A diretoria da Fenassojaf vem a público esclarecer o que foi deliberado na reunião do Conselho de Representantes desta entidade nacional sobre a proposta de PCS defendida pela Federação Nacional dos Servidores do Judiciário Federal e MPU (Fenajufe).
Reafirmamos que o posicionamento da Fenassojaf foi decidido em conjunto com as nossas associações de base e em irrestrita defesa dos interesses dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais. Associação Nacional e Assojafs não apoiam a proposta apresentada pela Fenajufe em seu formato atual.
Mais uma vez, a Fenassojaf enfatiza seu compromisso de defesa das pautas e interesses dos Oficiais de Justiça, assim como a manutenção das atribuições do cargo e segurança no cumprimento dos mandados. Além disso, a Associação se posiciona pela recomposição das perdas inflacionárias e valorização do vencimento base, bem como a abrangência das medidas aos aposentados.
Diretoria da Fenassojaf
Conforme deliberação ocorrida no dia 7 de maio em reunião presencial ocorrida no Rio de Janeiro (RJ), o Conselho de Representantes da Fenassojaf se reuniu nesta segunda-feira (20), para a análise e debate sobre a proposta de PCS aprovada na Plenária da Fenajufe de Belém e defendida pela Federação Nacional para a reestruturação de cargos e salários dos servidores do Judiciário Federal.
No início, a presidente da Assojaf/RS Fabiana Cherubini repassou informações atualizadas sobre a situação no Rio Grande do Sul, após a catástrofe meteorológica que atingiu o estado, deixando mais de 400 municípios debaixo d’água.
Último balanço divulgado pela Defesa Civil, no sábado (18), contabiliza 155 mortes e mais de 77 mil pessoas desabrigadas. O número de desaparecidos é de 94.
Segundo Fabiana, os tribunais seguem com prazos suspensos até 31 de maio. De acordo com ela, além da campanha para arrecadar recursos financeiros em ajuda aos Oficiais de Justiça atingidos pelas chuvas, a Assojaf/RS tem atuado na reconstrução dos locais afetados e na efetiva ajuda àqueles colegas que perderam tudo.
A presidenta da Fenassojaf Mariana Liria, assim como todos os representantes das associações filiadas, manifestou apoio e se colocaram à disposição para atuar em prol do Rio Grande do Sul neste momento de união.
Na sequência, Liria repassou informes da diretoria da Associação Nacional sobre a agenda em Brasília nas próximas semanas e durante todo o mês de junho, em atuação e acompanhamento dos projetos de interesse dos Oficiais no Congresso Nacional, entre eles, o PL 4015/23 que reconhece o risco da atividade no cumprimento dos mandados.
A dirigente reafirmou a convocatória para que as Assojafs enviem representantes às terças, quartas e quintas-feiras do mês de junho para intensificar os trabalhos junto aos deputados em Brasília.
Carreira
A pauta principal da reunião desta quarta-feira foi a análise da proposta de PCS apresentada e defendida pela Fenajufe. Os dirigentes das Assojafs debateram os termos divulgados pela entidade e referendaram que a Federação Nacional é a representante legítima dos servidores do Judiciário Federal brasileiro.
Os participantes também tiraram encaminhamentos que serão apresentados pela Fenassojaf durante a XXIV Plenária Nacional que acontece a partir de quinta-feira (23) em Natal/RN.
Oficiais de Justiça integram as delegações dos sindicatos de base da Fenajufe e participarão dos debates marcados para até o domingo (26). Além disso, a Fenassojaf estará na mesa de abertura da Plenária, nesta quinta-feira.
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou, na tarde desta quinta-feira (16), uma pesquisa sobre a utilização da Inteligência Artificial Generativa (IAG) na Justiça brasileira. O 1º Diagnóstico sobre uso de IAG no Poder Judiciário, elaborado pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ/CNJ), deverá auxiliar nas decisões pela Administração Judiciária sobre o tema. O lançamento ocorreu na 1ª Reunião Preparatória do 18º Encontro Nacional do Poder Judiciário, em Brasília.
O formulário do diagnóstico foi desenvolvido em parceria com o Prof. Juliano Maranhão, que integra do Grupo de Trabalho (GT) sobre inteligência artificial no Poder Judiciário. As perguntas foram encaminhadas para os e-mails dos membros e servidores da Justiça brasileira na manhã desta quinta-feira.
O instrumento procura entender melhor as experiências, opiniões e sugestões dos integrantes do Judiciário sobre os recursos oferecidos pela IAG. A pesquisa poderá ser respondida até o dia 15 de junho.
O presidente da Comissão de Tecnologia da Informação e Inovação do CNJ, conselheiro Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho, destacou na abertura do painel ‘Tecnologia e inteligência artificial: a necessária cooperação dos tribunais’, que as inovações tecnológicas como as promovidas pelas Inteligências Artificiais Generativas (IAGs) não podem escapar aos olhos do CNJ. “O Conselho Nacional de Justiça busca continuamente alcançar a eficiência e propiciar um ambiente adequado para a prestação judiciária de qualidade e com celeridade à população”, afirmou.
Ainda segundo o conselheiro, investir em inteligência artificial no Judiciário trará uma série de benefícios. “Desde atividades elementares como a transcrição de depoimentos em audiências, até ações mais robustas como a pesquisa de jurisprudência, a proposição de sugestões ao magistrado e até a redação de minutas”, exemplificou. “No entanto, é importante deixar claro que nós não pretendemos deixar nas mãos das IAGs a decisão concreta dos casos. O nosso interesse não é ver os casos sendo julgados por robôs. A ideia é oferecer subsídios tecnológicos ao juiz, já que as inteligências artificiais têm a capacidade de captar e entregar de forma rápida as principais questões em determinado caso”, comentou.
Grupo de Trabalho sobre IA
Em novembro do ano passado, o CNJ instituiu, por meio da Portaria n. 338/2023, o Grupo de Trabalho sobre inteligência artificial no Poder Judiciário. Sob a coordenação do conselheiro Bandeira de Mello, o GT tem o objetivo de realizar estudos e avaliar a necessidade de criar uma proposta de regulamentação do uso da IAG.
Bandeira de Mello, que coordena ainda o Comitê Gestor de Proteção de Dados (CGPD/CNJ), esclareceu que a pesquisa é conduzida de forma ética e com especial atenção à privacidade dos participantes. Os dados fornecidos em resposta ao formulário são anônimos e sigilosos. “Os resultados da pesquisa serão abordados de modo agregado e sem qualquer possibilidade de individualização das informações objeto da pesquisa”, explicou o conselheiro.
O preenchimento do formulário leva pouco mais de cinco minutos para ser totalmente respondido. Ao encerrar o lançamento da pesquisa, o conselheiro lembrou que a colaboração de todos será fundamental para o aperfeiçoamento da regulação e para o aprimoramento dos serviços prestados pelo Poder Judiciário.
A utilização da Inteligência Artificial pelo Judiciário foi tema debatido durante o 25º Congresso Internacional dos Oficiais de Justiça, ocorrido na última semana no Fairmont Copacabana Hotel, no Rio de Janeiro (RJ). Na oportunidade, os participantes reafirmaram a evolução do trabalho desempenhado e a utilização dos meios tecnológicos na execução. Entretanto, enfatizaram que o pensamento humano jamais será substituído pela máquina.
A Fenassojaf está atenta às mudanças ocorridas no Judiciário Federal e trabalha pelo reconhecimento, assim como já ocorrido no Conselho Superior da Justiça do Trabalho, do Oficial de Justiça como um Agente de Inteligência Processual.
Fonte: CNJ, editado por Caroline P. ColomboFoto ilustrativa
Com o conhecimento de que vários Oficiais de Justiça foram diretamente afetados pela catástrofe que abalou o estado do Rio Grande do Sul, com perdas materiais de grandes proporções ainda imensuráveis, mas principalmente pelo efeito na saúde emocional que estão suportando, muitos com responsabilidades que englobam seus familiares em condição de vulnerabilidade, a Assojaf-RS conclama todo o segmento a se solidarizar de forma prática com esses colegas que precisam de todo apoio possível.
A campanha consiste, por um lado, no levantamento de informações a respeito dos colegas que foram atingidos pelas inundações e suas reais necessidades, para que a Associação possa gerir os recursos da forma mais efetiva possível. Nesse sentido, é fundamental que informações sobre os Oficiais de Justiça que se enquadrem nessa situação para contato e acolhimento das necessidades.
Paralelamente, a Assojaf/RS disponibiliza desde já uma conta específica no SICOOB (Chave PIX Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.) para arrecadação de doações de qualquer valor para suportar a finalidade da campanha.
“Ao final, desejamos ser um canal sinérgico de contribuição em solidariedade efetiva que consiga mitigar o drama que os pares estão passando, fazendo com que a nossa associação cumpra seu papel de unidade e proteção à integridade e aos interesses dos oficiais de justiça federais no RS, mostrando mais uma vez a importância e a relevância do trabalho associativo para o fortalecimento do nosso segmento”, afirma a diretoria da Associação.
A Assojaf tem conhecimento de que muitos colegas estão mobilizados, engajados em campanhas, arrecadação de donativos, trabalho voluntário. O Brasil inteiro está auxiliando: as Assojafs, a Fenassojaf e os colegas Oficiais de Justiça de todo o país estão contribuindo!
A Fenassojaf se junta à Assojaf-RS nesta campanha específica de solidariedade aos Oficiais de Justiça do Rio Grande do Sul! Mais adiante, quando as águas baixarem, será o momento de arregaçarmos as mangas, limpar e reconstruir casas e vidas de toda a população daquele estado. Ajude!
Fonte: Assojaf/RS, editado por Caroline P. Colombo
A Comissão Nacional de Efetividade da Execução Trabalhista (CNEET) promoveu, nesta terça-feira (14), a 2ª edição do Seminário Caminhos para a Efetividade da Execução Trabalhista”. O evento, promovido em parceria com a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (ENAMAT), contou com a participação de magistrados (as) e servidores (as) de todo o país.
Função social
O ministro Lelio Bentes Corrêa, presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), ressaltou, na abertura do evento, que garantir a efetividade da execução trabalhista é um dos grandes desafios para a Justiça do Trabalho.
“Este instrumento tem por escopo dar efetividade ao Direito do Trabalho, promovendo justiça social e cidadania”, afirmou. “Para tanto, é preciso considerar o princípio da função social da satisfação do crédito trabalhista, uma vez que a maior parte das ações ajuizadas trata de verbas rescisórias, ou seja, os direitos mais básicos”, concluiu.
Efetividade
Segundo o ministro do TST e coordenador da CNEET, Cláudio Mascarenhas Brandão, ao longo dos 14 anos de realização da Semana Nacional da Execução Trabalhista, já foram movimentados mais de R$ 17 bilhões, o que reforça a atuação de uma justiça mais efetiva. “Nosso propósito é tornar a justiça trabalhista cada vez mais próxima da sociedade e isso se concretiza quando ela se revela mais efetiva”, disse. “Nosso objetivo primordial é atingir o ser humano com a propositura de iniciativas que se voltem para o aprimoramento constante da execução trabalhista”, completou.
Capacitação
O diretor da Enamat, ministro Mauricio Godinho Delgado, ressaltou a importância da constante capacitação de magistradas e magistrados , um dos pilares constantes da atuação da escola. “ Este evento é mais uma grande contribuição para o aperfeiçoamento da nossa prestação jurisdicional”.
Oficinas
O seminário teve como público-alvo magistradas, magistrados, servidoras e servidores que atuam diretamente na fase de execução. Os presentes participaram de duas oficinas de trabalho.
O advogado Marcelo Sacramone abordou os procedimentos e reflexos da recuperação judicial e falência e o juiz do trabalho do TRT da 23ª Região (MT), André Araújo Molina, tratou sobre a execução individual de sentença coletiva e seus reflexos no processo do Trabalho.
Fonte/foto: CSJT
Em continuidade à atuação para procedimentos de segurança aos Oficiais de Justiça, a Fenassojaf e a Fesojus-BR se reuniram virtualmente, na tarde desta terça-feira (14), com a Diretora de Ensino e Pesquisa do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Dra. Michele Gonçalves dos Ramos, e com a Coordenadora de Estudo e Pesquisas em Segurança Pública, Carolina Valladares Taboada, ambos ligados à Secretaria de Segurança Pública.
Esse foi o terceiro encontro das entidades com setores do Ministério da Justiça.
Relembre em:
- Representações se reúnem com a Coordenadora Geral de Articulação de Políticas Públicas do Ministério da Justiça
- Em audiência no Ministério da Justiça, entidades nacionais defendem pautas dos Oficiais de Justiça
Nesta terça, a Fenassojaf foi representada pela presidenta Mariana Liria e pelo vice-presidente Neemias Ramos Freire, enquanto a Fesojus-BR foi representada pelo presidente João Batista Fernandes e pelo diretor financeiro Luiz Arthur de Souza.
A concessão do porte de arma para os Oficiais foi o ponto central da pauta do encontro. Mais uma vez, as entidades nacionais enfatizaram a atuação pela garantia de procedimentos que concedam segurança aos Oficiais de Justiça de todo o Brasil e informaram sobre os avanços obtidos no PL 4015/2023, que reconhece o risco da atividade.
A Fenassojaf lembrou a aprovação, ocorrida na semana passada, pelo Plenário do Senado, fazendo com que o projeto retornasse à Câmara dos Deputados para nova análise.
Após as ponderações apresentadas pelos dirigentes, as entidades representativas irão encaminhar o PL 4015 para conhecimento dos setores de Estudo e Pesquisas do MJSP, além de decisões proferidas a favor da concessão do porte de arma para o segmento.
Uma nova reunião será agendada para a primeira semana de junho para que o assunto seja retomado com o Ministério da Justiça.
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
Questões contemporâneas do Direito Falimentar e recuperacional de empresas é o tema do seminário que será realizado nesta quarta-feira (15), no Tribunal Superior do Trabalho. O evento é destinado a magistratura, membros do Ministério Público, servidores e servidoras públicas, advocacia, estudantes e demais interessados ou interessadas.
Com transmissão ao vivo pelo canal do TST no YouTube, o seminário poderá ser acompanhado virtual ou presencialmente, no auditório Ministro Arnaldo Lopes Süssekind, no edifício-sede do TST, em Brasília. As vagas presenciais são limitadas.
Marque na agenda e inscreva-se.
Debates
Entre os temas a serem debatidos estão:
O instituto do IDPJ e sua utilização para a execução dos coobrigados, do recuperando e falido;
Penhoras antecedentes e supervenientes no Processo do Trabalho;
Perspectivas do banco de falências e interação CNJ/TST;
A cooperação judicial e sua aplicação na recuperação judicial e falências;
A recuperação judicial e o instituto da fraude à execução; e
Desafios da recuperação extrajudicial.
Confira a programção completa.
Efetividade da Execução Trabalhista
Nesta terça (14), o TST também vai sediar 2ª edição do Seminário Caminhos para a Efetividade da Execução Trabalhista . As inscrições também estão abertas e a participação presencial tem vagas limitadas. Quem não puder vir presencialmente, poderá acompanhar o evento pelo canal do TST no YouTube.
Fonte: CSJT, editado por Caroline P. Colombo
A Fenassojaf e a UIHJ encerraram, nesta sexta-feira (10), o 25º Congresso Internacional dos Oficiais de Justiça. Ao longo dos últimos quatro dias, Oficiais e Agentes de Execução de 53 países debateram temas comuns do segmento, com ênfase para o Oficial de Justiça como Agente de Confiança.
Na cerimônia de encerramento, o presidente reeleito da União Internacional, Marc Schmitz, enfatizou o início de um novo ciclo para a entidade, sendo que o evento ocorrido no Rio de Janeiro “realmente demonstrou o Oficial de Justiça como um Agente de Confiança”.
Marc relembrou os debates e painéis ocorridos na grade científica do evento e chamou a atenção para as inovações e transformações que os recursos tecnológicos trouxeram para a execução de mandados. De acordo com ele, “as tecnologias podem se tornar essenciais, mas nunca nos substituir”.
O presidente da UIHJ ainda chamou a atenção dos presentes para o papel social e a valorização da característica do servidor como ser-humano para garantir a profissão no futuro. Para Schmitz, o Oficial de Justiça e Agente de Execução devem focar na defesa ao Estado de Direito, na proteção de direitos e em saber lidar com as situações que envolvem o dia a dia da profissão com empatia e profissionalismo. “São elementos essenciais para o bom funcionamento da justiça”, apontou.
O dirigente agradeceu o empenho da Fenassojaf para a realização de um evento tão relevante para a categoria e nomeou todos os envolvidos, entre eles, a presidenta Mariana Liria e o diretor Malone Cunha; o ministro Márcio França e demais autoridades que estiveram na solenidade de abertura, além do ministro Luís Roberto Barroso, patrono do 25º Congresso Internacional, e o deputado federal Ricardo Silva que, de acordo com ele, “nos ajudou para que obtivéssemos todos os vistos necessários aos nossos colegas africanos”.
Marc Schmitz encorajou cada Oficial presente a contribuir com a mudança da imagem negativa da profissão, enfatizando a importância no Judiciário. “A UIHJ é uma família, onde com a nossa união demonstraremos a nossa força. A preservação do cargo requer unidade”, ponderou.
O presidente disse ser inegável que as tecnologias vieram para mudar a profissão do Oficial de Justiça. No entanto, o trabalho de todas as representações mundiais preserva a posição desses servidores no Judiciário.
“À medida que vamos para frente, a nossa união irá demonstrar a força da UIHJ. Ainda que tendo nomenclaturas diferentes, nós temos a mesma profissão. Os Oficiais de Justiça constituem um dos três pilares essenciais da Justiça”, disse.
Sobre o tema central do 25º Congresso Internacional do Brasil, Marc afirmou que a confiança na Justiça deve ser um elemento essencial e que os Oficiais de Justiça precisam exigir valorização para merecerem esse reconhecimento. “Estamos todos sob a égide da nossa união porque a nossa união é a nossa força”, finalizou.
HOMENAGENS
Ao final do 25º Congresso Internacional de Oficiais de Justiça, a UIHJ prestou homenagem à uma das fundadoras da Fenassojaf, Vera Lúcia Pinheiro, por ser “a responsável por estarmos aqui hoje”, disse Marc Schmitz.
Ele lembrou que, a partir do contato feito por Vera no início da criação da Associação Nacional foi o pontapé inicial para as relações internacionais entre Fenassojaf e UIHJ.
Vera Pinheiro recebeu a medalha de ouro da União Internacional como homenagem pela dedicação nas RIs firmadas atualmente.
A presidenta Mariana Liria também foi homenageada pela entidade e recebeu o troféu de prata da UIHJ em reconhecimento ao empenho e trabalho na organização e realização do Congresso Internacional no Rio de Janeiro.
Em sua fala, Mariana agradeceu e destacou a atuação incansável da diretoria da Fenassojaf e dos integrantes da comissão organizadora para que o evento obtivesse o sucesso esperado.
“Pode ter certeza que aprendemos muito com essa grande experiência e agradecemos a confiança e presença de todos. Aproveitem o Rio de Janeiro!”, finalizou.
Do Rio de Janeiro, Caroline P. Colombo
O diretor da Fenassojaf, Malone Cunha, foi reeleito, nesta sexta-feira (10), para a nova gestão da União Internacional dos Oficiais de Justiça.
A eleição aconteceu durante Assembleia Geral da UIHJ ocorrida durante a realização do 25º Congresso Internacional no Rio de Janeiro.
Antes disso, a UIHJ promoveu o encontro do Conselho Permanente, onde foi apresentado um relatório sobre a realização do evento no Brasil, bem como, feita uma homenagem com um minuto de silêncio a dois Oficiais de Justiça falecidos recentemente, entre eles, o ex-bastonário de Portugal, José Carlos Resende.
Durante a apresentação de Malone durante a Assembleia, a presidenta da Fenassojaf Mariana Liria lembrou que o diretor é o primeiro membro brasileiro a compor o quadro de dirigentes da União Internacional, o que traz grande orgulho para todos os Oficiais de Justiça do país.
Com 122 votos de um total de 123 representantes das entidades com direito a voto, Malone Cunha foi reeleito para o cargo e seguirá o trabalho junto à entidade internacional, levando as demandas de todos os Oficiais do Brasil e atuando pela América Latina junto à UIHJ.
ENTIDADES NACIONAIS DOS OFICIAIS ESTADUAIS SE SOMAM À UNIÃO INTERNACIONAL
Ainda durante a Assembleia Geral ocorrida na manhã desta sexta-feira (10), os integrantes do Conselho Permanente ratificaram a inclusão da Federação Nacional dos Oficiais de Justiça do Brasil (Fesojus-BR) como membro da União Internacional.
Além disso, a Afojebra também foi aceita como entidade-membro, fortalecendo a atuação brasileira e latino-americana junto à entidade internacional.
A partir deste 10 de maio de 2024, além da Fenassojaf, a UIHJ conta com outras duas entidades brasileiras em sua composição, garantindo maior representação do Brasil junto aos Oficiais e Agentes de Execução de todo o mundo.
África e Colômbia também foram aceitas e receberam as boas-vindas do presidente Marc Schmitz.
Assim como o Congresso Nacional dos Oficiais de Justiça (CONOJAF) promovido pela Fenassojaf, a UIHJ ainda elegeu a próxima cidade sede do 26º Congresso Internacional, que ocorrerá em 2027. Portugal foi o único candidato e a cidade de Lisboa foi aprovada para a realização do evento.
Do Rio de Janeiro, Caroline P. Colombo
A aprovação do PL 4015/2023 pelo Plenário do Senado Federal, com a inclusão dos Oficiais de Justiça entre as categorias reconhecidas como atividade de risco, foi enaltecida e compartilhada, nesta quinta-feira (09), com os mais de 600 participantes do 25º Congresso Internacional da UIHJ no Rio de Janeiro.
No final deste segundo dia de evento, a presidenta Mariana Liria e os presidentes da Afojebra, Mário Medeiros Neto, e da Fesojus-BR, João Batista Fernandes, subiram ao púlpito para compartilhar essa importante notícia com os Oficiais de Justiça e Agentes de Execução dos 53 países presentes o Fairmont Copacabana Hotel.
A presidenta Mariana Liria destacou a luta das entidades nacionais representativas dos Oficiais brasileiros para que o Congresso Nacional aprove esse reconhecimento, garantindo melhores condições de trabalho, treinamento e segurança no cumprimento dos mandados.
“Tem mais de 20 anos que nós buscamos por esse reconhecimento e, mais recentemente, nós temos concentrado nossos esforços no Congresso Nacional... é com a imensa alegria que, depois de todo esse trabalho junto aos Oficiais de Justiça federais e estaduais, conseguimos a aprovação do relatório desse projeto de lei no Plenário do Senado Federal brasileiro”, enalteceu.
Do Rio de Janeiro, Caroline P. Colombo
A imagem de confiança e o uso dos meios tecnológicos para o trabalho do Oficial de Justiça em todo o mundo foram a linha de debate desta quinta-feira (09), segundo dia de 25º Congresso Internacional no Rio de Janeiro.
Pela manhã, o foco foi o acréscimo de atividades imposto aos Oficiais para que se tornem verdadeiros Agentes de Confiança, com ênfase na utilização dos recursos tecnológicos para o cumprimento de mandados.
A Oficiala brasileira Vanessa de Marchi apontou a utilização da tecnologia e Inteligência Artificial como indicativos de perda de postos de trabalho, sendo uma realidade irrefutável.
A painelista destacou que o Judiciário brasileiro possui 111 projetos de IA em andamento ou já instalados. Ela também elencou todos os meios remotos usados pela Justiça como o cumprimento de mandados por aplicativos e e-mail, balcão virtual, audiência remota, Núcleo de Justiça 4.0. “São poucos Oficiais trabalhando como verdadeiros Agentes de Inteligência Processual”, ressaltou.
O Brasil ainda se fez presente nas mesas redondas sobre a cooperação internacional como pilar necessário da confiança e a multidisciplinaridade no centro da modernização, através das Oficialas Vanessa Régis e Flávia Pires.
Depois do intervalo do almoço, os participantes do Congresso tiveram conhecimento sobre a experiência da digitalização em outros países e a nova oportunidade proporcionada por esse recurso aos Oficiais de Justiça.
No último painel do dia, o diretor da Fenassojaf e da União Internacional, Malone Cunha, chamou a atenção dos presentes para a ameaça da desjudicialização da execução que cerca o segmento no país.
O brasileiro falou sobre a necessidade da alteração na tradução para o português do “terceiro de confiança” para “agente de confiança”, uma vez que os Oficiais de Justiça do Brasil, ao contrário da maior parte do mundo, é um servidor público, devidamente concursado para o cargo.
“No Brasil, a forma de se referenciar ao Oficial de Justiça tem sido como Agente. Agente de Inteligência, Agente de Confiança. Mas não só [foi necessário] uma modificação no tema a ser traduzido, mas uma modificação na forma de se enxergar essa confiança, de acordo com a realidade brasileira”, disse.
Malone Cunha ainda destacou que em território brasileiro, o Oficial de Justiça é visto como Agente de Confiança “muito mais das partes envolvidas, mas também pela sociedade como um todo”.
O diretor chamou a atenção para a ameaça da desjudicialização da execução que cerca os Oficiais brasileiros. De acordo com ele, “a execução judicial no Brasil virou um objeto de cobiça de outras profissões e, dentro dessa realidade, nós temos visto que, por exemplo, a nossa maior ameaça vem dos cartórios, dos notários e dos tabeliães de protesto, que desejam trazer para si o exercício da função das ordens judiciais”.
Para o Oficial de Justiça, a execução que garanta a confiança de todas as partes e da sociedade só faz sentido “se for através de um Oficial de Justiça”, finalizou.
O 25º Congresso Internacional dos Oficiais de Justiça segue até as 13 horas desta sexta-feira (10), no Fairmont Copacabana Hotel.
Do Rio de Janeiro, Caroline P. Colombo
Os mais de 600 Oficiais de Justiça e Agentes de Execução que participam do 25º Congresso Internacional no Rio de Janeiro (RJ) prestigiaram, neste primeiro dia de evento, uma programação de explanações científicas sobre a profissão do Oficial de Justiça no Brasil e no mundo, bem como a necessária (r)evolução da formação inicial e contínua desses servidores.
Além da cerimônia de abertura, a Fenassojaf integrou painel sobre o Status e funcionamento da profissão de Oficial de Justiça no Brasil. Na oportunidade, o vice-presidente Neemias Ramos Freire apresentou a estrutura do Judiciário Federal brasileiro, bem como a forma de ingresso e atuação no cumprimento de mandados.
De acordo com ele, existe um gargalo na execução do Judiciário Federal, onde o governo tenta reduzir com ações administrativas. O vice-presidente também apresentou o quadro de produtividade no Judiciário.
Junto com Neemias Freire, o Oficial de Justiça Edivaldo Lima trouxe informações sobre o dia a dia da execução na Justiça Estadual brasileira.
(R)evolução da formação dos Oficiais
O Brasil também esteve presente na mesa redonda que debateu a (r)evolução da formação inicial e contínua dos Oficiais de Justiça pelo mundo.
A participação foi através do juiz federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro (JFRJ), Osair Victor. Durante a explanação, o magistrado destacou o respeito e a importância dos Oficiais de Justiça para o Judiciário, como comunicadores da Justiça. “O Oficial é a imagem da Justiça nas ruas. Por isso um aperfeiçoamento inicial e contínuo é essencial”, frisou.
O primeiro dia de Congresso Internacional foi encerrado com o debate e uma dinâmica referente ao tema central do evento: o Oficial de Justiça como Agentes de Confiança.
Ainda nesta quarta-feira, todos os participantes desfrutam de uma “Noite de Boas-Vindas” oferecida pela União Internacional. A confraternização acontece no espaço Rio Scenarium.
Do Rio de Janeiro, Caroline P. Colombo
Os senadores aprovaram, com unanimidade, o parecer apresentado pelo senador Weverton (PDT/MA) ao Projeto de Lei nº 4015/2023, que reconhece o risco da atividade exercida por magistrados e algumas categorias do Judiciário e Ministério Público da União.
Entre os segmentos considerados de risco permanente estão os Oficiais de Justiça.
A aprovação ocorreu na forma do substitutivo referendado da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), com duas emendas de relator. Segundo a assessoria legislativa da Fenassojaf, o parecer ainda prevê que o mero reconhecimento do risco permanente não confere, por si só, direito a qualquer vantagem pecuniária, cuja instituição dependerá de lei.
Durante a apresentação do novo parecer, o senador Weverton destacou a relevância da matéria e agradeceu às entidades da magistratura e dos Oficiais de Justiça que “ajudaram a construir esse texto”.
Após as manifestações em plenário sobre a importância do projeto para a devida segurança de todos os segmentos listados no texto, o PL 4015 foi aprovado pelos senadores.
A Fenassojaf está no Rio de Janeiro para a realização do 25º Congresso Internacional dos Oficiais de Justiça, mas, mesmo remotamente, acompanhou a votação e aprovação no Senado. Para a presidenta Mariana Liria, “é com muita emoção que recebemos essa notícia: desde agosto de 2023 estamos acompanhando de perto, passo a passo, e articulando pela aprovação desse projeto que será um divisor de águas na nossa história! Esse é mais um passo gigante rumo à nossa vitória final, que certamente virá em breve com a aprovação na Câmara, e que será comemorado aqui no nosso Congresso Internacional com os colegas de todo o Brasil e do mundo!”, ressalta.
A partir da aprovação desta quarta-feira, o texto retorna para a Câmara dos Deputados para nova apreciação.
da Fenassojaf, Caroline P. ColomboFoto da reunião ocorrida entre o relator, a Fenassojaf e entidades da magistratura em defesa do PL 4015.
A Fenassojaf e a UIHJ deram início, na manhã desta quarta-feira (08), ao 25º Congresso Internacional dos Oficiais de Justiça. O maior evento mundial do segmento reúne mais de 50 países no Fairmont Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ).
Na abertura, o presidente da União Internacional Marc Schmitz chamou a atenção para o tema do Congresso “Oficial de Justiça: Agente de Confiança” destacando que os Oficiais de Justiça operam de forma independente das partes envolvidas nos processos judiciais, “o que evita conflito de interesses”, disse.
Schmitz afirmou que o Oficial é o único profissional que possui padrões éticos e técnicos que o colocam como agentes de confiança essenciais para a Justiça.
“A confiança deve ser recíproca, sendo que o Estado necessita garantir a segurança desses profissionais, por meio do devido apoio. Sem medo de influências externas. Os Agentes de Confiança são elementos essenciais para o Estado de Direito”, finalizou.
Em seguida, a presidenta da Fenassojaf Mariana Liria enfatizou a responsabilidade da Associação Nacional na realização do Congresso Internacional. A dirigente agradeceu a presença de todas e todos e destacou que a maior atuação das entidades representativas brasileiras, neste momento, é o reconhecimento do risco da atividade através do PL 4015/2023.
Mariana também destacou o trabalho conjunto das entidades nacionais – Afojebra, Fenassojaf e Fesojus/BR, em prol das demandas dos Oficiais de Justiça federais e estaduais de todo o país.
Por fim, deu as boas-vindas aos participantes brasileiros e estrangeiros, desejando sucesso nos debates científicos e institucionais que ocorrerão ao longo dos próximos três dias. “O Rio de Janeiro recebe todos vocês de braços abertos”, encerrou.
Além dos presidentes das entidades organizadoras, a mesa de abertura foi composta pelo Procurador Geral do Rio de Janeiro, Daniel Bucar, que falou sobre a troca de experiências possibilitada em congressos, “com o objetivo de uma Justiça mais justa e acessível para todos”. Bucar reafirmou a parceria da Procuradoria do Rio de Janeiro com o sistema judiciário, “e os Oficiais de Justiça são braço direito para isso”.
O Desembargador Ricardo Cardoso, presidente do Tribunal do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) destacou a satisfação em comparecer no primeiro evento internacional realizado pela UIHJ em terras latino-americanas.
Dr. Ricardo lembrou que cada país têm características próprias para a função de Oficial de Justiça e, “no Brasil, o Oficial de Justiça possui um papel de extrema relevância, sendo o longa manus do magistrado. É ele quem executa as ordens judiciais, quem vai dar efetividade às decisões quando não cumpridas, ele quem dá o chamamento ao processo judicial”.
O presidente do TJRJ também falou sobre a transformação da carreira, que tem que se adaptar ao mundo moderno, ao mundo digital, à nova fase que estamos vivendo mundialmente. Esperança sobre a elaboração de um documento para inovação para uma Justiça célere e eficiente, com respostas rápidas para a sociedade.
O último a falar foi o ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, que justificou a ausência de outras autoridades governamentais diante do estado de calamidade pública que assola o estado do Rio Grande do Sul.
Ex-Oficial de Justiça do TJSP, França lembrou da sua atuação como servidor nas ruas e explicou que a função foi essencial para a vitória obtida na vida política. Márcio França enalteceu a importância da atualização sobre o cargo, além da necessidade de qualificação para o Oficial de Justiça no cumprimento de mandados nas ruas.
Do Rio de Janeiro, Caroline P. Colombo
A diretoria e o Conselho de Representantes da Fenassojaf se reuniram, nesta terça-feira (07), no Rio de Janeiro (RJ), para um debate sobre os principais temas e a atuação pelos Oficiais de Justiça.
De manhã, a diretoria se encontrou na sala Flamengo do Fourmont Copacabana Hotel, na segunda reunião presencial desde que o grupo tomou posse, em setembro do ano passado.
À tarde, o Conselho de Representantes da Fenassojaf compareceu ao local para tratar das demandas do segmento. Durante o repasse de informes, o diretor jurídico Fabio da Maia relembrou a atuação pela conquista do reconhecimento da VPNI e GAE, bem como do trabalho da assessoria jurídico junto aos tribunais que ainda não implementaram a decisão do Tribunal de Contas da União.
O diretor também esclareceu sobre as expectativas em relação ao pedido de pagamento retroativo do crédito. Segundo Fabio, a Fenassojaf já se reuniu com as Administrações do TRF-5 e TRF-2 para que os Desembargadores façam tratativas o convencimento dos conselheiros do CJF para a aprovação do pedido protolocado pela Associação Nacional.
Sobre as projeções de atuação, o diretor jurídico enfatizou o trabalho a ser desempenhado pela Associação, entre eles, uma nova recomposição da Indenização de Transporte, a partir de uma nova forma de cálculo, e de estratégias para a conquista de um novo reajuste.
Em seguida, o diretor de Relações Internacionais, Malone Cunha, trouxe detalhes sobre a organização do 25º Congresso Internacional da UIHJ, que terá início nesta quarta-feira (08). Malone destacou as presenças confirmadas do ministro Márcio França, do deputado Ricardo Silva e de outras autoridades, para a abertura do evento marcada para às 9:45h.
O diretor da Aojustra e coordenador da Fenajufe, Thiago Duarte Gonçalves, apresentou a proposta da Federação Nacional para o novo Plano de Cargos e Salários (PCS) dos servidores do Judiciário Federal, elencando os principais pontos que envolvem os Oficiais de Justiça. Sobre este item, a diretoria sugeriu e foi aprovada a realização de uma reunião remota no dia 20 de maio para debate específico sobre a proposta de PCS da entidade.
O reconhecimento do risco da atividade e as demais pautas que tramitam no Congresso Nacional também foram listados no encontro desta terça-feira.
A extinção do cargo ocorrida no TJAM, além das ameaças que envolvem o segmento em todo o Brasil foi o último e mais debatido item da pauta. Na oportunidade, os dirigentes das associações nos estados apontaram a necessidade de maior mobilização para a recomposição do quadro nos tribunais, e a luta contra medidas como a ocorrida no Tribunal do Estado do Amazonas.
Após as falas dos participantes, a reunião foi encerrada com a relação dos encaminhamentos que serão utilizados como trilha para a atuação da Fenassojaf e das Assojafs em prol das atribuições e contra a extinção dos Oficiais de Justiça.
Do Rio de Janeiro, Caroline P. Colombo
O Plenário do Senado Federal pode analisar, nesta terça-feira (07), o Projeto de Lei nº 4015/2023, que reconhece a função do Oficial de Justiça como atividade de risco.
Na última semana, diante da apresentação de uma emenda, a matéria saiu de pauta para a inclusão no relatório pelo senador Weverton (PDT/MA), indicado para proferir o parecer também em plenário.
A sessão desta terça-feira acontece a partir das 14 horas.
A diretoria da Fenassojaf está reunida no Rio de Janeiro para o 25º Congresso Internacional, mas estará atenta e acompanhará virtualmente a reunião.
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
A Fenassojaf se junta à Assojaf/RS e demais entidades que integram a Campanha SOS-RS para a ajuda aos atingidos pelas chuvas e desastres naturais que assolam aquele estado.
Um a cada três municípios do Rio Grande do Sul tiveram estragos com os temporais que fizeram o rio atingir a maior cheia da história. Barreiras desabaram e fizeram, pelo menos, 78 mortos e 103 desaparecidos. Centenas de pessoas estão ilhadas e milhares, desabrigadas.
Ao todo, 235 dos 497 municípios gaúchos foram afetados pelas fortes chuvas que se estenderam desde o início da semana.
Balanço da Defesa Civil divulgado na sexta-feira (03) apontou 23 mil desalojados, 7.949 em abrigos e 74 feridos.
É possível ajudar com qualquer quantia financeira através da Chave PIX CNPJ 92.958.800/0001-38 divulgada pelo Governo do Estado do RS.
O Hemocentro do Estado também precisa de doações de sangue de qualquer tipo, uma vez que os desastres fizeram com que os estoques necessitassem de reforço.
A Fenassojaf chama a atenção de todas e todos para este momento de clamor e união e conclama a solidariedade aos moradores do Rio Grande do Sul. Ajude!
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo com a Assojaf/RS
O Supremo Tribunal Federal agendou, para a sessão plenária presencial de quarta-feira (08), a continuidade do julgamento de uma série de ações diretas de inconstitucionalidade (ADIs) que questionam diversos pontos da Emenda Constitucional nº 103/2019, conhecida como a última reforma da Previdência.
Os processos seguem sob relatoria do Ministro Luís Roberto Barroso, que votou pela improcedência de todas as alegações em sessão anterior, com pequena divergência dos Ministros Edson Fachin, Rosa Weber e Dias Toffoli. Na última sessão, o Ministro Alexandre de Moraes pediu vista.
Estão na pauta do dia 8/5/2024:
ADI 6258 e 6731 – Alíquotas progressivas;
ADI 6289 e 6256 – Aposentadorias com contagem recíproca sem confirmação de tempo de contribuição;
ADI 6384 – Critério de cálculo da aposentadoria por incapacidade permanente;
ADI 6385 e 6916 – Pensão por morte;
ADI 6367, 6279, 6254 e 6271 – Vários aspectos da reforma da previdência;
ADI 6255 – Direito à transição;
ADI 6361 – Base de cálculo contributiva e contribuição extraordinária;
Na mesma sessão, consta o Tema 1226 (RE 1384562) da repercussão geral do Supremo, que discute a declaração de inconstitucionalidade das alíquotas progressivas da EC 103/2019, a partir de um acórdão de turma recursal da Seção Judiciária do Rio Grande do Sul.
A assessoria jurídica da Fenassojaf (Cassel Ruzzarin Advogados) atua em vários desses processos, seja pelo autor ou pelos amici curiae. Anteriormente, o advogado Rudi Cassel realizou sustentação oral e acompanhará a continuidade do julgamento.
A reforma aprovada em 2019 trouxe mudanças graves nas regras de aposentadoria, como o aumento da idade mínima, a alteração no cálculo dos benefícios e a introdução de alíquotas progressivas de contribuição. Desde então, diversas ADIs foram propostas, questionando a constitucionalidade de vários aspectos da EC 103/2019.
A sessão plenária poderá ser acompanhada pelo público por meio da TV Justiça e das plataformas digitais do STF. O resultado do julgamento será amplamente divulgado e analisado, tendo em vista seu impacto na vida dos trabalhadores.
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo com a assessoria jurídica