oficiais de Justiça, garantindo Polícia Judicial em diligência de risco, com sistema, frota e equipamento de ponta”, completa o presidente da Assojaf/PAAP.
A confecção de adesivo removível para a identificação dos Oficiais de Justiça a serviço do TRT-8 também foi solicitada ao presidente do Tribunal.
Dr. Marcus Maia ouviu atentamente as ponderações e argumentos apresentados pela associação e se colocou à disposição da Assojaf e dos Oficiais de Justiça.
A Fenassojaf parabeniza a diretoria da Assojaf/PAAP e agradece pelo empenho e mobilização conjunta para a conquista do reconhecimento do risco da atividade na execução dos mandados judiciais.
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
Um dia após o caso da Oficiala de Justiça que foi mantida em cárcere privado e ameaçada de morte em Caxias do Sul (leia aqui), o Rio Grande do Sul registrou um novo caso de violência durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão.
Dessa vez, a Oficiala de Passo Fundo executava a diligência para a busca e apreensão de um veículo quando foi desacatada e teve o celular arrancado das mãos pelo proprietário do automóvel.
Segundo informações divulgadas pela Abojeris, o irmão do agressor estava no local e tentou entrar no carro, iniciando luta corporal com o representante do banco que acompanhava a Oficiala de Justiça. Após ingressar no automóvel e avançar com ele sobre a calçada em que estavam os presentes, o homem fugiu com o veículo.
A Fenassojaf repudia mais este caso ocorrido no Rio Grande do Sul e chama a atenção para o fato de que, infelizmente, as mulheres estão mais vulneráveis a esse tipo de violência no Brasil. Segundo dados divulgados em julho de 2024 no 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, os casos de feminicídio cresceram em 2023 se comparados com o ano anterior. Foram 1.467 mulheres mortas por razão de gênero, o maior registro desde a publicação da lei que tipifica o crime. As tentativas de crime contra mulheres cresceram 7,1%.
A Associação Nacional segue empenhada, em conjunto com as demais entidades representativas de todo o Brasil, pelo reconhecimento do risco da atividade e mais condições de segurança para Oficialas e Oficiais de Justiça do país. “Não admitimos nenhum tipo de crime praticado contra Oficiais, Oficialas e todos os servidores do Judiciário, nem aos trabalhadores em geral, e seguimos lutando por medidas que garantam o reconhecimento do risco e segurança no cumprimento dos mandados”, finaliza a presidenta Mariana Liria.
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
As representações nacionais – Afojebra, Fenassojaf e Fesojus-BR, em conjunto com a Assojaf-15, estão em Brasília para mais uma semana de atuação no Congresso Nacional pelos projetos de interesse dos Oficiais de Justiça.
A Associação Nacional está representada pelo diretor Felipe Katayama que visitou os parlamentares e assessorias em defesa das pautas dos Oficiais.
Nesta terça-feira (27), os dirigentes estiveram com a assessoria do deputado Roberto Duarte (Republic/AC) para tratar sobre o parecer apresentado ao PL 9609/2018 e, mais uma vez, reafirmar a importância do reconhecimento do Oficial como Agente de Inteligência Processual, nos moldes do Ato nº 15/2024 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho.
Além disso, as entidades se reuniram com o deputado Hugo Motta, 1º vice-líder do bloco MDB, PSD, Republicanos e Podemos na Câmara. Na oportunidade, a Afojebra, Fenassojaf, Fesojus-BR e a Assojaf-15 reforçaram o pedido de articulação pela manutenção da emenda ao PL 4015/23, que trata do risco da atividade.
Outros temas abordados durante as visitas foram o porte de arma e o projeto de lei nº 4487/21, que denomina Francisco Pereira Ladislau Neto a Rodovia 393/ES.
Segundo Felipe Katayama, as tratativas nesta semana seguem o calendário de atuação das entidades em defesa do segmento. “O Congresso Nacional está esvaziado devido à liberação, pelo presidente Arthur Lira, da presença física dos deputados. No entanto, as entidades representativas seguem mobilizadas e visitam os parlamentares que se encontram na Casa e as assessorias das lideranças para fazer com que sigamos presentes e chamando a atenção para as nossas pautas”, enfatiza o diretor da Fenassojaf.
Além do dirigente da Fenassojaf, o grupo de dirigentes que atua em Brasília nesta semana é composto pelo diretor da Afojebra Joselito Bandeira, pelo tesoureiro da Fesojus-BR Luiz Arthur de Souza e o diretor da Assojaf-15 Henrique Augusto Hauschild, também coordenador do Núcleo dos Oficiais de Justiça do Sindiquinze.
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
O Subgrupo 2 do Fórum Permanente de Carreira do CNJ realizou, nesta segunda-feira (26), mais uma reunião sobre desenvolvimento, qualificação e qualidade de vida no trabalho (QVT).
No encontro, os representantes dos servidores e das Administrações debateram e definiram a proposta referente ao Adicional de Qualificação a ser encaminhada à coordenação do Fórum.
Com a presença do conselheiro Guilherme Feliciano, o magistrado enfatizou a necessidade do debate sobre o AQ “porque há uma boa expectativa de que o tema caminhe de uma forma mais aceitável para um resultado positivo”.
As tratativas se deram a respeito da incorporação dos percentuais à aposentadoria, quando foi destacada a importância de assegurar aos servidores o benefício mesmo aposentados.
A partir da proposta apresentada pela Administração do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), os participantes aprovaram que o Adicional de Qualificação incidirá sobre o vencimento básico de cada servidor, da seguinte forma: 20% para doutorado com o máximo de um curso; 15% para mestrado (máximo dois cursos); 10% para pós-graduação lato-sensu em nível de especialização, com carga horária mínima de 360 horas (máximo três cursos); 7,5% para a segunda graduação; 2% por certificação profissional com o limite de uma certificação por ano e três no total e 2% ao servidor que possuir o conjunto de ações de treinamento que totalize pelo menos 120 horas, observado o limite de 6% que será incorporado aos proventos na aposentadoria.
Ainda conforme o texto aprovado, o AQ não poderá ser superior a 30% sobre o maior vencimento básico dos cargos e será implementado após regulamentação a ser realizada por cada órgão do Judiciário, que irá analisar, entre outros, a disponibilidade orçamentária e as demais regras de responsabilidade fiscal aplicáveis.
Outra ponderação é que a implementação das disposições não poderá ocasionar a redução remuneratória do servidor, garantindo que, caso ocorra, o mesmo terá direito à Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada até a sua efetiva absorção.
Os adicionais serão condicionados à expressa autorização em anexo próprio da Lei Orçamentária Anual com a respectiva dotação para a concessão.
A partir da deliberação desta segunda-feira, a proposta será encaminhada a todos os tribunais e conselhos superiores para análise e, em seguida, remetida ao coordenador do Fórum de Carreira para deliberação na reunião marcada para o mês de setembro.
A Fenassojaf acompanhou a reunião do Subgrupo através da presidenta Mariana Liria. “Avaliamos como muito positivo o avanço da reunião desta segunda-feira, em que se construíram consensos acerca do AQ - que, além de compensar e incentivar a capacitação dos servidores, é uma proposta que tem tido receptividade das Administrações e, portanto, maiores chances de ganhar concretude. E isso garantindo também o benefício para colegas aposentados. Vale lembrar que segue correndo o prazo para as Administrações levantarem o impacto para se analisar o reajuste emergencial para 2025 e 2026, que reputamos essencial para evitar as perdas inflacionárias”, finaliza.
A Associação está atenta e acompanha todos os debates ocorridos no Fórum e seus subgrupos para garantir que pautas de interesse dos Oficiais de Justiça sejam incluídas e debatidas de forma específica, principalmente em relação à modernização das atribuições.
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
Uma Oficiala de Justiça foi mantida em cárcere privado e ameaçada de morte durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão. O fato aconteceu na última terça-feira (20), em Caxias do Sul.
Segundo informações divulgadas pela Abojeris, a servidora do Tribunal de Justiça do RS cumpria o mandado de busca e apreensão de veículo em uma revenda de automóveis quando foi mantida em cárcere privado, desacatada e ameaçada de ser executada a tiros pelo filho do dono do estabelecimento.
A Brigada Militar foi acionada e o autor do ato foi conduzido até a delegacia de polícia. Uma arma de fogo municiada e carregada foi encontrada no interior da empresa.
A Fenassojaf se solidariza com a colega do TJRS e manifesta repúdio a mais este episódio de violência praticado contra uma servidora do exercício da profissão. É inadmissível que Oficialas e Oficiais de Justiça sigam sem o devido reconhecimento do risco da atividade.
A Associação Nacional dos Oficiais de Justiça Federais, em conjunto com a Afojebra, Fesojus-BR e demais associações e sindicatos nos estados tem como pauta a garantia de melhores condições de trabalho e segurança.
O reconhecimento do risco sempre foi bandeira de luta da Fenassojaf e segue como umas das prioridades de atuação da entidade. “Desde o assassinato do Francisco, em 2014, a Fenassojaf encampou a bandeira do reconhecimento do risco da atividade. Infelizmente, é frequente divulgarmos notícias como essa do ocorrido no Rio Grande do Sul; e mais frequente ainda, quando se trata de uma Oficiala de Justiça que, sozinha, esteve nessa situação. Mais do que uma mulher cumprindo um mandado de simples busca e apreensão de um automóvel, temos claramente uma ocorrência de violência de gênero. A Fenassojaf lamenta profundamente que casos como esse ocorram com Oficiais e Oficialas de Justiça em todo o Brasil e segue a luta incansável pela aprovação do risco da atividade e contra qualquer tipo de violência praticada a servidores e trabalhadores”, finaliza a presidenta Mariana Liria.
Da Fenassojaf, Caroline P. ColomboImagem ilustrativa
Os Secretários-Gerais dos Tribunais Regionais do Trabalho de todo o Brasil se reuniram, na última terça (20) e quarta-feira (21), na sede do Tribunal Superior do Trabalho (TST) em Brasília.
Entre os temas abordados no encontro, na terça-feira, o chefe da Divisão de Pesquisa Patrimonial do TRT da 17ª Região, Gianfranco Leskewscz, apresentou a palestra "Oficial de Justiça: Agente de Comunicação ou Agente de Inteligência? Uma Nova Abordagem”.
A explanação foi realizada por iniciativa do secretário-geral judiciário do TRT17, Vitorio Bianco Neto e a convite do coordenador dos secretários-gerais do Coleprecor e secretário do TRT da 13ª Região, Renan Cartaxo.
Durante a fala, o Oficial de Justiça expôs sobre a integração dos Oficiais de Justiça em atividades de inteligência judicial e as novas formas de busca e constrição patrimonial, bem como a evidente necessidade de se aproveitar a mão de obra qualificada em todas as fases do processo.
De acordo com Gianfranco, o evento foi um sucesso e abordou as mudanças no papel dos Oficiais de Justiça para a execução trabalhista, especialmente em relação à pesquisa e constrição patrimonial. “O evento foi direcionado aos secretários-gerais judiciários e contou com a presença de representantes de todos os Tribunais Regionais do Trabalho do país, que se mostraram extremamente receptivos à nova visão apresentada”, afirma.
Segundo o Oficial de Justiça do TRT/ES, o ponto central do painel destacou as dificuldades na implementação dessa ressignificação do papel dos Oficiais e indicou algumas medidas que devem balizar a condução desse trabalho. “Essa abordagem foi bem recebida pelos secretários-gerais, que elogiaram a clareza na apresentação das informações e a relevância do tema para o contexto atual do Judiciário”, explica Gianfranco.
Na avaliação do painelista, os participantes concordaram que a palestra não apenas reforçou a importância da integração dos Oficiais de Justiça nas atividades de inteligência processual, mas também trouxe à tona a necessidade de capacitação contínua e padronização de procedimentos.
Ao final, ele destacou que “essa modernização é essencial para aumentar a eficiência do Judiciário e promover um sistema de justiça mais adaptado às demandas contemporâneas”.
A Fenassojaf parabeniza o colega Oficial de Justiça do TRT-17 pelo trabalho junto aos Secretários-Gerais dos Tribunais de todo o país e destaca a relevância de se mostrar a modernização das atribuições dos Oficiais, tornando-os verdadeiros Agentes de Inteligência Processual como já reconhecido pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT).
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados aprovou projeto que altera o Código de Processo Civil para impedir a penhora de bens indispensáveis às pessoas com deficiência, como o veículo próprio usado como meio de transporte por exemplo.
Segundo a proposta, além do veículo, a impenhorabilidade se aplica também a equipamento e outros bens essenciais para assegurar a dignidade da pessoa com deficiência, inclusive quando registrado em nome do representante legal ou de membro da sua entidade familiar.
O relator, deputado Márcio Jerry (PCdoB-MA), apresentou um novo texto em substituição ao Projeto de Lei 3987/23, do deputado Duarte Jr. (PSB-MA), e a outros dois apensados. Segundo ele, os projetos convergem na necessidade de proteger a mobilidade, a independência e a dignidade das pessoas com deficiência.
Márcio Jerry argumenta que as propostas protegem o patrimônio das pessoas com deficiência, mas restringem essa proteção àqueles bens efetivamente indispensáveis. "Evitando a utilização abusiva da impenhorabilidade em desfavor de credores de boa-fé.”
O projeto tramita em caráter conclusivo e será ainda analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Para virar lei, a proposta também precisa ser analisada pelo Senado.
Fonte: Câmara de NotíciasImagem ilustrativa
As entidades representativas dos servidores públicos do Judiciário Federal e as administrações dos tribunais e conselhos superiores se reuniram, na tarde desta terça-feira (20), em mais um encontro do Subgrupo 1 do Fórum Permanente de Carreira do CNJ.
A Fenassojaf acompanhou as discussões representada pela presidenta Mariana Liria, o vice-presidente Neemias Ramos Freire e o diretor jurídico Fábio da Maia.
O objetivo era debater os estudos e propostas da Federação Nacional e do Sindjus/DF para a atualização das estruturas dos cargos e especialidades, áreas, competências e atribuições.
Durante a maior parte do encontro, os participantes trataram sobre as formas pelas quais seria promovido o debate, bem como, as dúvidas que seriam esclarecidas aos representantes das administrações.
Sindicatos e associações ouvintes reforçaram a necessidade de que as funções possuam atribuições claras para que não ocorra duplicidade de entendimento em relação ao trabalho desempenhado entre Técnicos e Analistas Judiciários.
Sobre os Oficiais de Justiça, a vice-presidenta da Assojaf/MG e coordenadora da Fenajufe, Paula Meniconi, ressaltou o trabalho desempenhado pela Fenassojaf para a conquista do Ato nº 15/2024 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho que regulamentou as atribuições dos Oficiais nos TRTs de todo o Brasil, “com base no que foi exposto pelas entidades representativas”, disse.
Após as falas, ficou encaminhado que na próxima reunião, marcada para 24 de setembro, a Federação e o sindicato do DF apresentarão dados técnicos sobre as propostas para a reestruturação da carreira. Além disso, sindicatos e associações como a Fenassojaf, poderão encaminhar sugestões, via e-mail, para serem também debatidas pelo subgrupo.
A Fenassojaf relembra que desde 2023, apresentou sugestões ao Fórum de Carreira do CNJ para atualização da especialidade dos Oficiais de Justiça, principalmente em relação à pesquisa e constrição informatizada de patrimônio, com o reconhecimento da atividade de Agente de Inteligência Processual em todas as fases do processo, nos termos do Ato nº 15 do CSJT.
Além disso, a Associação Nacional, em conjunto com a Assojaf-15, tem reforçado esse posicionamento nos encontros ocorridos com o coordenador do Fórum de Carreira, conselheiro Guilherme Feliciano.
“A discussão sobre atribuições foi feita de maneira ampla envolvendo não apenas as associações de base da Fenassojaf, mas também diretamente os Oficiais de Justiça representados pelos seus delegados no último Conojaf. Além disso, as mesmas definições foram consensuadas nos espaços da Fenajufe desde 2023 e também com os colegas Oficiais de Justiça estaduais. Iremos reencaminhar a nossa proposta para que a atualização das atribuições dos Oficiais de Justiça seja determinada nos mesmos moldes da justiça trabalhista para todos os demais ramos! Esperamos que sejamos ouvidos e atendidos”, finaliza a presidenta Mariana Liria.
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
A Assojaf/PAAP tem uma nova diretoria. Desde o dia 9 de agosto, a chapa “Integração”, única inscrita para o pleito, conduz os trabalhos à frente da associação.
Oficial da Justiça do Trabalho, o presidente Norberto Lavareda substitui o diretor da Fenassojaf Malone Cunha. A vice-presidenta é a conselheira fiscal da Associação Nacional e Oficiala aposentada da JF, Leila Eiró.
Segundo Norberto, o desafio é substituir Malone Cunha, “uma gestão com grandes eventos e muita competência. Mas a nossa missão é integrar a Justiça Federal com a Justiça do Trabalho, além de aumentar o quadro de associados. Para isso, contamos com a experiência da Leila Eiró, ex-presidente da Assojaf/PAAP, aposentada da Justiça Federal”.
O presidente eleito explica que “apesar de não ter concorrência, pois foi montada uma única chapa, elegemos alguns pontos básicos, como contamos com a luta da Fenassojaf no âmbito nacional, risco, PCS, e outras lutas no Congresso Nacional”.
“Nossa administração vai buscar a participação dos Oficiais de Justiça lotados fora da sede, buscar treinamentos que a categoria considerar necessário, intermediando com os Tribunais as melhores condições de trabalho e segurança e confraternização. Vamos fazer jus ao nome da Chapa: Integração”, finaliza Norberto.
A Fenassojaf parabeniza a gestão eleita da Assojaf/PAAP e reafirma o trabalho conjunto em benefício das bandeiras de luta de todos os Oficiais de Justiça Avaliadores Federais.
Na foto, o ex-presidente da Associação do Pará/Amapá e diretor da Associação Nacional Malone Cunha com o presidente eleito Norberto Lavareda e o presidente da Comissão Eleitoral, Renato Xerfan, no dia da eleição ocorrida na sede do Sindjuf-PAAP.
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
O Fórum Latino-Americano realizou, nesta sexta-feira (16), a primeira reunião sob o comando da nova diretoria da União Internacional de Oficiais de Justiça (UIHJ).
A Fenassojaf esteve no encontro virtual através do vice-presidente Neemias Ramos Freire e do diretor de Relações Internacionais, Malone Cunha. Além da Fenassojaf, o Brasil foi representado pelo presidente da Fesojus-BR, João Batista Fernandes e o tesoureiro da Federação, Luiz Arthur de Souza. Participaram, ainda, Oficiais de Justiça da Argentina, Chile e Paraguai, bem como o Conselheiro Especial da UIHJ, Luis Ortega, da Espanha.
Pontos específicos de cada país foram abordados no encontro desta sexta-feira como a situação dos receptores judiciais do Chile, que possuem uma defasagem nos ganhos mensais, uma vez que a tabela de honorários da profissão foi readequada naquele país sem que os receptores fossem ouvidos. “Importante destacar que os Oficiais de Justiça chilenos não são agentes públicos como no Brasil e na Argentina, mas sim, agentes privados e, por conta disso, as tabelas de honorários da carreira são previamente estabelecidas por lei”, explica o diretor Malone Cunha.
De acordo com a UHIJ, a última atualização dessa tabela havia ocorrido em 1998 e, após a mobilização dos trabalhadores pela atualização, a mesma ocorreu no último dia 2 de agosto de 2024, sem ouvir a categoria. “E agora essa questão foi trazida no Fórum para que, de alguma maneira, a UIHJ e as demais entidades latino-americanas possam dar um suporte aos colegas do Chile”, completa Malone.
Outra situação apresentada foi a crise judicial vivenciada pela Colômbia, onde, segundo a Associação Nacional dos Trabalhadores do Sistema Judicial Colombiano (ASONAL JUDICIAL), ocorre pela “displicência da cúpula das entidades públicas como a Procuradoria Geral, Conselho Superior da Justiça, Direção Executiva de Administração Judicial”, entre outras. Em um comunicado público divulgado pela ASONAL JUDICIAL, os dirigentes destacam a luta incansável por melhores condições de trabalho, salários e serviços oferecidos pelos servidores, por meio de uma solução efetiva das necessidades sentidas pelo sistema judicial colombiano.
1º Congresso de Oficiais de Justiça paraguaios
O Fórum Latino-Americano recebeu a representante dos Oficiais de Justiça do Paraguai que organiza a realização do 1º Congresso dos Oficiais daquele país, além de já efetuar o trabalho pela criação da primeira entidade nacional paraguaia que representará os Oficiais de Justiça, o qual a UIHJ aplicará as boas práticas na concretização dessa atuação.
Por fim, os participantes debateram eventos futuros como o 16º Congresso Nacional dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais (CONOJAF), promovido pela Fenassojaf e a AOJUS/DF em 2025, no Distrito Federal, além do CONOJUS, realizado pela Fesojus-BR.
Lançado em 2022, o UIHJ-FLA é um canal permanente de comunicação entre os representantes dos Oficiais de Justiça da América Latina com a União Internacional, entidade responsável pela organização dos encontros.
Atualmente, o coordenador do Fórum é o diretor da Fenassojaf Malone Cunha, também integrante da nova gestão da UIHJ.
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
A Fenassojaf, através do diretor Felipe Katayama, esteve, nesta quinta-feira (15), com o coordenador do Fórum Permanente de Carreira do CNJ, conselheiro Guilherme Feliciano.
Juiz do TRT da 15ª Região, Feliciano esteve na Universidade de Taubaté (Unitau), onde já foi professor, para palestra sobre “O acidente do trabalho e as suas consequências. A importância da atuação da Advocacia na prevenção ao acidente de trabalho”, durante a XLIV Semana Jurídica promovida pelo Departamento de Ciências Jurídicas da instituição.
Além do conselheiro, integraram o painel sobre o tema o juiz titular da Vara do Trabalho de Mogi Guaçu, Dr. João Batista Abreu, e a advogada Dra. Andrea Cristina Ferrari.
Ao final do evento, Felipe Katayama cumprimentou o conselheiro pela condução do Fórum Permanente no Conselho Nacional de Justiça e reafirmou a atuação da Fenassojaf pelo reconhecimento do Oficial de Justiça como Agente de Inteligência Processual, como ocorrido através do Ato nº 15/2024 do CSJT.
O diretor da Associação Nacional também lembrou que a Fenassojaf segue participativa, enquanto ouvinte, em todas as reuniões do Fórum e seus subgrupos, para que as pautas dos Oficiais de Justiça sejam devidamente abordadas durante os debates sobre a reestruturação da carreira.
“A conversa com o Dr. Guilherme é sempre produtiva. Ele que também já foi Oficial de Justiça e sabe das dificuldades e dos desafios que enfrentamos no dia a dia, tem se mostrado sensível aos nossos pleitos. A Fenassojaf segue buscando formas de realizá-los”, finaliza Felipe.
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
Atendendo ao pleito da Assojaf/GO, a Diretoria-Geral do TRT-18 autorizou a concessão de uma cota mensal no valor de R$ 100 a cada um dos 91 Oficiais de Justiça do Tribunal a partir de 1º de setembro a título de indenização pelos serviços de telefonia móvel utilizados pelos servidores no desempenho de suas funções. No ofício protocolizado em junho, a Associação requereu, originalmente, a ajuda de custo de R$ 225.
Ao responder o ofício da entidade, o Diretor-Geral e Ordenador de Despesas do TRT-18, Álvaro Celso Bonfim Resende, informou que a Secretaria de Orçamento e Finanças do Tribunal atestou não haver disponibilidade orçamentária para atender a demanda nem no atual exercício e nem no seguinte. Mas que, sensível ao pleito da Assojaf/GO, o Diretor deferiu o pagamento da cota mensal de R$ 100 para cada Oficial de Justiça.
"A conquista dessa indenização para os Oficiais de Justiça Avaliadores Federais do TRT-18 é um passo importante no reconhecimento do trabalho essencial que realizam diariamente. Embora nosso pedido inicial fosse de R$ 225, a concessão de uma cota mensal de R$ 100 já representa um avanço significativo em nossa luta por melhores condições de trabalho”, avalia o presidente da Assojaf/GO, Fúlvio de Freitas Barros.
“Agradecemos à Diretoria-Geral por sua sensibilidade quanto ao nosso pleito e também o apoio do Senhor Joelson Lisbôa, coordenador da Ceman do TRT-18 junto à Diretoria Administrativa do Tribunal. Continuaremos empenhados em buscar soluções que valorizem e apoiem nossos Associados. Nossa missão de promover a justiça e a paz social depende de um esforço contínuo, e este é apenas o começo de muitas outras conquistas que ainda estão por vir”, completa.
Fonte: Assojaf/GO
A Fenassojaf, através da presidenta Mariana Liria, acompanhou, na manhã desta terça-feira (13), a sessão ordinária da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal que analisaria o Projeto de Lei nº 429/2024.
A matéria trata sobre as regras para o pagamento de custas à Justiça Federal. O texto apresentado em forma de substitutivo pelo relator, senador Eduardo Gomes (PL/TO), atualiza a tabela de custas, ajustando a periodicidade de correção para cada um ano e meio por Resolução do Conselho da Justiça Federal; e exclui as despesas com recursos do fundo de custas dos limites de gastos da Lei Complementar nº 200/2023, bem como, atribui a fiscalização das custas ao juiz, presidente do tribunal e diretor de secretaria e define uma nomenclatura para os responsáveis pelo pagamento das custas e mantém aberto o rol de isentos.
Além disso, propõe custas diferenciadas para incentivar a resolução consensual, estabelece regras para intimação, pagamento, correção monetária, juros, multa, e inclusão de devedores em cadastros de inadimplentes e vincula o produto das custas ao custeio das atividades específicas da Justiça e delimita as competências para a arrecadação.
Durante a sessão desta terça-feira, Eduardo Gomes leu o parecer acatando a emenda nº 6, de autoria do senador Weverton, para a atualização anual da Indenização de Transporte com base em índice oficial, cujo percentual não será inferior ao IPCA apurado no período ou de outro índice que vier a substituí-lo.
Nas discussões, o senador Oriovisto Guimarães (Podemos/PR) destacou que o valor proposto de reajuste percentual das custas processuais tornará a justiça “proibitiva para muitos”, uma vez que o valor mínimo passará dos atuais R$ 10,00 para R$ 150,00. No mesmo sentido, o senador Jaques Wagner (PT/BA) enfatizou que o aumento sugerido no PL “é exorbitante”. Outros parlamentares também se manifestaram destacando a necessidade da atualização da tabela de custas, porém, enfatizando a importância de que o projeto seja melhor analisado e discutido.
Após a definição de acordo, o PL 429 foi retirado de pauta e deve voltar à análise da CAE em data a ser estabelecida.
Importante ressaltar que a Fenassojaf está atenta ao projeto de lei e trabalha pela atualização da Indenização de Transporte dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais conforme notícias veiculadas nesta segunda (12) e terça-feira (13) dos pedidos protocolados junto ao CSJT e CJF.
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
A Fenassojaf requereu ao Conselho da Justiça Federal (CJF) o reajuste da Indenização de Transporte para R$ 2.500,00, por equidade com o valor fixado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em julho de 2022.
A Associação Nacional, que representa Oficiais de Justiça Avaliadores Federais em 26 estados, argumenta que não há razão para a diferenciação entre o valor da IT da Justiça Federal e do STF.
Histórico da Indenização de Transporte
Na medida, demonstra-se o descompasso entre o valor inicial e o longo tempo que o CJF levou para reajustar a IT, partindo de R$ 1.344,97 em 2004 para, depois de 18 anos, chegar a R$ 2.075,88 em 2022.
Apesar dessas atualizações, não houve deliberação do CJF acerca da atualização do valor para os anos orçamentários de 2023 e 2024, permanecendo o mesmo valor de 2022.
A Fenassojaf destaca que, desde 1º de julho de 2022, o Supremo Tribunal Federal reajustou o valor da Indenização de Transporte para R$ 2.500,00, conforme decisão no processo administrativo 002009/2022. A associação argumenta que este precedente administrativo do STF pode ser aplicado ao oficialato da Justiça Federal, evitando disparidades em despesas de custeio, que são essencialmente indenizatórias e obedecem a critérios orçamentários distintos das despesas de pessoal.
Segundo a presidenta Mariana Liria, o requerimento de agora está focado na isonomia com o valor de R$ 2.500,00, que em breve pode ser reajustado.
O diretor jurídico Fábio Maia destaca que associação nacional também requereu a criação de grupo de trabalho no CJF destinado aos estudos orçamentários anuais sobre o valor da IT, com a participação da Fenassojaf. "Depois da vitória da Fenassojaf ocorrida em 2022, chegou a hora de solicitarmos nova recomposição da nossa IT. Decidimos, inicialmente, solicitar equiparação com os valores pagos pelo STF aos(às) seus(uas) Oficiais(las) de Justiça, até para não perdermos o prazo orçamentário. Gradativamente, se for o caso, vamos agregando ao processo os cálculos de atualização dos insumos que devem compor o valor. O importante, nesse momento, é demostrar a defasagem existente entre profissionais do mesmo poder, no intuito de equipará-los e estabelecer um único critério de indenização".
O advogado Rudi Cassel, da assessoria jurídica da entidade (Cassel Ruzzarin Advogados), observa que, juntamente com a Presidenta e o Diretor Jurídico, despachará a matéria em audiência com a presidência do CJF.
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo com o escritório Cassel Ruzzarin Santos Rodrigues Advogados