O Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou, nesta quarta-feira (05), destaque ao novo Código de Processo Civil (Novo CPC-PL 8046/10) com objetivo de permitir que funcionários de cartórios atuem como oficiais de justiça para fazer citações às partes. O destaque é do PTB. O relator, deputado Paulo Teixeira (PT/SP), disse que o trabalho do oficial de justiça é uma função pública e não poderia ser delegada a terceiros. "Isso não contribui para o andamento da Justiça", disse. O líder do PPS, Rubens Bueno (PR), também disse que o funcionário do cartório trabalha para um particular e não tem treinamento para fazer citações. Fonte: Câmara dos Deputados
A Escola Judicial do TRT da Bahia inscreve, desde esta quarta-feira (05), os interessados em participar do curso 'Oficial de Justiça - Elementos para a Capacitação Profissional', na modalidade de educação a distância. A turma inicial deverá ser composta por 35 alunos, e as vagas são preferencialmente para Oficiais lotados no interior do estado. Será observada a ordem cronológica de chegada dos pedidos de inscrição (pelo e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ).A duração do curso será de 12 semanas e a carga horária de 48 horas, com previsão de iniciar-se no dia 18 de março, se estendendo até 11 de junho. O conteúdo programático foi desenvolvido por José Carlos Batista Junior e Marcelo Araújo de Freitas, oficiais de Justiça do TRT da 9ª Região (PR), que já realizaram o mesmo curso naquele Regional e também no TRT-5, em novembro passado. A abordagem será eminentemente prática e haverá fóruns de discussão voltados para o compartilhamento e produção conjunta do conhecimento. A atividade contará com a tutoria do oficial de Justiça José Carlos Batista Junior, que atuará como fomentador e moderador das discussões.Fonte: InfoJus Brasil
A sessão da Câmara desta quarta-feira (05) foi encerrada sem a votação do destaque do PTB que proíbe o bloqueio de contas bancárias e investimentos por meio de liminar no novo Código de Processo Civil (CPC). O tema é polêmico e o adiamento foi uma estratégia para ganhar tempo para discutir a proposta. O novo CPC pode voltar à pauta nesta noite, na sessão extraordinária marcada para as 19h.Vários deputados defenderam o destaque. O deputado Sílvio Costa (PSC/CE) disse que a penhora das contas prejudica as micro empresas. O líder da Minoria, deputado Domingos Sávio (PSDB/MG), também criticou a penhora. "É inaceitável alguém ter um recurso bloqueado sem ser comunicado."O deputado Amauri Teixeira (PT/BA) rebateu as críticas de que apenas no Brasil um juiz pode congelar a conta de alguém no clique de um botão. Ele lembrou que em alguns países a penhora é administrativa, ou seja, nem passa pela Justiça. Ele defendeu o instituto. "Essa penhora permite, por exemplo, a execução provisória das pensões alimentícias", disse.Fonte: Agência Câmara
FENASSOJAF FIRMA PARCERIA COM O SITE COMPRA CERTA PARA CONCESSÃO DE DESCONTO AOS OFICIAIS DE JUSTIÇA
A diretoria da Fenassojaf firmou parceria para que os Oficiais de Justiça associados obtenham desconto nos produtos adquiridos através da página eletrônica www.compracerta.com.br.Para obter o desconto, basta acessar o site e efetuar o cadastro solicitado no canto direito da página. No primeiro acesso, é necessário que o Oficial de Justiça clique em “Seu primeiro acesso?” para efetuar o cadastro. Nas demais compras, basta preencher e-mail e senha para já ter acesso às promoções e descontos oferecidos pela empresa.Durante o cadastro, será solicitado um código promocional, que valerá somente para os associados e concederá os descontos através da parceria com a Fenassojaf. Para obter esse código, basta entrar em contato com a Secretaria da Federação através do e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. .Depois de cadastrado, o Oficial de Justiça poderá navegar por todo o site de compras e conferir os descontos oferecidos nos mais variados produtos das diversas marcas. O compracerta é um site seguro, que oferece produtos direto da fábrica com entrega em todo o Brasil. De acordo com a empresa, o pagamento é efetuado à vista ou em até 12 parcelas em cartões de crédito.Colega Oficial de Justiça, entre em contato agora mesmo com a secretaria da Fenassojaf e obtenha o código promocional para garantir produtos de qualidade com preços incríveis.Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
O servidor público civil dos quadros da União pode pedir remoção para outra localidade, independentemente do interesse da Administração, por motivo da própria saúde ou da do cônjuge, companheiro ou dependente que conste no seu assento funcional. Com este entendimento, a 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região confirmou sentença que concedeu a remoção de um agente da Polícia Federal do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, para o aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre.Na Ação Ordinária que moveu contra a União, por ter o pedido negado na via administrativa, o agente disse que precisava voltar à capital gaúcha para cuidar da mãe, pois é filho único. Além de ser sua dependente econômica, ela sofre do mal-de-alzheimer.O juízo substituto da 6ª Vara Federal de Porto Alegre disse, na sentença, que a idosa poderia ser tratada em qualquer cidade que tenha médico neurologista, o que não acarretaria prejuízos para ela. Poderia até mesmo residir em Guarulhos (SP). Contudo, entendeu que submeter à mudança uma mulher de 81 anos, fragilizada pela doença, seria atitude por demais gravosa.Além disso, a juíza Daniela Cristina de Oliveira Pertile afirmou que a remoção de servidor público, numa situação de doença, tem previsão expressa na Lei 8.112/1990, artigo 36, parágrafo único, inciso III.‘‘O disposto no parágrafo único, inciso III, letras ‘a’ e ‘b’ da norma referida, concretiza, no plano infraconstitucional, a proteção à unidade familiar garantida pelo artigo 226, caput, da Carta Política (artigo 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado), possibilitando que os cônjuges e familiares, servidores públicos, não sejam afastados em decorrência da necessidade de remoção de um deles, por interesse da Administração’’, escreveu na sentença.Na visão da juíza, se a Junta Médica entendeu que a remoção do servidor é recomendável, face à condição de saúde da sua mãe, encontra-se cumprida a condição do artigo 36, inciso III, ‘‘c’’, da Lei 8.112/1990.Fonte: Jornal Estado de Minas
Com mais de 29,2 milhões de execuções fiscais em tramitação no Poder Judiciário, o grupo de trabalho criado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para estudar o aperfeiçoamento da primeira instância apresenta a desjudicialização do procedimento como uma importante proposta. A validade da medida será debatida por especialistas na audiência pública que o CNJ realizará nos dias 17 e 18 de fevereiro, em Brasília, com transmissão pelo Youtube. O objetivo é aferir os reais benefícios para o primeiro grau caso mudanças legislativas ocorram no principal instrumento disponível ao Poder Público para cobrar o pagamento de seus tributos.A quantidade de execuções fiscais em tramitação corresponde a 32% do total de 92,2 milhões de ações no Judiciário, segundo mostrou o relatório Justiça em Números de 2012, divulgado pelo CNJ no ano passado. De acordo com o estudo, a Justiça Federal seria responsável por 3,5 milhões de cobranças em curso em 2012. Já a Justiça Estadual, por 25,6 milhões.Cada execução fiscal tem duração média de oito anos e dois meses, de acordo com um estudo elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), referente ao ano de 2011. Segundo a pesquisa, somente a citação do devedor leva cinco anos para ser realizada e a penhora de algum bem, pelo menos mais um ano. Isso significa que apenas a localização do patrimônio do devedor para a satisfação do crédito público, objetivo maior do processo de execução, tem duração média seis anos.Essas estimativas se encontram em um relatório com sugestões de medidas para valorizar a primeira instância, entregue pelo grupo de trabalho em dezembro último, ao presidente do Conselho Nacional de Justiça, ministro Joaquim Barbosa. Entre as propostas, está a que visa fazer com que o CNJ edite uma nota técnica favorável a desjudicialização da execução fiscal, a fim de incentivar o debate sobre a necessidade de alterações nas leis que regulam o instrumento.No documento, o grupo de trabalho explica que a execução fiscal é o modelo atualmente disponível à Fazenda Pública dos Estados e da União para cobrar os débitos inscritos na dívida ativa. De acordo com o relatório, o problema é que o processo é iniciado independentemente da análise da viabilidade da cobrança e sem a indicação de qualquer bem passível de penhora.A Fenassojaf, atuante em benefício dos interesses dos Oficiais de Justiça de todo o país, participará da audiência pública no CNJ.Fonte: CNJ
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) recebe, até a próxima sexta-feira (07), sugestões para a proposta de resolução, elaborada pelo Grupo de Trabalho instituído pela Portaria nº 155/2013, que estabelece parâmetros para a distribuição de orçamento e de servidores entre a primeira e a segunda instâncias do Judiciário brasileiro.Na avaliação do GT, a má distribuição dos recursos pelos tribunais é a principal causa do desempenho insatisfatório do primeiro grau.A necessidade de aperfeiçoar os serviços judiciários de primeira instância e equalizar recursos orçamentários, patrimoniais, de tecnologia da informação e de pessoal entre as justiças de primeiro e segundo grau foi aprovada, como diretriz estratégia, pelos presidentes e corregedores de tribunais brasileiros participantes do VII Encontro Nacional do Poder Judiciário, em novembro de 2013.Os diagnósticos das inspeções da Corregedoria Nacional de Justiça também demonstraram essa necessidade. Em vários tribunais constatou-se indevida lotação na justiça de segundo grau de cargos vinculados ao primeiro, bem como uma desproporção na alocação de pessoas, cargos em comissão e funções comissionadas entre as duas instâncias.Os interessados podem consultar o texto da proposta de resolução do CNJ aqui e enviar sugestões de aperfeiçoamento para Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. .Fonte: CNJ
A presidente, Clarice Camargo e o vice-presidente da Assojaf/RS, Eduardo Virtuoso, se reuniram, no dia 17 de janeiro, com o Diretor do Foro da Seção Judiciária do Rio Grande do Sul, Dr. José Francisco Andreotti Spizzirri, na sede da Justiça Federal, em Porto Alegre. No encontro, os membros da associação fizeram uma apresentação da entidade com um breve histórico, estrutura, número de sócios, localização, âmbito de atuação estadual e, principalmente, a pauta de reivindicações que estão nas metas da gestão atual. Dentre os temas, trataram dos interesses específicos dos Oficiais e as oportunidades de formação e confraternização que ocorrem anualmente. Falaram sobre demandas que são recorrentes, tais como: novos equipamentos de informática, coletes à prova de balas; desenvolvimento de programas preventivos na área da psicologia, com ações que favoreçam o acompanhamento psicológico pós situações de risco, palestras e dinâmica de grupos voltadas à prevenção do estresse e saúde no trabalho; política permanente de cursos de capacitação e aperfeiçoamento, treinamento teórico e prática aos oficiais que ingressam no cargo. A direção da ASSOJAF/RS pediu também apoio aos pleitos nacionais, apesar das decisões não estarem no âmbito da Seção Judiciária, podem por ela ser defendidos, pois os resultados positivos refletirão diretamente no trabalho do servidor Oficial. Destacou-se as demandas relativas ao reajuste da indenização de transporte; retorno da lotação de quatro Oficiais de Justiça por Vara, diante da nova realidade do processo eletrônico que ampliou o acesso da população e a sua dinâmica de tramitação que, muito rapidamente, faz com que o processo retorne com outros mandados e novas diligências. Esta realidade é perfeitamente esperada, mas pediu-se o correspondente preenchimento do quadro de Oficiais de Justiça nos locais que já vem se mostrando com média de distribuição muito alta. O exemplo são as Unidades de Atendimento Avançado (UAA) da Justiça Federal, que não possui quadro próprio de servidores e os Oficiais estão viajando por longas distâncias no cumprimento dos mandados expedidos por estas unidades. Dr. Spizzirri ouviu atentamente todas as colocações e mostrou-se favorável a ações que venham ao encontro da melhor prestação jurisdicional. Referiu que a política da Seção Judiciária é de renovação periódica de seu parque de equipamentos de informática, área que já vinha sendo atendida. Destacou que as questões decorrentes da consolidação da Corregedoria precisam ser enfrentadas, onde existir a necessidade de eventual adequação. Defendeu também o texto atual do Provimento 17, do qual colaborou na elaboração e ressaltou o trabalho qualificado dos OJAFs. Mencionou ainda, que o Tribunal terá setor específico para todas as ações de treinamento e capacitação dos servidores da 4ª Região, sem prejuízo de outros programas que possam ser desenvolvidos pela primeira instância.Clarice argumentou que o fornecimento de celulares pela Administração veio ao encontro de demanda muito antiga dos Oficiais de Justiça, em especial da CEMPA, e demonstra que ações pertinentes ao desempenho das atividades dos Oficiais podem ser feitas visando um melhor atendimento aos jurisdicionados. Para tanto, requereu que a ASSOJAF/RS seja chamada preventivamente quando a Administração intentar medida que reflita no seu trabalho. Eduardo traçou paralelo da atuação da Justiça do Trabalho, comparando alguns pontos e trazendo a realidade da Capital e interior. Por fim, o Diretor Spizzirri recebeu o documento com as reivindicações ali destacadas. A ASSOJAF/RS espera que as solicitações sejam atendidas de forma gradativa e continuará acompanhando os desdobramentos de cada caso, mantendo a categoria informada.Fonte: Assojaf/RS
A diretoria executiva da Fenajufe realizou, no dia 24 de janeiro em Porto Alegre, a primeira reunião de 2014. Houve importantes deliberações sobre assuntos de interesse dos servidores, sobretudo a organização da campanha salarial unificada dos servidores federais, em conjunto com a Cnesf e Fórum de Entidades dos Servidores Públicos Federais, que terá um ato de lançamento no dia 5 de fevereiro em Brasília.E para enfrentar o descaso patronal em não atender a pauta de reivindicações, os servidores têm uma agenda ampla para contrapor à política de congelamento salarial imposta pelo governo Dilma.Pauta de ReivindicaçõesA Pauta unificada dos SPFs contempla a luta pela definição da data-base salarial em 1º de maio, reposição inflacionária com índice a ser discutido entre as entidades, contra qualquer reforma e projeto que retire direitos, como por exemplo a proposta que busca acabar com o direito de greve, paridade entre ativos e aposentados, reajuste dos benefícios e antecipação da parcela de 2015 do reajuste conforme acordo firmado em 2012 e mais a realidade de cada categoria.Além da pauta geral, a Fenajufe oficiará o STF e PGR com a pauta de reivindicações específicas (reveja aqui a pauta protocolada no STF em julho de 2013), já que apenas o reenquadramento foi atendido, reforçando a necessidade de abertura de uma Comissão Interdisciplinar com os Tribunais Superiores e a Fenajufe para discutir e elaborar anteprojeto de Plano de Carreira e um Grupo de Trabalho para negociar permanentemente assuntos de interesses dos servidores.Indicativo de greve para abrilJá existe indicativo de greve neste ano de 2014 de várias categorias no serviço público. A diretoria executiva da Fenajufe aprovou um calendário que deverá ser discutido nas assembleias estaduais e deliberado na reunião ampliada do dia 8 de fevereiro. O calendário apresenta:• 26/2 - Indicativo de dia nacional de mobilização;• 20/3 - Indicativo de dia nacional de mobilização;• 1ª quinzena de abril – indicativo de greve dos servidores do Judiciário Federal e MPU.A Fenassojaf orienta que os Oficiais de Justiça Avaliadores Federais participem das assembleias dos sindicatos nos estados para discutir o calendário de mobilização que também será debatido na reunião ampliada que acontecerá no dia 8 de fevereiro em Brasília. Na proposta, há indicativos de dia nacional de mobilização para 26 de fevereiro e 20 de março, além de indicativo de greve dos servidores do Judiciário Federal e MPU para a primeira quinzena de abril.Além disso, é importante que os Oficiais façam parte dos Grupos de Trabalho Regionais que serão implementados pelos sindicatos e discutirão o Plano de Carreira.Fonte: Fenajufe
O Sintrajufe/RS solicitou um parecer jurídico acerca dos aspectos legais da verificação, por parte dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais, das condições socioeconômicas de partes processuais que demandam benefícios da Lei Orgânica de Assistência Social ao INSS pela via judicial. Essa atividade era feita pelos peritos assistentes sociais, mas, em algumas varas, passou a ser delegada aos Oficiais, por determinação de juízes federais.De acordo com o assessor jurídico do sindicato, advogado Felipe Néri Dresch da Silveira, o levantamento das condições socioeconômicas de cidadão que postula, perante a Justiça Federal, o direito a benefício previdenciário, é atividade típica e exclusiva da profissão de assistente social. Ainda segundo Felipe, considerando a Lei 8662/93 (que regula a profissão de assistente social) a execução de tal atividade pelos Oficiais de Justiça pode ser caracterizada como exercício ilegal da profissão de assistente social. Na segunda-feira (27), o sindicato enviou ofício ao Conselho Regional de Serviço Social 10ª Região (CRESS) que informa a situação e solicita da autarquia uma manifestação oficial, a fim de subsidiar reunião com a Administração do TRF-4 e da SJRS sobre o assunto.O problema é antigo e somente agora, com a atual direção, passou a ser enfrentado. Esse foi, inclusive, um dos temas deliberados no Encontro Estadual dos Oficiais de Justiça, ocorrido em novembro.Fonte: Sintrajufe/RS
A diretoria da Fenassojaf lamenta o falecimento do senhor Ernane Benedito Araújo de Sousa, pai do colega Oficial de Justiça do Maranhão, Rodolfo Araújo de Sousa.Segundo informações, o falecimento ocorreu na manhã da última segunda-feira (27) e o sepultamento aconteceu no Cemitério Parque da Saudade, localizado no bairro Vinhais.A Fenassojaf envia suas condolências a todos os amigos e familiares do senhor Ernane, em especial, ao colega Rodolfo.Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
Foram efetuadas 47,4 mil diligências relacionadas aos processos; falta de apoio policial reacende alertaChegou a 34,1 mil o número de mandados judiciais distribuídos em 2013 aos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais lotados na Seção Judiciária da Justiça Federal em Goiânia. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (28) pela Associação dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais do Estado de Goiás (ASSOJAF-GO). Os Oficiais de Justiça daquela unidade cumpriram no total 34.168 atos judiciais, que demandaram 47.402 diligências. De acordo com o diretor Jurídico e de Acompanhamento Político-Legislativo da ASSOJAF-GO, Fábio de Paula Santos, a diferença entre o volume de mandados e diligências, de 13.234, ocorre porque o Oficial de Justiça geralmente percorre endereços citados nos autos por mais de uma vez, até encontrar advogados, réus, testemunhas, procuradores e acusados no processo.Destaque no resultado para a quantidade de mandados criminais cumpridos na capital, que superou 9,2 mil. Os oficiais com atuação em Goiânia realizaram 9.270 diligências desta natureza, cujos processos foram originados na 5ª e 11ª Vara Federal e no 1º e 2º Juizado Especial Federal (JEF) Criminal. “Cumpre salientar que nestes endereços, a polícia realizou operações em equipe, com agentes armados e de surpresa. Já os oficiais de Justiça foram até estes locais sozinhos, desarmados e, o que é pior, os acusados pela prática de crimes já sabiam que os oficiais de Justiça avaliadores federais iriam até eles para cumprir as ordens judiciais”, alerta Fábio.DemandaCom 3.894 mandados distribuídos, a 5ª Vara Federal foi a serventia que obteve maior número de ordens judiciais cumpridas por Oficiais de Justiça. Estes atos demandaram 5.867 diligências, das quais 3.387 positivas e 2.480 negativas. A unidade jurisdicional é uma das quatro divisões originárias de mandados criminais cumpridos na capital, nos quais são registrados grande parte dos casos de violências praticados contra oficiais de Justiça.RiscoA falta de cobertura policial para os Oficiais de Justiça em diligências de alto risco é um dos fatores prejudiciais ao desempenho da atividade. O estresse gerado pela exposição a situações insalubres, como as de ameaça e, propriamente, agressões físicas e verbais, provoca, ainda, ansiedade, depressão e neuroses. Estudo realizado em 2012, pelo Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal do Rio Grande do Sul (Sintrajufe/RS) revelou que ao menos 50% dos Oficiais de Justiça lotados na Central de Mandados de Porto Alegre eram acometidos destes distúrbios psiquiátricos.De acordo com a pesquisa da entidade gaúcha, os males se originavam, também, pelo risco de violência sofrida no trabalho por estes profissionais do Judiciário. Consulte relatório atualizado da ASSOJAF-GO com números de agressões praticadas contra oficiais de Justiça em Goiás e no Brasil.Fonte: Assojaf-GO
A presidência do TRF-1 encaminhou, nesta segunda-feira (27), ofício da Assojaf-MG à Diretoria Geral do Regional (DIGES) para providências. Entregue na última sexta-feira (24) durante a solenidade de instalação da 35ª Vara Federal em Belo Horizonte, o documento feito pelos Oficiais de Justiça da Justiça Federal mineira pleiteia o apoio do Presidente-Conselheiro do CJF no julgamento do PPN-2012/2005, que reajusta a Indenização de Transporte dos Oficiais da JF.Na oportunidade, o Desembargador Mario Cesar apoiou a causa e disse que ficará atento ao pleito dos Oficiais de Justiça por ocasião da sessão do Conselho, que deverá ocorrer na segunda quinzena de fevereiro.O presidente da Fenassojaf, Hebe-Del Kader Bicalho, reitera a solicitação para que cada Assojaf do local da sede de TRF siga o exemplo da Associação mineira.Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
O contribuinte do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) pode ter direito a deduzir da base de cálculo do tributo as despesas educacionais com terceiros. É o que prevê o Projeto de Lei do Senado (PLS) 150/2007, do ex-senador César Borges (PR/BA), que aguarda deliberação terminativa da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).A proposta altera a Lei 9.250/1995 de modo a permitir a dedução de despesas relativas à educação dos dependentes próprios e a de até três "terceiros necessitados", conforme critérios a serem regulamentados. César Borges mencionou o "primado constitucional da solidariedade e da justiça" para justificar o estímulo ao amparo das pessoas que não têm condições para custear a própria educação.A matéria foi aprovada em 2010, sem emendas, pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE). Em seu relatório, o senador Francisco Dornelles (PP/RJ) destacou os "enormes benefícios" que podem resultar do estímulo fiscal às ações de apadrinhamento e louvou a proposta por estender aos jovens financeiramente desfavorecidos "benefícios que, hoje, a legislação do imposto de renda garante às famílias de classes de renda superiores".Encaminhado à CAE para decisão terminativa, o projeto recebeu parecer favorável do senador Inácio Arruda (PCdoB/CE), que entendeu que "a dedução de Imposto sobre a Renda de que trata o Projeto não pode ser vista como favor do Estado, mas como medida de grande justiça fiscal, para o contribuinte que se dispõe a assumir a responsabilidade pelo custeio da educação de jovens carentes, em substituição ao Estado, que, na maior parte das vezes, exerce de forma insuficiente e sem a devida qualidade o seu dever de fornecer educação aos jovens brasileiros".Fonte: Senado Federal
O presidente da Turma Recursal de Juiz de Fora do Tribunal Regional do Trabalho 3ª Região, desembargador Heriberto de Castro, entregou, na última terça-feira (21), certificado e placa alusiva ao concurso de fotos "Meu Trabalho é Legal", promovido pelo Tribunal Superior do Trabalho, ao vencedor do primeiro lugar, o Oficial de Justiça, Humberto Ribeiro Fontes.A entrega foi realizada na Sala de Sessão da Turma Recursal, na presença do desembargador Luiz Antônio de Paula Iennaco, da juíza convocada Maria Raquel Ferraz Zagari Valentim, além de servidores da unidade.Humberto Ribeiro, que tem a fotografia como hobby, conta que se inscreveu com cinco fotos. "O concurso foi realizado em Comemoração aos 70 anos da Consolidação das Leis do Trabalho, e por isso apresentei outras quatro fotos ligadas a esse tema". A vencedora, intitulada Foto Rendeira em sua Atividade Laboral, foi tirada há dois anos em uma viagem que Humberto Ribeiro fez a Natal, Rio Grande do Norte. Como o próprio nome diz, a foto traz a imagem de mulher rendeira, durante esse ofício, que é secular e encanta o povo brasileiro até os dias de hoje.Humberto Ribeiro é natural de Ponte Nova, Minas Gerais, mora há 40 em Juiz de Fora e é oficial de justiça do Tribunal do Trabalho em Três Rios, Rio de Janeiro.A foto vencedora faz parte agora do calendário Tribunal Superior do Trabalho de 2014, juntamente com outras peças selecionadas no mesmo concurso. Fonte: TRT-3
A Justiça Federal de Belo Horizonte realizou, na última sexta-feira (24), a solenidade de instalação da sua 35ª Vara Federal. Na ocasião, o presidente da Assojaf/MG, Claudio Victral Amaro, entregou ao Presidente do TRF-1, também Conselheiro do Conselho da Justiça Federal (CJF), ofício e abaixo-assinado feito pelos Oficiais de Justiça da Justiça Federal mineira que pleiteia o apoio do Presidente-Conselheiro no julgamento do PPN-2012/2005. O presidente da Fenassojaf, Hebe-Del Kader Bicalho, também presente na solenidade expôs a atual situação dos Oficiais de Justiça que, desde 2006, não possuem a verba indenizatória atualizada – corrigida e majorada. Hebe-Del explicou que o ministro Felix Fischer, havia colocado o processo na pauta da última sessão, ocorrida em 9 de dezembro de 2013, mas retirou sob a alegação de que os itens retirados estarão na pauta da primeira sessão deste ano. O Desembargador Mario Cesar, muito solícito, apoiou a causa e disse que ficará atendo ao pleito dos Oficiais de Justiça por ocasião da sessão do Conselho. O Presidente da Fenassojaf conclama que as Assojafs, do local da Sede de TRFs, tomem como base a iniciativa da associação mineira e promovam também entendimentos com o Presidente do respectivo Regional; a primeira sessão deve acontecer na segunda quinzena do mês de fevereiro.“Ano novo, ânimos renovados; velhas lutas, novos sonhos, são palavras que integram a trajetória das conquistas dos Oficiais de Justiça”, finaliza Hebe-Del.Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
A definição do que pode ser pago acima do teto salarial aos servidores públicos federais pode voltar à discussão no Congresso neste ano. Hoje, ninguém no serviço público poderia receber acima de R$ 29.462,25 - valor que corresponde ao salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Porém, a Constituição Federal permite que sejam pagas parcelas indenizatórias e diz que uma lei definirá quais são essas parcelas.Essa indefinição e interpretações variadas da Constituição têm gerado uma guerra judicial em torno do pagamento de vencimentos de servidores públicos federais. Para o doutor em Direito Administrativo Flávio Unes, não há dúvida quanto à obrigatoriedade em limitar os vencimentos ao teto.Ele explica, porém, que a Constituição excetua desse limite as verbas devidas a todo trabalhador, como o décimo-terceiro salário, o adiantamento de férias e a recomposição de despesas feitas em função do desempenho profissional. Essas são as chamadas parcelas indenizatórias.Atualmente, é o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) o responsável por definir quais são essas parcelas. Entre elas, o conselho admite diárias, ajuda de custo, auxílio-transporte, indenização de transporte, auxílio-moradia e auxílio-alimentação.PropostasVárias propostas tramitam no Congresso com o objetivo de definir essa situação. Entre elas, o Projeto de Lei 6922/13, apresentada em novembro pela Comissão Mista de Regulamentação da Constituição e Consolidação das Leis. A proposta acrescenta à lista do CNJ outras parcelas que poderiam ser pagas acima do teto, incluindo salário-família, auxílio-natalidade, auxílio-doença e parcela de adesão a programa de demissão voluntária.De acordo com o projeto, são consideradas parcelas indenizatórias as que não são incorporadas à remuneração do agente público nem geram acréscimo patrimonial. Não podem ser consideradas parcelas indenizatórias os pagamentos feitos em retribuição por um trabalho, como as gratificações por desempenho de chefia.Flávio Unes destaca a importância de uma lei definir claramente o que pode ser pago acima do teto, para que não seja possível disfarçar outros tipos de pagamentos sob essa classificação. "Parcelas de caráter indenizatório é um conceito vago. O ideal é que haja uma lei, como sinaliza a Constituição. Isso seria ótimo para evitar controvérsias, judicializações e eventuais equívocos."O líder do PT, deputado José Guimarães (CE), também acredita que uma lei pode dar segurança jurídica aos servidores e à sociedade, “para evitar que cada juiz, cada ministro da Corte Suprema, possa estar definindo o que é teto e o que não é”. “Se aprovarmos uma lei estabelecendo quais itens compõe o salário do servidor, ela orientará as decisões judiciais", completa o deputado.Fonte: Agência Câmara
O presidente do TST e do CSJT, ministro Carlos Alberto Reis de Paula, aprovou nesta terça-feira (21) a proposta de implantação do Sistema Integrado de Gestão Administrativa da Justiça do Trabalho (SIGA-JT), uma ferramenta que terá como objetivo fazer o gerenciamento administrativo dos Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs). Serão desenvolvidos seis projetos envolvendo nas áreas de RH e Folha de Pagamento; Licitações e Contratos; Protocolo; Orçamento e Finanças; e Material e Patrimônio. O sexto projeto fará a integração entre as diversas áreas que compõem o programa, todos sob coordenação do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT).Segundo o Secretário Especial de Integração Tecnológica do CSJT, João Bosco de Barros Freitas, a execução dos projetos do SIGA-JT seguirá uma dinâmica de desenvolvimento compartilhado com os Tribunais Regionais do Trabalho. Em reunião realizada em dezembro de 2013 foram formados os grupos de trabalho para a elaboração dos projetos, que ficaram assim definidos: - Projeto RH e Folha: Tribunais Regionais do Trabalho das 2ª, 3ª, 5ª, 6ª, 12ª, 15ª, 19ª e 20ª Regiões, e Área de Gestão de Pessoas do CSJT;- Projeto Licitações e Contratos: TRTs das 4ª; 13ª, 14ª, 15ª e 23ª Regiões;- Projeto Protocolo: TRTs das 3ª, 5ª, 12ª, 19ª e 20ª Regiões;- Projeto Orçamento e Finanças: TRTs das 3ª, 16ª, 18ª, 20ª e 23ª Regiões;- Projeto Material e Patrimônio: TRTs das 1ª, 5ª, 11ª, 14ª e 24ª Regiões.A aprovação do Termo de Abertura do Programa, com a apresentação dos cronogramas de implantação do SIGA-JT, está prevista para o dia 31 de janeiro. No dia 20 de fevereiro, será assinado Termo de Cooperação entre o CSJT e todos os Tribunais Regionais do Trabalho para início dos trabalhos de implantação do sistema. O SIGA-JT foi apresentado na sede do TST para um com a participação do Secretário-Geral do CSJT, Orlando Tadeu de Alcântara, do coordenador do Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho (PJE-JT), juiz José Hortêncio Ribeiro Júnior, do Desembargador do TRT da 3ª Região (MG) Ricardo Mohallem, e do Secretário Especial de Integração Tecnológica do CSJT, João Bosco de Barros Freitas. A proposta foi elaborada pelos servidores Rubens Parente, do TRT da 2ª Região (SP); e George Alexandre Silva, da 12ª Região (SC). Fonte: CSJT