O Conselho da Justiça Federal (CJF) formalizou, em sessão ocorrida na última segunda-feira (20), o reajuste de 10% na Indenização de Transporte dos Oficiais da Justiça Federal. A decisão altera o artigo 58, parágrafo único, da Resolução CJF nº 4/2008, que trata do tema.A majoração no benefício já havia sido aprovada em sessão ocorrida no dia 22 de novembro de 2016, quando o valor pago aos Oficiais de Justiça passou para R$ 1.479,47. Conforme divulgado anteriormente pela Fenassojaf, o CJF autorizou o crédito retroativo, conforme parecer emitido pelas secretarias de Planejamento, Orçamento e finanças (SPO) e de Gestão de Pessoas (SGP) do Conselho, que esclareceram a possibilidade de pagamento dos meses de setembro, outubro e novembro de 2016. Desta forma, a Diretoria-Geral do CJF elaborou minuta de resolução para alterar o art. 2º da Resolução n. CJF-RES-2016/00423, a fim de consignar que a norma entre em vigor na data da sua publicação, com efeitos financeiros a partir do mês de competência de setembro de 2016.Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
Após solicitação da Assojaf/GO, o Sinjufego ingressou com ação coletiva na Justiça Federal para assegurar liberação de pagamento de pedágio aos Oficiais da Justiça Federal e da Justiça do Trabalho em serviço. O pedido de tutela provisória contra a União requer a isenção do pagamento pela categoria nos trechos goianos.“Os oficiais de Justiça utilizam veículo próprio (particular) para suas atribuições, suportando uma série de despesas para economia do Poder Público, que não precisam arcar com aquisição de automóveis, motoristas, manutenção, peças e seguros para uma estrutura que suporte a demanda judicial”, argumentam os representantes dos Oficiais de Justiça.Hoje, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) estabelece a isenção do pedágio apenas para veículos do corpo diplomático e veículos oficiais utilizados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. No entanto, as entidades que atuam em defesa dos Oficiais de Justiça ressaltam a necessidade de se estender a isenção também aos Oficiais de Justiça em razão de utilizarem-se de veículo próprio com destinação pública.RessarcimentoEm resposta ao pleito da associação, o Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região, que abrange o Estado de Goiás, já havia oficiado a ANTT e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para a isenção do pagamento, pedido que, no entanto, foi negado. Dessa forma, editou-se em Goiás uma portaria similar à do Tribunal de Justiça de Minas Gerais para se proceder o ressarcimento do montante despendido com pedágio pelos Oficiais de Justiça.O ressarcimento ocorre desde 2015 e é válido com a apresentação dos comprovantes de pagamento dos pedágios e outras tarifas no trajeto interurbano mediante requerimento ao presidente do Tribunal para não prejudicar a rentabilidade dos serviços que os integrantes da categoria executam em nome da atividade pública.Fonte: Assojaf/GO
Um Policial Militar trocou tiros com um homem no bairro Caxambu, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, ao tentar cumprir um mandado de busca e apreensão contra ele. O suspeito fugiu. O caso foi registrado na 105ª Delegacia de Polícia.Segundo o 26º Batalhão de Polícia Militar, o agente estava acompanhado de uma Oficial de Justiça e foi até o local para cumprir a ordem judicial. Ao ver a equipe, o suspeito fugiu pela mata. A troca de tiros começou quando o agente retornou à viatura e viu novamente o homem em uma trilha. O suspeito fugiu pela mata.Fonte: G1
O Conselho Fiscal realizará, nos dias 14 e 15 de março, reunião que analisará as contas da Fenassojaf dos meses de julho a dezembro de 2016.Segundo o Edital de Convocação, o encontro do Conselho Fiscal acontecerá das 10h às 17h, na sede da Federação, localizada no SDS, bloco F e G, Conjunto Baracat, 2º andar, sala 204, em Brasília-DF.“Fica facultado às filiadas o envio de eventuais pontos e sugestões para fiscalização pelo Conselho Fiscal”, informa o presidente do Conselho, José Ailton Pinto de Mesquita Filho.Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
O jornalista Ricardo Eugênio Boechat e a Rádio e Televisão Bandeirantes do Rio de Janeiro foram condenados a pagar indenização por dano moral ao Oficial de Justiça, Denner da Cunha Pereira, lotado no TJ de Goiás, em razão de ter feito considerações ofensivas e vexatórias a todos os Oficiais de Justiça do Brasil. Entenda o casoEm 05 de outubro de 2016, em seu programa veiculado na rede Band News de rádio, o jornalista Ricardo Boechat, ao discorrer sobre o caso específico de um ouvinte que, na versão dele, teve o cumprimento de uma ordem judicial prejudicada pelo comportamento de um Oficial de Justiça designado para tal, Boechat passou a tecer considerações críticas e irônicas a toda a categoria de Oficiais de Justiça do Brasil, estendendo tais críticas, inclusive, ao Estado Brasileiro.Em razão das afirmações ofensivas do jornalista estendidas a todo o oficialato de Justiça do país, que segundo Boechat seriam apenas "entregadores de papeis", "arrogantes", "deveriam ser extintos", entre outras ofensas, o Oficial de Justiça, Denner da Cunha Pereira, ingressou com ação judicial pedindo a condenação do jornalista Ricardo Eugênio Boechat e o Grupo Bandeirantes, depois retificado para Rádio e Televisão Bandeirantes do Rio de Janeiro ao pagamento de indenização.Na época, a Fenassojaf divulgou Carta Aberta direcionada ao jornalista, bem como encaminhou o texto, via e-mail para Boechat. Na publicação, a Federação afirma que “nossa indignação decorre da extensão dada pelo senhor à crítica, que não foi restrita, como devia ser, ao caso concreto, mas estendida a toda uma categoria profissional que zela pelo bom desempenho de sua função pública. A generalização foi desastrosa, injusta e só ocorreu por desconhecimento das atribuições dos oficiais de justiça. Chamar nossa atividade de “empreguinho”, dizer que não tem complexidade é, além de desnecessariamente ofensivo, uma mostra de certo desconhecimento da função e das nossas atividades”. Clique Aqui para ler a Carta Aberta emitida pela FenassojafCondenaçãoNa condenação expedida na sexta-feira (17), o juiz Luís Henrique Lins Galvão afirma que “as críticas não se limitaram ao contexto da operação padrão dos Oficiais de Justiça havida do Estado de São Paulo, pois quando o jornalista réu defende que o mister dos Oficiais de Justiça é um mero entregar de papeis; que são arrogantes por quererem auferir mais em desalinho com o salários pagas na iniciativa privada; e que eles devem ser extintos, tal réu nacionalizou a crítica, que, repita-se, não teve nada de informativa.”“Se a fala do jornalista se limitasse a tratar da operação dos Oficiais de Justiça e dos efeitos deletérios da semiparalisação, o interesse público estaria presente e também o viés informativo.”, escreveu o juiz na sentença.“Isto posto, JULGO PROCEDENTE o pedido para CONDENAR os réus, solidariamente, ao pagamento de indenização pelos danos morais ao autor no valor de R$ 1.500,00 que deverá ser acrescido de correção monetária pelo INPC e juros moratórios de 1% ao mês, ambos a contar da publicação desta sentença”, finaliza.Fonte: InfoJus Brasil
Diversos Oficiais de Justiça, dentre eles, o presidente da Fenassojaf, Marcelo Ortiz, estarão em Brasília neste final de semana para as atividades que serão promovidas pela Fenajufe. No sábado (18), a Federação realiza um Seminário sobre a Reforma da Previdência. Já no domingo (19), será a vez de mais uma Reunião Ampliada. De acordo com a Fenajufe, a Ampliada ocorrerá para a avaliação da situação atual e discussão de estratégias para barrar as reformas impostas pelo governo.De acordo com a Convocatória, os participantes também irão tratar sobre o calendário de lutas e encaminhamentos a serem deliberados pelos sindicatos e entidades representativas dos servidores do Judiciário e MPU.Os eventos deste sábado e domingo acontecem a partir das 9 horas, no Carlton Hotel, localizado no SHS, Quadra 05, Bloco G (ao lado o Shopping Pátio Brasil), em Brasília – DF.Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
A Assojaf-RN realizou, na última terça-feira (13), reunião com os Oficiais da Justiça Federal daquele estado. Segundo o presidente Sebastião Monteiro da Costa, o encontro foi bastante proveitoso, onde se discutiu sobre a segurança do Oficial de Justiça, especialmente no cumprimento de diligências em presídios.Outros temas abordados durante a reunião foram o sistema de cumprimento de plantões e Central de Mandados. “Os Oficiais de Justiça que estiveram na reunião definiram uma pauta de reivindicações a ser levada à discussão com o diretor do foro”, finaliza o presidente da Assojaf-RN.Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo com a Assojaf/RN
O Plenário do Senado pode decidir, na sessão desta quarta-feira (15), se o projeto que trata do direito de greve no serviço público (PLS 710/2011) será votado em regime de urgência. A proposta está em análise na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), mas pode seguir diretamente para o Plenário caso o requerimento de urgência seja aprovado. De autoria do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB/SP), o texto determina que a paralisação poderá ser decretada somente após negativa do Poder Público de atender às reivindicações e aprovação numa assembleia. O projeto obriga ainda a manutenção de 50, 60 ou 80% do efetivo, dependendo da importância da prestação dos serviços, a exemplo, de saúde e segurança. O líder da minoria, senador Humberto Costa (PT/PE), antecipou que a oposição votará contra a urgência do projeto por defender uma discussão maior nas comissões permanentes. Confira AQUI a reportagem da Rádio Senado.Fonte: Senado Federal
O presidente Michel Temer desistiu de enviar ao Congresso Nacional um novo projeto de lei para regulamentar o direito de greve de servidores públicos.No início da noite desta segunda-feira (13), o governo federal informou que enviará sugestões ao Senado Federal para serem acrescentadas a uma proposta de autoria do líder do governo, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB/SP).Mais cedo, em pronunciamento no Palácio do Planalto, o presidente havia anunciado o envio de um novo projeto que, segundo ele, evitaria que serviços essenciais ficassem paralisados em situações de greve."Embora haja muitos projetos correndo pelo Congresso Nacional, nós vamos adicionar mais um projeto para que possa ser examinado pelo Congresso Nacional", disse.O direito de greve está previsto na Constituição Federal, mas não foi regulamentado. Entre as sugestões que serão enviadas ao Senado Federal, há o desconto de dias parados e a punição do servidor público.O governo federal também propõe a possibilidade de contratação de temporários e a perda do cargo de servidores públicos em casos de paralisação e a responsabilização administrativa e criminal para quem coage outros profissionais a participarem de greve.No pronunciamento, o presidente voltou a criticar o motim de policias militares no Espírito Santo. Segundo ele, tratou-se de "uma insurgência contra o texto constitucional".Fonte: Folhapress
O presidente da Assojaf/PR, Luiz Zappa, participou na última quarta-feira (08), em Porto Alegre – RS, da reunião promovida pela Corregedoria Regional do TRF-4. O encontro, para discutir Alvará de Soltura, Plantão Regionalizado, Padronização de Mandados e o alcance do art. 238 da CNCR da Justiça Federal da 4ª Região (limite de 60 Km), foi coordenado pela juíza auxiliar da Corregedoria, Eliana Paggiarin Marinho.Participaram, também, do encontro, que debateu assuntos diretamente relacionados ao oficialato, os juízes federais Tiago Scherer (16ª VF Porto Alegre), Roberto Fernandes Júnior (Joinville), Paula Souza Moraes (Foz do Iguaçu); os supervisores das Cemans Fábio Henrique de Carvalho Flores (Florianópolis) Mário Procopiuck (Curitiba), Katia Lisiane Von Muhlen (Porto Alegre), Paulo Luiz Vidor (Novo Hamburgo); os diretores de secretárias Anderson Lueders (9ª VF Florianópolis), Júlio Cardoso Ferreira (16ª VF Porto Alegre), Eduardo Luís Stocco Hunzicker (Concórdia), Maria Helena Becker (Blumenau); as oficialas de justiça Clarice Ribeiro Camargo (Porto Alegre), Analúcia Mercio Pereira Ferreira (Porto Alegre), Francine Miorelli Barbosa (Cachoeira do Sul); e o assessor chefe de gabinete da corregedoria Jair B. Dalla Vecchia.Alvará de SolturaFoi feito um apanhado de como está a questão do alvará de soltura em cada estado. No Paraná, o convênio com a secretaria de segurança funciona em todo o estado. Com a Polícia Federal o contato é via e-mail. O Termo de Compromisso sempre acompanha o alvará. No Rio Grande do Sul, convênio com a justiça estadual funciona bem via-siscom/Susep. Com a Polícia Federal foi fechado um convênio no final do ano passado e a minuta está em encaminhamento. Em Santa Catarina funcional por e-mail.O presidente da Assojaf reclamou da insegurança que os Oficiais passam em levar uma simples intimação nos presídios/casas de detenção. Nesse momento, foi levantada a situação de se levar a intimação ou, como é feito com o termo de compromisso, enviar eletronicamente para que o presídio colha a assinatura e remeta para a Vara. O juiz de Joinville falou que a intimação tem que ser feita por oficial de justiça. De qualquer forma, o tema foi debatido e a corregedoria estudará o caso.Plantão RegionalizadoO supervisor da Ceman de Curitiba informou que o projeto piloto desses plantões sofreu resistência no início. A juíza Eliana Marinho disse que uma das ideias para a implementação seria a regionalização conforme a localização da Polícia Federal, presídio e fronteira. Foz do Iguaçu não participa desse plantão.Padronização de MandadosÉ uma tarefa que o tribunal terá que enfrentar. A simplificação do que deva conter um mandado é o carro-chefe da padronização. Está sendo formado um grupo de trabalho, sob a coordenação do supervisor da Ceman Curitiba para trabalhar o tema. O Núcleo de Tecnologia da Informação de Curitiba cuidará do processo. Nesse tema, surgiram debates paralelos sobre o que diferenciaria um mandado urgente de um de plantão. Só o carimbo??? O que é prioridade? O grande problema é de quem emite o mandado? O juiz Roberto Fernandes resumiu bem: O grande problema é a falta de bom senso e, principalmente, falta de gestão da Vara.Limite de 60 Km para cumprimentoCom o fim da jurisdição delegada, regras de transição estão sendo colocadas. Luiz Zappa comentou que em determinadas localidades, com dois oficiais de justiça, essa distância teria que ser diminuída. Foi levantada a hipótese de até se poder diligenciar acima dos 60 Km para cumprir um mandado com deslocamento e ainda voltar para cumprir na sede, pagando meia diária e não descontando a IT. Não existe motivo para descontar da indenização, como vem sendo feito. Com esse item, foi aberto espaço para outras situações. A crítica a não reposição das vagas de colegas aposentados. Em Paranaguá, até hoje não repuseram a vaga do colega André Lemos falecido em setembro do ano passado. Temos colegas com número excessivo de dias para compensar e não estão podendo fazê-lo. Até uma brincadeira foi feita após tanta discussão sobre a falta de oficiais de justiça no âmbito do TRF 4: hoje, o processo é eletrônico, mas o OJA é analógico!!Antes de finalizar o encontro, o supervisor da Ceman de Curitiba surpreendeu os participantes com um valor: R$ 581,00. É o custo médio do cumprimento de um mandado. A questão é simples: fazer valer este dinheiro pago pelo contribuinte.Muitos temas não puderam ser abordados na reunião, pois o encontro teve duração de seis horas. De qualquer forma, a Assojaf entregou um relatório sobre problemas/sugestões levantados pelos oficiais de justiça do Paraná (além dos temas discutidos, fazem parte do relatório a questão da compensação, fiscalização de pena e constatações socioeconômicas). A juíza Eliana Marinho fez questão de frisar que tudo será estudado e levado à apreciação do corregedor.O presidente da Assojaf avaliou a reunião como muito proveitosa. Zappa enalteceu o convite feito pelo tribunal. Ele ficou satisfeito com o envolvimento dos participantes. Juízes, oficiais de justiça, supervisores de Cemans e diretores de secretaria. Todos debatendo com equilíbrio, sem puxar a brasa para a sua sardinha! Esperamos que mais reuniões, como a que foi realizada, aconteçam. Fonte: Assojaf-PR
Acuadas pela recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que permitiu o desconto salarial de grevistas no serviço público, entidades que representam os servidores querem acelerar a regulamentação do direito de negociação coletiva e a aprovação de uma lei que garanta o direito de greve, que, embora previsto na Constituição, nunca foi regulamentado. Na avaliação de analistas, diante de um cenário de endurecimento da relação do setor público com os servidores e de crise fiscal, deve haver uma radicalização por parte dos sindicatos e uma ampliação dos conflitos em 2017. "A ausência de regulamentação e, agora, a decisão do Supremo favorecem a radicalização. Em termos fiscais, o ano de 2017 será ainda mais severo e isso deve levar a um acirramento nas relações com os servidores", diz Clemente Ganz Lúcio, diretor do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A falta de regulamentação e o aumento das restrições levam a decisões radicalizadas, afirma ele, dando como exemplo a onda de violência no Espírito Santo após a paralisação dos policiais militares. "O direito de negociação amenizaria a tensão nessa relação. Por exemplo, para setores que usam armas, a greve é proibida. Assim, o direito de negociação precisa ser regulamentado. Caso contrário, acontece o que está ocorrendo no Espírito Santo", diz Ganz Lúcio. "É uma greve em que as pessoas vão para o tudo ou nada", afirma. Segundo ele, nas três esferas de governo, dois terços das greves ocorrem justamente em busca de abrir uma negociação. O direito de greve é previsto no artigo 37 da Constituição, enquanto o de negociação coletiva consta da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Ambos, porém, precisam ser regulamentados pelo Legislativo. Procurado, o Ministério do Planejamento lembrou que o direito de greve está "pendente de regulamentação" e considerou "importante o tema ser regulamentado para dirimir dúvidas e facilitar os processos de negociação". Segundo nota do Planejamento, "atualmente, há diversos projetos de lei que tramitam no Congresso sobre o tema e cabe às casas parlamentares definir o encaminhamento deles segundo a melhor oportunidade e conveniência". A nota lista seis projetos em tramitação que tratam sobre o tema. O secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal, Sérgio Ronaldo da Silva, disse que a categoria busca soluções jurídicas para o impasse em torno do direito de greve e também no Congresso."O governo sabia que reagiríamos diante do cenário de retirada de direitos, de ausência de negociação. Estamos nos organizando para reagir à reforma da Previdência e a trabalhista e não vamos aceitar esse desmonte de forma pacífica", afirmou Silva, que disse que haverá um dia nacional de mobilização em 15 de março, com paralisações em todo o país."A nossa plataforma é de mobilização e, em última instância, greve." Na avaliação do coordenador da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe) Gerardo Alves Lima Filho, a decisão do STF, em outubro, de permitir o desconto dos dias parados dos servidores públicos aniquila, na prática, o direito de greve, antes tratado com base na legislação da iniciativa privada. "A decisão do Supremo inviabilizou o diálogo, pois nosso instrumento de negociação era a greve. O que podemos fazer agora é buscar uma solução no Legislativo", disse. Para Antônio Augusto de Queiroz, analista político e diretor de Documentação Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), o cenário atual deve favorecer o encaminhamento da discussão no Congresso. "A regulamentação da negociação coletiva e do direito de greve vai ser prioridade dos sindicatos. O governo não vai fazer negociação de modo voluntário e, agora, deve ter a institucionalização desses direitos", disse Queiroz. "Essa regulamentação prévia vai precisar ser dada porque, caso contrário, pode haver uma ampliação até da desobediência civil", avalia o analista. "As pessoas vão fazer greve à revelia da lei para forçar a negociação, já que o governo não tem essa predisposição, inclusive em função do ajuste fiscal."Fonte: Valor Econômico
A Diretora Jurídica e de assuntos Legislativos da Fenassojaf, Juscileide Maria Rondon, se reuniu, na tarde desta quinta-feira (09), com a Assessoria Jurídica da Federação para tratar das demandas jurídicas e administrativas dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais.Segundo a diretora, dentre os temas abordados estão os Recursos Especiais nas ADI's relacionados ao Funpresp; As atribuições legais do Oficial de Justiça Avaliador Federal e as medidas cabíveis quando estas, por assédio moral ou ordem hierárquica manifestadamente ilegal, são extrapoladas.Os requerimentos administrativos para atualização/recomposição pecuniária das Indenizações de Transporte e o melhor encaminhamento para esta questão, além do tratamento com relação a este tema e a medida jurídica a ser tomada quando dos afastamentos legais dos Oficiais que configuram efetivo exercício, também foram tratados na reunião.Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
Uma reunião realizada na tarde desta quarta-feira (08) entre coordenadores da Fenajufe e o Diretor-Geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Amarildo Vieira tratou de assuntos relacionados à próxima fase da discussão de carreira no Supremo Tribunal Federal (STF).Os dirigentes buscam o apoio de Vieira para que seja aberto canal de discussão permanente sobre o Plano de Carreira dos servidores do PJU. Na reunião também foram reafirmadas pautas específicas dos servidores e reforçado pedido para que o STF continue discutindo, além da carreira, outros temas também do interesse da categoria.Diante das questões suscitadas pelos coordenadores, o Diretor-Geral considerou a possibilidade de expor os pleitos no momento oportuno, quando haverá a continuidade dos trabalhos da Comissão, desta vez no Colégio dos Diretores-Gerais. Para ele, é importante que a Fenajufe estabeleça um trabalho de convencimento para conquistar apoio dos presidentes dos Tribunais Superiores, pois, ao final das discussões, serão eles quem assinarão o projeto de lei com as propostas de alteração da Lei 11.416/06.Fonte: Fenajufe
A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins, por unanimidade de votos, acolhendo o parecer da Procuradoria de Justiça, determinou a expedição de salvo-conduto ao Oficial de Justiça de Porto Nacional, José Leotásio Pinto, em que garante a ele o direito de, no cumprimento de mandados judiciais, não transportar pessoas neles mencionadas (testemunhas, vítimas e/ou partes), alvos de condução coercitiva, em seu veículo particular, sem que, por este exclusivo fato, possa ser conduzido preso em flagrante por crime de desobediência, bem como para determinar o trancamento de eventual procedimento criminal instaurado em seu desfavor, com base na determinação judicial.O acórdão é em resposta ao pedido de habeas corpus preventivo, feito pelo Sindojus-TO em novembro de 2016, a favor do Oficial de Justiça. Na solicitação, o sindicato alega que o servidor estava sendo ameaçado de prisão e por crime de desobediência por se negar a cumprir mandados com veículo particular. Anteriormente, o Sindojus-TO tinha conseguido o deferimento parcial da liminar, em favor do servidor.Segundo o acórdão, a Lei Complementar Estadual nº 10/1996 (Lei Orgânica do Poder Judiciário do Estado do Tocantins), não possui previsão de atribuição dos Oficiais de Justiça de transportar, em seu veículo próprio, testemunha ou vítima, mesmo que de forma espontânea ou, ainda, nos caso de condução coercitiva.“Não se verificando previsão legal de obrigatoriedade de condução de testemunha, vítimas e/ ou partes, não há que se falar em crime de desobediência, o que demonstra claramente a existência de coação ilegal ou violência a ser evitada (…)”O presidente do Sindojus-TO, Roberto Faustino, ressalta que O Sindicato não aceita qualquer assédio aos oficiais de Justiça “estamos de olho nos abusos praticados por quem quer que seja”.Veja decisão do TJTO.Fonte: Portal InfoJus Brasil
A Comissão Interdisciplinar responsável pela elaboração de propostas para o Plano de Cargos e Salários dos servidores do Poder Judiciário realizou, nesta terça-feira (07), sua última reunião de trabalho. Segundo informações da Fenajufe, o grupo deliberou pela viabilidade do tema Nível Superior para Técnicos Judiciários, a ser encaminhado para discussão no fórum dos diretores-gerais.Além da discussão do NS, a Comissão analisou artigo por artigo, as justificativas do anteprojeto de lei que irá revisar a Lei nº 11.416/06, bem como deliberou que os temas apresentados para debate na Comissão serão objeto de defesa tanto dos membros dos tribunais quanto da Fenajufe, para que sejam mantidos no projeto de lei.Isso não exclui demandas que nesse primeiro momento ficaram fora das discussões, como carreira única do PJU, sobreposição de tabelas, cargo próprio de Oficial de Justiça, elevação substancial dos percentuais de AQ e até mesmo uma discussão mais aprofundada do formato de carreira que responda aos anseios da categoria.Tais discussões deverão ser retomadas em outro momento, assim como a possível prorrogação dos trabalhos da Comissão para aprofundar o estudo de um projeto de carreira. Outra discussão será em torno da possibilidade de instituição de uma Comissão Permanente.O consolidado com o resultado das discussões e trabalhos da Comissão Interdisciplinar será concluído na sexta-feira (10).Fonte: Fenajufe
O vereador de Recife, Jayme Asfora protocolou, no último dia 1º de fevereiro, o Projeto de Lei nº 02/2017, que dispõe sobre o livre estacionamento para os Oficiais de Justiça em cumprimento de mandado na cidade.Segundo a proposta, os Oficiais das justiças Estadual, Federal e do Trabalho poderão estacionar os carros particulares nas vagas destinadas aos veículos oficiais ou de polícia, nos estacionamentos públicos explorados pelo próprio município (zona azul) e nos estacionamentos explorados pela iniciativa privada pelo regime de concessão.Na justificativa, o vereador destaca que o Oficial de Justiça é um dos principais auxiliares do Poder Judiciário e possui funções externas de comunicação, constrição e verificação. “Nestes atos, utiliza o veículo particular a serviço do Estado a fim de dar maior rapidez ao cumprimento das ordens judiciais”.“Um dos principais empecilhos para realização de tão nobre função é a dificuldade de estacionamento, principalmente nas grandes cidades. Assim, é importante que providências sejam tomadas com a finalidade de facilitar a prestação das atividades jurisdicionais, permitindo que os oficiais de justiça possam parar gratuitamente nas áreas reservadas ao estacionamento rotativo quando em serviço”, completa.CLIQUE AQUI para ler o PL apresentado pelo vereador de Recife Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
A Comissão Interdisciplinar responsável pela elaboração de propostas para o Plano de Cargos e Salários (PCS) do Poder Judiciário Federal retomou os trabalhos nesta segunda-feira (6). Composta por representantes dos Tribunais Superiores, Conselhos Superiores de Justiça e coordenadores da Fenajufe, ela tem como objetivo discutir questões de carreira e promover adequações à Lei 11.416/16.Instalada em 28 de setembro de 2016, a Comissão definiu que num primeiro momento serão tratadas questões que não impliquem em aumento de despesa. Posteriormente, o grupo discutirá questões com impacto mais profundo na carreira e que possam resultar em algum impacto orçamentário.O consolidado final com o resultado do trabalho será submetido ao Fórum dos Diretores-Gerais dos Tribunais Superiores e Conselhos, para ser encaminhado à presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia.Fonte: Fenajufe
Uma reunião realizada na quinta-feira (02) discutiu projetos em tramitação e definiu, entre eles, as prioridades para os servidores públicos. O encontro, organizado pela deputada Erika Kokay (PT/DF), contou com a presença de entidades representativas do segmento na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP), da Câmara dos Deputados.Na discussão as entidades buscaram construir uma pauta prioritária para o serviço público, retirando encaminhamentos necessários à consecução do objetivo. Entre as prioridades foram destacados os seguintes projetos e temas:- PEC 287/16 – reforma da Previdência;- PL 6787/16 – reforma trabalhista;- Direito de Greve;- Negociação coletiva/data-base;- Fiscalização dos direitos do servidor referentes à saúde, condições de trabalho e assédio moral;- Terceirização;- Retirada da folha de pagamento, daqueles dirigentes sindicais em mandato classista comunicada em pelo governo no fim do ano passado.Da reunião ficou definido que a deputada Erika Kokay solicitará uma audiência com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM/RJ) e com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), onde serão discutidas essas questões.Fonte: Fenajufe