Parte das atividades do 3º Encontro de Oficiais de Justiça Aposentados (ENOJAP), uma Roda de Conversa ocorrida nesta quinta-feira (02), debateu a importância de se ter um projeto de vida para além do trabalho desempenhado nos tribunais.Sob a condução da diretora de aposentados da Fenassojaf Lúcia Bernardes, os participantes tiveram a oportunidade de expor os projetos que estão inseridos pela aposentadoria, além dos planos para aqueles que estão próximos dessa nova fase.De acordo com Lúcia, a sociedade prepara o ser humano para o trabalho. No entanto, quando há proximidade da fase da aposentadoria, em que as pessoas imaginam que o seu único projeto de vida será desfrutar, elas defrontam-se com a dura realidade de que não se prepararam para isso.O objetivo da Roda de Conversa foi proporcionar uma troca de informações e experiências sobre como os Oficiais aposentados contribuem no trabalho das associações e também o que têm feito para serem felizes.“Nós aposentados somos muito importante para a categoria, pois temos um tempo ideal e ainda precisamos defender, junto com os ativos, a paridade que tanto estão querendo nos tomar”, enfatiza. A Roda contou com a contribuição de dirigentes das associações regionais, além de participantes do Brasil e Argentina.Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
A Atuação junto ao Parlamento nas causas dos Oficiais de Justiça foi apresentada, na primeira atividade da tarde desta quinta-feira (02) no CONOJAF 2021.A explanação foi feita pelo assessor da Fenassojaf Thiago Queiroz (Queiroz Assessoria Parlamentar), com a mediação dos diretores Mariana Liria e Julio Fontella.No início, o assessor apresentou os pressupostos de atuação parlamentar, com a exposição das ações que podem ser instituídas para a interação de todos os cidadãos na formulação de políticas públicas. Sobre as ações impetradas pela Associação Nacional em favor dos Oficiais e do serviço público, Queiroz listou o trabalho contra a aprovação da Reforma Administrativa (PEC 32) e abordou o substitutivo apresentado pelo relator Arthur Maia, nesta terça-feira (31), que apresentou a vitória na manutenção do Regime Jurídico Único e estabilidade dos servidores.O palestrante lembrou que a Fenassojaf, através dos deputados Charlles Evangelista e Ricardo Silva, protocolou uma emenda à PEC 32 para a inclusão dos Oficiais de Justiça entre os cargos típicos de Estado. “No entanto, por falta de assinaturas, essa emenda não entrou. O trabalho para coleta de assinaturas nesse processo de pandemia está bastante complicado”, explicou.Outras atuações apresentadas durante o painel trataram da proposta de citações e intimações pelas vias eletrônicas e a luta pela inclusão do oficialato entre as prioridades para a vacina contra a Covid-19. A PEC 414/2014, que reconhece a função como carreira típica de Estado também foi debatida durante a palestra.Sobre a Frente Parlamentar dos Oficiais de Justiça, lançada na última semana, Thiago Queiroz avaliou que o grupo é bastante importante para uma atuação de bandeiras específicas da categoria junto ao Congresso Nacional. “Quando conseguimos amalgamar parlamentares em uma única causa, isso é extremamente importante”, avaliou. No entanto, de acordo com ele, a Frente Parlamentar, por si só, não possui força de ação. “É preciso da atuação, mobilização e força da categoria na pressão junto aos parlamentares”, completou.De acordo com ele, a pandemia influenciou na atuação da assessoria parlamentar, uma vez que Câmara e Senado estiveram limitados em votações e proposições urgentes de saúde pública. “A partir de agora, com a retomada do parlamento presencial, é que estão sendo retomadas as atividades em diversos pleitos”.Por fim, Thiago Queiroz se colocou à disposição para mais esclarecimentos e enfatizou a importância de os associados procurarem as direções das entidades para o levantamento dos anseios quanto às principais pautas de mobilização. Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
Os mais de 400 inscritos no 13º Congresso Nacional dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais (CONOJAF) e 3º Encontro de Oficiais Aposentados (ENOJAP) poderão obter o certificado de participação no evento a partir das 14 horas desta quinta-feira (02).O acesso à certificação poderá ser feito na seção “Certificado”, disponível na plataforma própria do CONOJAF virtual.Ainda a partir das 14h, a Comissão Organizadora disponibiliza uma área “Avaliação” para que o Oficial de Justiça preencha um formulário de avaliação do Congresso. “Nosso objetivo é saber a opinião dos participantes sobre a qualidade das palestras e toda a realização do CONOJAF virtual desse ano de 2021”, explica o diretor Malone Cunha.O 13º CONOJAF e 3º ENOJAP acontece até esta sexta-feira (03), quando será encerrado com a Assembleia eleitoral da Fenassojaf. Temas como Comunicação e linguagem nas diligências, as atribuições face à intensificação do meio eletrônico e Oficial de Justiça: História e Memória estão programados para esta tarde.Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
A saúde e segurança no cumprimento das ordens judiciais foram abordadas neste segundo dia de CONOJAF, em um workshop ocorrido na manhã desta quinta-feira (02), conduzido pela diretora da Fenassojaf Mariana Liria com a participação da Oficial de Justiça e psicóloga da Argentina Cecilia Amaya.Mariana apresentou o histórico da luta pela segurança dos Oficiais de Justiça e o reconhecimento da atividade de risco, iniciada em 2003, pelas entidades representativas do oficialato.A Oficiala de Justiça do Rio de Janeiro lembrou o assassinato de Francisco Ladislau Neto, morto em 2014 pelo filho da executada, durante o cumprimento de uma diligência no interior daquele estado. “Francisco não tinha elementos para ter ideia do risco da diligência. É um caso que se tornou o símbolo da nossa luta”, destacou. Durante o workshop, a diretora de comunicação da Fenassojaf abordou as frentes de atuação para maior segurança do oficialato no cumprimento dos mandados. Entre elas estão a Inteligência e Planejamento (conhecer o perfil do destinatário da ordem e o acesso a um cadastro de segurança, Execução das Diligências (acompanhamento dos Oficiais pelos Agentes de Polícia Judicial e exigência de fornecimento de EPIs, disponibilização de um telefone de emergência nos tribunais; porte de arma institucional e a normatização de cumprimento de mandados em situação de risco, incluindo o risco sanitário como ocorrido com a pandemia), bem como o Acolhimento da Vítima de Violência (uma vez que, de maneira geral, o Oficial de Justiça não procura a Instituição para relatar o problema). “A gente precisa sair da invisibilidade. As nossas ocorrências precisam ser levadas aos autos, junto aos tribunais, para que os Oficiais de Justiça existam. Precisamos identificar e caracterizar as situações de risco como acidentes de trabalhos”, considerou.De acordo com a dirigente, a defesa por capacitação é bandeira inerente de atuação das entidades, pois, “o Oficial toma posse e depois de dois ou três dias já está na rua para cumprir os mandados. É preciso que os tribunais possuam um protocolo de qualificação e capacitação ante ao risco”. Em junho de 2020, a Fenassojaf conquistou, em decisão terminativa proferida pelo Conselho Nacional de Justiça, a capacitação e segurança para os Oficiais de Justiça. “As medidas já começam a ser implementadas”, completou.Mariana apresentou diversas propostas de atuação conjunta com entidades estaduais e do exterior como a cobrança de respaldo dos tribunais quanto à segurança. Ela também relembrou que, em 2019, participantes do Encontro Internacional promovido pela UEJN na Argentina acompanharam a assinatura de um documento que, pela primeira vez, reconheceu a atividade de risco do Oficial de Justiça.“Esse é um problema institucional que precisa ser regulamentado. Segurança tem que ser uma bandeira de luta prioritária. Vamos fazer dela uma prioridade em prol da nossa vida”, finalizou.Na sequência, a psicóloga e Oficial de Justiça em Buenos Aires, Cecilia Amaya, esclareceu sobre a atuação do oficialato naquele país por mais segurança. Integrada à Comissão Interna de Mandados e Notificações da União de Justiça Internacional, a convidada esclareceu que Oficiais argentinos e brasileiros atravessam os mesmos problemas e preocupações, oriundos do trabalho dos Oficiais de Justiça. “Precisamos de espaços que operem a elaboração psíquica, onde possamos falar sobre o que nos acontece para a promoção da saúde mental. O que está em jogo não é apenas a saúde física, mas a saúde mental dos Oficiais de Justiça”.Cecilia esclareceu que o trabalho do Oficial de Justiça é evidentemente perigoso e insalubre, principalmente por ser exercido nas ruas, fora das paredes dos tribunais. Ele possui a característica presencial, mesmo que, diante da crise do novo coronavírus, existam protocolos que determinem a atuação pelas vias remotas. “Mas o trabalho é presencial e nas ruas, o que difere da atuação dos demais servidores do Judiciário. Não há mediação, é ao vivo e direto, cumprido no aqui e agora, naquela circunstância”.O trabalho solitário no cumprimento dos mandados também foi destacado pela psicóloga. “Sempre sabemos quando começar, mas não sabemos que horas ela termina. Passamos horas em diligência e é impossível garantir o distanciamento social e recursos de proteção quanto à contaminação do coronavírus”.Ao longo da fala, a Oficial de Justiça relatou ter presenciado uma situação de agressão durante diligência de despejo em Buenos Aires, quando a proprietária do imóvel que acompanhava a ação foi golpeada com 12 facadas pelo inquilino do imóvel. “Neste caso, o homem não estava armado, o que poderia ser pior. Mas não custou nada ele pegar uma faca que estava em sua casa e golpear a proprietária. Essa é a imprevisibilidade da qual a Mariana falava. Problemas sempre podem acontecer”, frisou.Cecilia Amaya finalizou enfatizando que é seu anseio que o Judiciário tenha a consciência sobre a necessidade da segurança para o oficialato. “Não é apenas o pedido de declaração do trabalho de risco. É preciso solicitar dispositivos que criem as condições seguros no ambiente de trabalho dos Oficiais de Justiça”.Para a Oficial de Justiça, ainda há muito trabalho a se fazer, mas todos são promotores da saúde “e ninguém precisa ser médico ou psicólogo para saber que a saúde é o que está em jogo no trabalho”. “Nunca vamos baixar os nossos braços para as reivindicações da segurança e da saúde. Isso precisa ser ouvido. Estamos todos juntos compartilhando as mesmas preocupações e temores. Juntos somos mais unidos e fortes”, finalizou.O workshop foi encerrado com a chamada pela diretora Mariana Liria para que os Oficiais de Justiça “fortaleçam suas entidades representativas e tragam as demandas. Somente juntos conseguiremos a força em nossas reivindicações”.Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
O segundo dia de 13º CONOJAF e 3º ENOJAP foi iniciado, na manhã desta quinta-feira (02), com uma análise sobre a importância da Inteligência Emocional na identificação dos sentimentos.O tema foi tratado na palestra “O reflexo das emoções no corpo e a técnica de liberação emocional – EFT”, conduzida pelo coordenador da Região Nordeste I na Fenassojaf Isaac Oliveira.Na abertura, o Oficial de Justiça de Pernambuco se solidarizou com todos que perderam familiares e amigos para a pandemia da Covid-19, “mas vamos cuidando de cada um e cuidando de todos”. De acordo com Isaac Oliveira, os fundamentos da Inteligência Emocional estão baseados nas habilidades de reconhecer as próprias emoções e é preciso perceber quais situações são geradoras dessa emoção e saber identificar os gatilhos que a geram. “No caso dos Oficiais de Justiça, são vários os fatores estressores que envolvem a função que criam impactos no emocional do indivíduo”, disse.O coordenador da Fenassojaf explicou que essa habilidade da identificação é gerada a partir de um treinamento próprio. “A nossa matéria prima é lidar com as pessoas. Como saber lidar comigo para saber lidar com o outro?”.O palestrante também enfatizou que o plano de gestão da Fenassojaf é o primeiro que trata sobre a abordagem humanística das relações com o Judiciário junto aos tribunais.“Essa ideia mais humanizada ameniza a imagem do Oficial de Justiça junto ao jurisdicionado. Essa é uma abordagem cada vez mais premente, pois vivemos um momento de muito desgaste emocional de todos os colegas. É preciso melhorar a relação e não ser o inimigo de mim mesmo”, completou.A Inteligência Emocional foi direcionada para a atuação do Oficial de Justiça que, diariamente, se abala com o envolvimento nas diligências. “Se não tivermos essa formação de buscar, de se conhecer, não é possível manter a inteligência emocional”.Ao final, Isaac Oliveira chamou a atenção para o fato de que o oficialato agrega diversas funções em uma só quando se colocam como conciliadores e interlocutores dos conflitos judiciais. “Ele é tudo e imagine você administrar várias ciências para exercer a sua profissão? É nesse momento que entram as terapias que podem nos socorrer e precisamos colocar isso dentro da grade do Judiciário para uma proteção emocional”, avaliou.O painel foi encerrado com um exercício de limpeza emocional com os participantes.Neste momento, os mais de 400 inscritos do CONOJAF acompanham o workshop Saúde e Segurança no cumprimento das ordens. O tema é conduzido pela diretora da Fenassojaf Mariana Liria e a psicóloga da Argentina, Cecilia Amaya.Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
O CONOJAF virtual será retomado, nesta quinta-feira (02), com a palestra sobre “O reflexo das emoções no corpo e a técnica de liberação emocional – EFT”. O tema será explanado pelo coordenador da Região Nordeste I na Fenassojaf, Isaac Oliveira.De acordo com Isaac, os sentimentos geram reflexos no corpo, o que interfere na qualidade de vida das pessoas de forma surpreendente, causando um bloqueio que pode paralisar a capacidade de tomar decisões e perceber que tipo de postura contribui para o caos interno ou externo, diante de tanta incerteza, angústia e medo do futuro. “É disso que vamos falar e ainda propor alguns padrões com base em estudos científicos que podem melhorar e muito nossa postura diante de desafios da nossa profissão ou nos relacionamentos de forma geral, cultivando o autoconhecimento rumo ao tão falado empoderamento”, afirma.Outros temas como saúde e segurança no cumprimento das ordens, estratégias de atuação no Parlamento, comunicação e linguagem em diligências e as atribuições do Oficial de Justiça face à intensificação do meio eletrônico de realização dos Atos Processuais também fazem parte da programação do segundo dia de Congresso Nacional.A quinta-feira ainda terá uma roda de conversa com os Oficiais aposentados e será encerrado com um painel especial que reunirá o presidente Neemias Ramos Freire e ex-presidentes da Fenassojaf para uma conversa sobre “Oficial de Justiça: história e memória”."Nosso CONOJAF 2021 já é um sucesso e estamos muito satisfeitos com este primeiro dia de Congresso virtual que reuniu participantes do Brasil e exterior em um debate sobre o atual momento e o futuro da nossa carreira. Esperamos todos para o segundo dia de debates e troca de experiências", finaliza o presidente Neemias Freire. O retorno das atividades do CONOJAF acontece a partir das 10 horas.Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
O primeiro dia de atividades do 13º CONOJAF e 3º ENOJAP foi encerrado, nesta quarta-feira (1º), com um workshop sobre o papel do Oficial de Justiça como transformador social e pacificador.Com o tema “Meios de resolução de conflitos em tempos de pandemia: a atividade do oficialato integrada à visão sistêmica de justiça”, o debate foi conduzido pela presidente da Assojaf/PE Ana Paula Albuquerque e teve como convidados o Diretor de Secretaria do Juizado Especial Federal de Botucatu (SP) Marcos Antonio Castro; o advogado trabalhista Marcondes Oliveira; o Juiz do Trabalho Eduardo Camara e a Oficial de Justiça do TJPE Jane Carvalho da Silva Moraes.Na abertura, Ana Paula destacou os avanços na concepção da democracia e ressaltou que a cidadania envolve o acesso a uma condição que possibilite o desenvolvimento da condição humana. A painelista explicou que o objetivo era debater a visão dos Oficiais de Justiça sobre as técnicas de operação da capacidade de devolver para o jurisdicionado a possibilidade de participação no conflito a que ele está inserido. “O Oficial enquanto pacificador, favorece uma comunicação mais fluida nesse processo, diante do contato direto com o jurisdicionado”.Para os participantes do workshop, o Oficial de Justiça precisa ter consciência da necessidade desse conhecimento e as instituições precisam oferecer treinamento e ferramentas para essa atuação.O pertencimento da figura do Oficial de Justiça dentro do Judiciário também foi debatido durante a atividade. Para Marcos Antonio Castro, todo ser humano pertence a um grande sistema, que querer harmonia para seu bom funcionamento. “Todos que compõem a máquina judiciária pertencem a essa família”, disse.A atuação do Oficial como conciliador, diante do contato direto com o jurisdicionado, também foi apresentada no último painel desta quarta-feira. Assédio - Os mais de 400 inscritos também acompanharam, neste primeiro dia de CONOJAF, a palestra sobre Assédio Moral, Sexual e Virtual com a psicóloga Maria Rafart. A palestrante iniciou dando a noção sobre os tipos de comportamento, interno e externo, que envolvem o indivíduo. De acordo com ela, o comportamento humano possui uma tríade composta pela base biológica, social e psicológica. “Nesse sentido, o ser humano é um ser biopsicossocial”. Durante a exibição, Maria Rafart explicou que a emoção é a primeira manifestação nos casos que envolvem assédio. Ainda segundo a psicóloga, as mulheres são as maiores vítimas de assédio no Brasil. “E não é a lógica biológica que deveria persistir”, completou. Sobre a exposição do Oficial de Justiça aos tipos de assédio, a psicóloga considera que, diante da variedade de culturas e comportamentos existentes na sociedade, não apenas os Oficiais, mas todos os indivíduos estão sujeitos a serem vítimas de assédio. “Estamos sempre entre o mundo interno e externo e isso determina o nosso posicionamento. Se a pessoa sabe se posicionar bem, é mais feliz”.O CONOJAF virtual de 2021 será retomado nesta quinta-feira (02) a partir das 10 horas com a palestra “O reflexo das emoções no corpo e a técnica de liberação emocional – EFT” com o Oficial de Justiça Isaac Oliveira.Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
“A utilização dos recursos tecnológicos criam uma nova área de atuação para os Oficiais de Justiça”. A avaliação é do Oficial de Justiça do TRT da 9ª Região (PR), Marcelo Freitas, palestrante desta tarde no 13º CONOJAF.Com o tema Utilização dos Recursos Eletrônicos para o cumprimento remoto de mandados, o painelista enfatizou que a pandemia da Covid-19 mostrou que é possível utilizar os meios eletrônicos em diversas situações, inclusive nas decisões judiciais. “Os recursos podem auxiliar, em muitos casos, inclusive no futuro, principalmente quanto à segurança do Oficial de Justiça”.Para Marcelo Freitas, os meios remotos criam uma nova área de atuação para o Oficial de Justiça. “O que observamos é que alguns colegas conseguem alto grau de efetividade nas diligências, enquanto outros tiveram dificuldades para realizar as comunicações. É preciso aprender a trabalhar no meio virtual, que requer cautela e cuidados, uma vez que os procedimentos ficam ameaçados como um todo”. As formas de comunicação legalmente permitidas no Código de Processo Civil (CPC), bem como as alterações quanto ao cumprimento de citações e intimações pelas vias remotas trazidas pela Lei 14.195/21, sancionada na última semana, também foram apresentadas pelo Oficial de Justiça.O palestrante também fez uma análise das alterações trazidas pelo CPC e demais legislações implementadas durante a pandemia que intensificaram a utilização dos recursos eletrônicos para o cumprimento dos mandados. No encerramento, Marcelo Freitas deu dicas aos participantes para uma melhor efetividade e oficialidade da diligência virtual. Entre elas estão o uso de e-mail e telefone funcionais e a inclusão da logo do tribunal na fotografia de perfil do aplicativo de mensagens. De acordo com ele, essas práticas eliminam desconfianças por parte dos jurisdicionados. “Uma boa comunicação no contato por voz ou vídeo ajuda a levar o ato a uma conclusão satisfatória”, encerrou.Neste momento, os inscritos participam do workshop “Meios de resolução de conflitos em tempos de pandemia: a atividade do oficialato integrada à visão sistêmica de justiça”, última atividade programada para este primeiro dia de CONOJAF virtual. Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
O primeiro dia do 13º CONOJAF e 3º ENOJAP também apresentou um Workshop sobre “Oficiais de Justiça no mundo: o exercício da profissão em 2021 e o novo normal”. A atividade foi mediada pelo diretor responsável pelas Relações Internacionais na Fenassojaf, Malone Cunha, que iniciou explicando que os convidados integram o Innovation Team da União Internacional dos Oficiais de Justiça (UIHJ).Os participantes foram Patrick Gielen (Bélgica), Rui Simão (Portugal), Tereza Lungová (República Tcheca) e Risto Sepp (Estônia), além do integrante da União dos Empregados da Justiça da Nação Argentina (UEJN) Omar Ruiz.Durante a conversa, os Oficiais de Justiça falaram sobre as dificuldades e evoluções tecnológicas trazidas pela pandemia do novo coronavírus, além da atual situação dos países com relação ao isolamento social imposto pela crise sanitária.Rui Simão chamou a atenção para as características comuns existentes entre todo o oficialato no mundo. De acordo com ele, a vida em Portugal mudou bastante e rapidamente, diante da pandemia inesperada por todos. “De repente uma atividade que parecia segura e estável, teve diversas dificuldades de atuação”, destacou. Para o representante, o novo normal passa por uma grande indefinição de como será o futuro.Simão explicou que todas as seguranças em relação ao cumprimento dos mandados foram alteradas, assim como os métodos de diligências e as possibilidades de intervir junto às pessoas que ficaram limitadas. “A pandemia deixará marcas em nosso trabalho. Em Portugal já existe um alívio das medidas no pós-pandemia, mas houve queda no número de processos impetrados no país. No fundo a Justiça não é cumprida, os cidadãos deixaram de acreditar na Justiça em Portugal”. Em seguida, Patrick Gielen explicou que na Bélgica as medidas já começaram a ser normalizadas. No entanto, assim como em Portugal, o país registrou uma queda no número de ações ingressadas na Justiça. O Oficial de Justiça também chamou a atenção para o fato de que o oficialato precisou modificar os métodos de trabalho, com o cumprimento remoto das diligências, “principalmente diante do fato de que as pessoas também estão em homeoffice”. A Oficiala da República Tcheca Teresa Lungova disse que as atividades do oficialato naquele país não sofreram alterações, porém os processos de execução tiveram transformações relevantes trazidas pela atual conjuntura. “Estamos todos esperando voltar para o normal, mas está bem difícil, principalmente pelos custos que tivemos com a pandemia”, finalizou.Em uma situação parecida com o Brasil, os Oficiais de Justiça da Argentina permaneceram no trabalho remoto, cumprindo apenas os atos considerados urgentes. Segundo Omar Ruiz, diante das dificuldades, os Oficiais de Justiça assumiram o alto risco de estarem nas ruas. “O Poder Judiciário suspendeu despejos e a atividade judiciária foi novamente aberta com aumento significativo de ações judiciais. Mesmo sem vacinas, os Oficiais se mantiveram nas ruas para cumprir as determinações judiciais que envolveram todo o tipo de situações, inclusive em hospitais lotados de pacientes com a Covid”.Por fim, o representante da Estônia, Risto Sepp mostrou a experiência do trabalho naquele país e como o oficialato se manteve atuante ao longo deste um ano e meio de pandemia.Sobre os desafios para o futuro, os participantes chamaram a atenção para a necessidade de se encontrar novas formas de trabalho, para além do uso dos recursos eletrônicos. De acordo com eles, é preciso buscar outros tipos de ferramentas de trabalho para que os Oficiais estejam preparados para crises como a vivenciada em todo o mundo.“Os Oficiais precisam assumir a responsabilidade e propor mudanças que demonstrem a importância do oficialato”, ponderou Patrick Gielen.Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
A Indispensabilidade da atividade do Oficial de Justiça no Brasil foi o tema da primeira palestra do CONOJAF virtual de 2021. O debate foi conduzido pelos Oficiais de Justiça do TJMG André Pedrolli Serretti e Jonathan Galdino Carmo.Jonathan iniciou a conversa via plataforma Zoom com o questionamento sobre “Seremos extintos ou iremos evoluir?” A ideia, de acordo com ele, é promover uma reflexão de como os Oficiais de Justiça podem contribuir para garantir mais qualidade na prestação jurisdicional.De acordo com ele, é preciso pensar em uma forma do Oficial de Justiça ser essencial para o Judiciário. “O Oficial de Justiça busca excelência no cumprimento dos atos judiciais. Mas é preciso pensar em outros tipos de ações para isso”. O painelista lembrou da Lei nº 14.195/21, sancionada no último mês de agosto, que altera o Código de Processo Civil e determina que as citações e intimações sejam feitas, preferencialmente, pelos meios eletrônicos. De acordo com Jonathan Galdino, houve uma alteração quanto à garantia estabelecida em Constituição “e passou-se ao informalismo”. Durante a fala, o Oficial do TJMG também lembrou da luta conjunta das entidades representativas de Oficiais federais e estaduais, ocorrida em 2011, para a questão da auto composição.Pedrolli Serretti autor da lei que amplia as atribuições dos Oficiais de Justiça, disse sempre utilizar as questões relativas do cargo que o inquietam para propor alterações e melhorias baseadas em pesquisas acadêmicas. Ao longo do painel, os Oficiais de Justiça também debateram a concessão do porte de arma, uberização do trabalho e Inteligência Artificial. Outro ponto discutido na palestra foi o reconhecimento como Carreira típica de Estado.Ao final, Jonathan Galdino Carmo destacou a necessidade de os Oficiais de Justiça saberem o que querem para o futuro da carreira. “É preciso que saibamos o que queremos para o futuro. Estamos agindo no automático e podemos ficar para trás por não sabermos o que queremos”, frisou.Mediador do painel, o vice coordenador Sudeste da Fenassojaf Marcos Venícios de Siqueira chamou a atenção para o fato de que as atividades serão sempre indispensáveis, “mas quem irá decidir irá executar essas atividades somos nós. O Estado precisa fornecer os meios para isso. É preciso união entre o oficialato”, encerrou. Mais de 400 Oficiais de Justiça estão inscritos para o 13º CONOJAF que acontece até a próxima sexta-feira (03), via plataforma virtual própria para o evento. Temas como Assédio Moral, Sexual e Virtual; Experiências Internacionais na pandemia, Utilização de Recursos Tecnológicos no cumprimento dos mandados e os Meios de Resolução de Conflitos durante a pandemia são debatidos neste primeiro dia de Congresso virtual.Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
A união e importância da análise sobre o futuro do oficialato, diante da implementação das novas tecnologias e ameaças que cercam todo o serviço público, foram destacadas, na manhã desta quarta-feira (1º), durante a abertura do 13º Congresso Nacional dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais (CONOJAF) e 3º Encontro de Oficiais Aposentados (ENOJAP).A mesa virtual contou com a presença de dirigentes do oficialato brasileiro e estrangeiro, além do deputado federal Ricardo Silva (PSB/SP).No início, o presidente da Fenassojaf Neemias Ramos Freire lamentou o fato de os mais de 400 inscritos não estarem presencialmente “na chamada aglomeração dos nossos eventos, mas estamos vivos”, ressaltou.Neemias lembrou os milhares de brasileiros mortos pela Covid-19 no Brasil, sendo mais de 100 Oficiais de Justiça. “Estamos aqui para olhar para o futuro e esperamos que o debate nos próximos três dias ocorra sobre esse futuro e o papel do Oficial de Justiça para a sociedade”.O presidente da Associação Nacional também destacou a luta de todo o serviço público contra a Reforma Administrativa e também a desjudicialização da execução. “Por tudo isso, só nos resta levantar a cabeça e lutar. O inimigo sempre parece maior quando o encaramos de joelhos. Vamos à luta, de pé”, finalizou.O secretário geral da União dos Empregados da Justiça da Nação Argentina (UEJN) Julio Piumato (Argentina) também lamentou os óbitos ocorridos pela pandemia na Argentina e falou sobre o sonho da promoção de união entre todos os Oficiais da América do Sul. O dirigente enfatizou que mais de 60 Oficiais de Justiça da Argentina participam do 13º CONOJAF e chamou a atenção para os riscos inerentes do papel dos Oficiais de Justiça, agravados pela pandemia. Para Piumato, a utilização dos recursos tecnológicos pode ajudar o trabalho no cumprimento dos mandados, mas “visa substituir algo insubstituível na atividade judiciária porque para lidar com os conflitos humanos é preciso sempre estar a cargo dos servidores. A tecnologia pode ajudar, mas não substituir a atividade humana”.Presidente da Afojebra, Edvaldo Lima destacou o desafio na realização de um Congresso remoto e virtual e disse acreditar que novas ideias e decisões sairão dos debates ocorridos nesses três dias de evento. Edvaldo elogiou a gestão da Fenassojaf e chamou os Oficiais federais à reflexão para a valorização da entidade nacional representativa do oficialato federal. “Vocês sabem quais são as demandas de vocês”.A coordenadora da Fenajufe Juscileide Rondon enalteceu a mudança da percepção e realidade dos Oficiais de Justiça e da população, diante da pandemia da Covid-19. A Oficial de Justiça chamou a atenção para a atuação das representatividades em prol da democracia, diante dos ataques sofridos pelo serviço público. “Sem democracia não existe direitos. A primavera chega e com ela, a esperança das flores. A nossa esperança deve existir, diante das diferenças de luta e de pensamentos”. O presidente da União Internacional dos Oficiais de Justiça (UIHJ) Marc Schmitz também integrou a mesa de abertura do evento. Durante a fala, ele agradeceu a oportunidade e relembrou a participação e a hospitalidade recebida em 2019, quando esteve em Brasília para o Congresso Internacional promovido pela Fenassojaf. Marc expressou condolências pelos mais de 100 Oficiais de Justiça mortos na pandemia e falou sobre o trabalho da União Internacional, presente em 4 de 5 continentes, junto aos Oficiais de Justiça em todo o mundo e a integração da Associação Nacional como participante da UIHJ.“É indiscutível que nós exercemos um papel importante no mundo da Justiça e que ela, sem os Oficiais de Justiça, é inimaginável”, ponderou. Sobre o futuro da profissão e os grandes desafios que cercam o oficialato, Marc Schmitz lembrou que “o Oficial de Justiça vai conservar o papel que ele ocupa. O contato humano é muito importante e pode resolver conflitos”. O presidente também chamou a atenção para a importância de os Oficiais estarem aptos às novas tecnologias que, inegavelmente, atinge toda a categoria. Chamou as entidades a atuarem juntos por uma legislação que regulamente o tema e explicou que a UIHJ elaborou um Código Global de Execução Digital, que será apresentado no 24º Congresso da entidade, marcado para acontecer no mês de novembro em Dubai. Marc Schmitz finalizou convidando os Oficiais de Justiça a estarem em Dubai no mês de novembro e disse estar confiante da presença da delegação brasileira nesse importante evento. Sobre a candidatura do Rio de Janeiro para sediar o próximo Congresso da UIHJ, Marc agradeceu a Fenassojaf e prometeu apoio a ela. “A união é a nossa força”, encerrou.OUTROS DESTAQUES – O Bastonário da Ordem dos Solicitadores e Agentes de Execução (OSAE) de Portugal, José Carlos Resende chamou a atenção para a integração das entidades representativas dos países da América do Sul. “Temos grandes desafios pela frente e vocês da Fenassojaf têm trabalhado no aspecto das novas tecnologias. O Malone Cunha tem sido um dos grandes empreendedores nessa área”.Também convidado a falar no início do 13º CONOJAF e 3º ENOJAP, o deputado federal Ricardo Silva destacou o desafio do reconhecimento da importância do cargo de Oficial de Justiça no Judiciário. “Se nós não nos reunirmos em Congressos importantes como esse, não estaremos preparados”.O parlamentar reforçou ser Oficial de Justiça do TJSP e estar deputado federal, em uma dedicação por melhores condições para o oficialato e o serviço público em geral. Lembrou que os tribunais estão com defasagem de cargos, o que leva a um prejuízo para a Justiça e o jurisdicionado. “Nós exercemos uma função típica do Poder Estatal. Isso exige complexidade de ações, conhecimento técnico e específico. Quando nós dizemos que o Oficial de Justiça precisa ser incluído como carreira tópica na PEC 32, nós estamos dizendo a verdade, na proteção do jurisdicionado”, disse.Ao final da participação, Ricardo Silva se colocou à disposição para que o trabalho conjunto na defesa do serviço público no Congresso. “Com muito orgulho, sou Oficial de Justiça. Nós temos que nos unir para garantir atribuições que estejam a nossa altura. Atribuições de inteligência. Esse é o nosso futuro, o futuro de uma carreira típica de Estado”, finalizou.Por fim, o presidente da Fesojus João Batista Fernandes chamou a categoria à necessidade de um posicionamento na defesa da saúde e segurança do Oficial de Justiça, diante do aumento da contaminação pelo coronavírus no Brasil. O dirigente explicou sobre a criação da Frente Parlamentar do Oficial de Justiça, ocorrida na última semana em Brasília, para uma atuação efetiva no Congresso Nacional.Ainda na abertura desta quarta-feira, a diretora de comunicação da Fenassojaf Mariana Liria falou sobre o trabalho desempenhado pela atual gestão em prol de melhorias para os Oficiais federais, principalmente ao longo da pandemia. A primeira parte do CONOJAF desta quarta-feira foi encerrada com a exibição de um vídeo com o “Balanço da Gestão 2019-2021” (ASSISTA AQUI) e a apresentação musical do presidente da Interojaf Sul, Fábio Maia.Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
A Fenassojaf inicia, a partir das 11 horas desta quarta-feira (1º), o 13º Congresso Nacional dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais (CONOJAF) e 3º Encontro de Oficiais Aposentados (ENOJAP).Mais de 400 participantes brasileiros e estrangeiros estão inscritos para o maior evento do oficialato federal no Brasil. Diante da crise da Covid-19 e a necessidade de isolamento social, o CONOJAF 2021 acontece totalmente remoto, através de uma plataforma virtual própria.Para a mesa de abertura, estão confirmadas as presenças do presidente da Fenassojaf Neemias Ramos Freire e de dirigentes de entidades nacionais de internacionais como o presidente da Afojebra Edvaldo Lima, da Fesojus João Batista Lima e da União Internacional dos Oficiais de Justiça (UIHJ) Marc Schmitz.Ainda integram o início do Congresso a coordenadora da Fenajufe, Juscileide Rondon; o Bastonário da Ordem dos Solicitadores e Agentes de Execução (OSAE) de Portugal José Carlos Resende; e o secretário geral da União dos Empregados da Justiça da Nação Argentina (UEJN), Julio Piumato.Os deputados federais Ricardo Silva (PSD/SP) e Charlles Evangelista (PSL/MG) também estão confirmados para a abertura desta manhã.COMO ACESSAR A PLATAFORMA DO CONGRESSOPara acompanhar os três dias de 13º CONOJAF e 3º ENOJAP, o Oficial de Justiça inscrito deve acessar a plataforma através do link https://13conojaf.smartevents.com.br/. Em seguida, clicar no botão “ENTRAR”, disponível na área “Já Estou Inscrito” localizada na parte superior da página.Nesse momento, será necessário informar o e-mail e senha cadastrados no momento da inscrição. Ao digitar os dados corretamente, você será direcionado para o ambiente virtual do Congresso da Fenassojaf, onde é possível acessar as salas disponíveis através dos cards próprios, de acordo com cada atividade, dentro dos horários divulgados ao longo da programação. Além disso, o participante tem acesso à toda programação e às seções do Setembro Amarelo e aos vídeos encaminhados pelos colegas.Esqueci minha senha – Se você esqueceu a senha de acesso cadastrada, basta informar o seu e-mail via botão “ENTRAR” e clicar em “Esqueci minha senha”. O sistema do CONOJAF irá gerar um novo acesso, que será encaminhado via e-mail.ENVIE SEU VÍDEO! Os Oficiais de Justiça inscritos para o 13º CONOJAF e 3º ENOJAP podem encaminhar vídeos pessoais sobre a realização dos eventos como forma de interação na plataforma virtual.Segundo a Comissão Organizadora, o Oficial participante pode gravar uma mensagem sobre as expectativas do Congresso 2021 ou, durante a realização, com a opinião referente às palestras e toda a programação; ou ainda com algum recado ao oficialato.O envio pode ser feito via WhatsApp da Associação Nacional em (61) 98175-4879.Vale lembrar que o vídeo não pode ter mais de 20Mb ou 1 minuto de duração e deve ser gravado com o celular na VERTICAL para que ele seja enquadrado nos padrões da plataforma do CONOJAF.“Desde já damos as boas vindas a todos os Oficiais de Justiça brasileiros e estrangeiros que estão inscritos para esse grande Congresso”, finaliza o presidente da Fenassojaf Neemias Ramos Freire.Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
A Fenassojaf realiza, a partir das 11 horas desta quarta-feira (1º), o 13º Congresso Nacional dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais (CONOJAF) e o 3º Encontro dos Oficiais Aposentados (ENOJAP). De forma inédita, o maior evento do oficialato federal brasileiro acontece, neste ano de 2021, 100% virtual e remoto, com a participação de mais de 300 Oficiais de Justiça inscritos.Para a mesa de abertura, estão confirmadas as presenças do presidente da Fenassojaf Neemias Ramos Freire e de dirigentes de entidades nacionais de internacionais como o presidente da Afojebra Edvaldo Lima, da Fesojus João Batista Lima e da União Internacional dos Oficiais de Justiça (UIHJ) Marc Schmitz.Ainda integram o início do Congresso a coordenadora da Fenajufe, Juscileide Rondon; o Bastonário da Ordem dos Solicitadores e Agentes de Execução (OSAE) de Portugal José Carlos Resende; e o secretário geral da União dos Empregados da Justiça da Nação Argentina (UEJN), Julio Piumato.Os deputados federais Ricardo Silva (PSD/SP) e Charlles Evangelista (PSL/MG) também estão confirmados para a abertura do CONOJAF 2021.COMO ACESSAR A PLATAFORMA DO CONGRESSOPara acompanhar os três dias de 13º CONOJAF e 3º ENOJAP, o Oficial de Justiça inscrito deve acessar a plataforma através do link https://13conojaf.smartevents.com.br/. Em seguida, clique no botão “ENTRAR”, disponível na área “Já Estou Inscrito”.Nesse momento, será necessário informar o e-mail e senha cadastrados no momento da inscrição. Ao digitar os dados corretamente, você será direcionado para as salas virtuais do Congresso, disponibilizadas de acordo com cada atividade, dentro dos horários divulgados ao longo da programação. ASSEMBLEIA FENASSOJAFA Associação Nacional também realiza, entre esta quarta e sexta-feira (03), a Assembleia Geral Ordinária para a eleição da nova diretoria executiva e Conselho Fiscal da Fenassojaf. A AGO será instalada durante a abertura do Congresso, às 11h, sendo que a votação está marcada para a sexta-feira (03), a partir das 10 horas. Apenas uma chapa está inscrita para a diretoria executiva e cinco Oficiais de Justiça concorrem ao cargo de Conselheiro Fiscal. Clique Aqui para saber mais sobre as candidaturas homologadas para a nova gestão da FenassojafDa Fenassojaf, Caroline P. Colombo
O Conselho de Representantes da Fenassojaf se reuniu, na tarde desta segunda-feira (30), para o último encontro virtual com a atual diretoria da Associação Nacional.Na oportunidade, os dirigentes das entidades regionais tiveram informações repassadas pelo assessor Thiago Queiroz sobre a tramitação da medida provisória que redundou nas recentes alterações do Código de Processo Civil e reflexões iniciais acerca de sua constitucionalidade.Em seguida, o presidente Neemias Ramos Freire fez um breve histórico de todo o trabalho desempenhado pela gestão 2019-2021 e chamou a atenção para o fato de que, mesmo com a crise sanitária da Covid-19 e a necessidade de isolamento social, a Fenassojaf se manteve atuante em prol do oficialato, através de ações que envolveram as entidades regionais e demais representatividades nacionais.“Nunca estivemos tão perto e tão longe. Sem dúvida, a pandemia do coronavírus foi a maior catástrofe vivenciada em todo o mundo, mas nós seguimos com nosso trabalho e obtivemos importantes conquistas para os Oficiais de Justiça”, ressaltou.Outros temas como a transformação da Fenassojaf em Associação Nacional, bem como a realização do CONOJAF virtual, saúde e segurança sanitária dos Oficiais de Justiça e o empenho pela manutenção da VPNI e GAE também foram debatidos no encontro.Os participantes enalteceram o trabalho desempenhado pela diretoria e também projetaram as expectativas para a gestão que será eleita na próxima sexta-feira (03) durante o 13º CONOJAF.“Agradeço a todos os meus colegas de direção e demais representações das associações regionais; aos nossos funcionários e colaboradores. Foram tempos de muito trabalho e grandes dificuldades. Mas estamos todos aqui hoje, celebrando o encerramento de mais uma etapa da Fenassojaf”, finalizou Neemias Freire.Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
A campanha Setembro Amarelo de prevenção ao suicídio terá espaço no 13º Congresso Nacional dos Oficiais de Justiça. O tema, já abordado no CONOJAF de Teresina (PI) em 2018, ganha novo enfoque na edição virtual do evento.Através do Oficial de Justiça aposentado do TRT-2 (SP), Ivo Oliveira Farias, os inscritos para o Congresso da Fenassojaf terão uma seção própria sobre o assunto disponível na plataforma.Sobrevivente enlutado pelo suicídio da filha, aos 63 anos de idade, o Oficial de Justiça segue com o trabalho de repasse de conhecimento e a necessidade da conversa aberta para a prevenção do suicídio. “Vislumbro um novo cenário no final dessa pandemia, com os sobreviventes dessa tragédia mundial lidando com o luto pelos que não sobreviveram a ela”, afirma.De acordo com Ivo Farias, o suicídio é um assunto que deve preocupar toda a sociedade. “O Setembro Amarelo cumpre sua missão de informar e formar as pessoas para essa epidemia milenar não mais silenciosa”, completa.Para ele, a esperança é que as pessoas evoluam com a compreensão dessa realidade, permitindo que vidas sejam salvas e “ajudando aos que ficam quando alguém querido se torna vítima de suicídio a conseguirem seguir adiante, com aceitação e entendimento de sua situação e do ente querido que se foi, buscando acolhimento e apoio, seja na ajuda profissional, com Psicólogos e Psiquiatras, seja nos Grupos de Apoio aos Sobreviventes do Suicídio”.Na seção Setembro Amarelo da plataforma do 13º CONOJAF será possível ter acesso a diversos conteúdos disponibilizados pelo Oficial de Justiça da 2ª Região, entre eles, um texto inédito sobre a necessidade de se falar do suicídio nestes tempos de pandemia, além de vídeos e cards sobre o assunto.“A Fenassojaf integra anualmente a campanha do Setembro Amarelo e, diante das tantas adversidades vivenciadas nestes tempos de pandemia, o 13º CONOJAF não poderia deixar de abordar esse importante tema. Convido todos os Oficiais inscritos para que acessem a seção exclusiva e todo o conteúdo sobre a prevenção ao suicídio que estará na plataforma”, finaliza o diretor da Associação Nacional e integrante da Comissão Organizadora, Malone Cunha.Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
A saúde e a segurança dos Oficiais de Justiça no cumprimento dos mandados será tema de um Workshop do 13º CONOJAF marcado para às 11 horas da próxima quinta-feira (02).O tema será conduzido pela diretora de comunicação da Fenassojaf Mariana Liria, em um debate sobre a proposta da Associação Nacional para a segurança dos Oficiais de Justiça, construída em conjunto com as entidades regionais.“Nosso objetivo é conscientizar os colegas sobre o que temos que exigir dos tribunais como condições mínimas de trabalho para os Oficiais de Justiça”, explica.Segundo Mariana Liria, a proposta do Workshop é debater a capacitação dos Oficiais de Justiça relacionadas à área de segurança, bem como o acompanhamento nas diligências e a criação de um protocolo de acolhimento para o Oficial vítima de violência, “trazendo a segurança para a nossa lista de prioridades, uma bandeira constante da atual diretoria da Fenassojaf, e conscientizando os colegas para essa importância”, completa.Para a diretora da Associação, a pandemia da Covid-19 demonstrou o quanto o Oficial de Justiça está exposto aos riscos (físicos e sanitários), sendo o segmento com maior número de óbitos no Judiciário. “Mas essa exposição nós sempre tentamos demonstrar e defender a segurança. É preciso que nós demandemos, seja na esfera dos tribunais ou legislativa, o reconhecimento do risco da nossa atividade, que é uma batalha antiga e pela qual sempre lutamos e ainda não há esse reconhecimento normativo”. Mariana Liria diz esperar que os participantes integrem o debate, em um espaço para a troca de ideias sobre o tema. “Esse workshop foi preparado com muito carinho. Nós, Oficiais de Justiça, temos que assumir o protagonismo dessa bandeira pela segurança e cobrar dos tribunais e do Poder Legislativo que nos forneça melhores condições de trabalho. É preciso que cada colega se sensibilize dessa importância da segurança para o Oficial de Justiça”, finaliza.O 13º CONOJAF e 3º ENOJAP acontecem entre esta quarta (1º) e sexta-feira (03), através de uma plataforma digital própria para os eventos. Os inscritos irão assistir às palestras e participar das demais atividades através do botão “Entrar” no “Já Estou Inscrito”, localizado no hotsite específico do Congresso. CLIQUE AQUI para acessarDa Fenassojaf, Caroline P. Colombo
Os Oficiais de Justiça inscritos para o 13º CONOJAF e 3º ENOJAP podem encaminhar vídeos pessoais sobre a realização dos eventos como forma de interação na plataforma virtual.Segundo a Comissão Organizadora, o Oficial participante pode gravar uma mensagem sobre as expectativas do Congresso 2021 ou, durante a realização, com a opinião referente às palestras e toda a programação; ou ainda com algum recado ao oficialato.Os vídeos encaminhados para a Fenassojaf serão disponibilizados na área de "Saudações" do CONOJAF e poderão ser acessados por todos os participantes ao longo dos três dias de Congresso.O envio pode ser feito a partir desta terça-feira (31) via WhatsApp da Associação Nacional em (61) 98175-4879.Para que seu vídeo seja disponibilizado na plataforma do CONOJAF é preciso seguir alguns procedimentos técnicos. Confira:- Seu vídeo não pode ter mais de 20Mb ou 1 minuto de duração;- Grave sua mensagem com o celular na VERTICAL para que ele seja enquadrado nos padrões da plataforma do CONOJAF.Importante ressaltar que os vídeos já podem ser enviados para a Fenassojaf a partir desta terça-feira, véspera do início do Congresso.Participe! Grave sua mensagem e envie um vídeo para todos os inscritos do CONOJAF para que estejamos mais próximos uns dos outros.Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
As atividades do 13º CONOJAF e 3º ENOJAP serão encerradas, na tarde dessa quinta-feira (02), com um painel que reunirá o presidente Neemias Ramos Freire e Oficiais de Justiça que já estiveram na condução dos trabalhos à frente da Fenassojaf, para uma conversa sobre “Oficial de Justiça: História e Memória”, marcada para acontecer a partir das 17 horas.Segundo Neemias Freire, o objetivo principal é resgatar a história sobre os 22 anos de atividades da Fenassojaf. “Quero deixar para a próxima gestão a proposta de um projeto denominado História e Memória, no qual possamos reunir todo o material disponível, como fotos, vídeos e depoimentos das pessoas que fizeram parte dessa história. Essa atividade em nosso 13º Conojaf pretende ser o pontapé inicial para esse resgate”, explica.O atual presidente da Associação Nacional lembra que a Fenassojaf sempre atuou como uma Federação de Associações, liderada por dirigentes de entidades que se projetaram participando de Encontros Nacionais, Congressos e atividades em Brasília. “Precisamos chegar mais perto dos colegas em seus locais de trabalho e acreditamos que a Fenassojaf, enquanto Associação Nacional, terá um papel importante nessa aproximação”.Além de Neemias Ramos Freire, participam do painel “História e Memória” os ex-presidentes Hebe-Del Kader Bicalho, Isaac Oliveira, Joaquim Castrillon, Lúcia Bernardes, Marcelo Ortiz e Vera Lúcia Santos.Para Neemias, a ideia é que os inscritos no CONOJAF conheçam os dirigentes que dedicaram parte da sua vida e de seu trabalho para construir a representação nacional dos Oficiais de Justiça federais, em momentos diferentes da trajetória da Fenassojaf. “Todos eles, mesmo depois de terem passado pela presidência da Fenassojaf, continuam nas lutas em defesa dos Oficiais de Justiça. Lamentavelmente, teremos a ausência de um ex-presidente, o Denis Lopes Franco, que faleceu este ano, vítima da Covid-19. Será também uma homenagem a ele, que foi o mais jovem Oficial de Justiça a ocupar a presidência da Fenassojaf”.“Espero que todos possam aproveitar o momento de troca de experiências e que se sintam animados a participar do próximo Conojaf, que deverá voltar a ser presencial. Um evento telepresencial facilita a participação mas não tem a possibilidade do contato humano, tão necessário a quem, como nós, trabalha geralmente sozinho. Estamos todos saudosos de nossos eventos presenciais, nos quais podemos abraçar os colegas e sentir toda aquela energia boa de um reencontro”, finaliza o atual presidente da Associação Nacional.O 13º CONOJAF acontece a partir da próxima quarta-feira (1º). A abertura do evento está confirmada para acontecer a partir das 11 horas, por meio da plataforma digital contratada para o Congresso. Mais informações estão disponíveis em https://13conojaf.smartevents.com.br/.Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo