Oficiais de Justiça em Pernambuco realizaram, na manhã desta terça-feira (18), um Ato contra o assassinato do Oficial de Justiça Francisco Pereira LadislauNeto no último dia 11. Os servidores concentraram-se na sede do TRT, passaram pelo TRF e seguiram para o Foro Joana Bezerra. A manifestação foi promovida pela Assojaf-PE e o Sintrajuf/PE.Dentre as falas dos presentes, muitos estavam indignados com a violência sofrida pelos Oficiais de Justiça em todo o país no exercício da atividade. Sobre a falta de segurança falaram Isaac Oliveira, da Assojaf, Kátia Saraiva, do Sintrajuf/PE, e Jacqueline Albuquerque, da Fenajufe e sindicato.Durante o ato a maioria dos Oficiais de Justiça vestiu branco, já outros preferiram a cor preta para manifestar luto. Foram distribuídas flores brancas e uma carta aberta à sociedade denunciando a necessidade de rever a questão da segurança, além da realização de treinamento para os Oficiais, pois a atividade exercida é considerada de risco.Fonte: Sintrajuf/PE
Tendo em vista o falecimento do Oficial de Justiça Francisco Pereira Ladislau Neto, ocorrido no dia 11 de novembro, vítima de homicídio enquanto cumpria uma intimação trabalhista, o juiz titular da 1ª Vara do Trabalho de Barra do Piraí, Glener Pimenta Stroppa, convida a todos para Ato Público em homenagem ao servidor falecido.O encontro acontece nesta segunda-feira (17), às 17h, na Câmara Municipal de Barra do Piraí, na Praça Nilo Peçanha, nº 7, Centro. Os participantes também irão reivindicar melhorias na segurança das Varas e Postos Avançados do interior do Estado do Rio de Janeiro.Após o ato, será celebrada missa de 7º dia do servidor Francisco Pereira Ladislau Neto, às 18h30, na Igreja Matriz de São Benedito, situada na Praça Nilo Peçanha, s/n.A diretoria da Fenassojaf se solidariza e apoia o ato promovido pelo juiz titular da 1ª VT de Barra do Piraí e conclama todos os Oficiais de Justiça do Rio de Janeiro a estarem na manifestação para demonstrar a indignação com a violência sofrida pelos Oficiais e, principalmente, para reivindicar segurança aos profissionais.Fonte: Sisejufe
A violência praticada contra os Oficiais de Justiça todos os dias no Brasil levou os próprios servidores e entidades como a Fenassojaf a apoiarem a realização de uma Mobilização Nacional pela Segurança dos Oficiais de Justiça.Através de um evento criado numa página do facebook, Oficiais de Justiça debatem a possibilidade da realização de um ato, no dia 11 de dezembro, pela segurança desses profissionais que, diariamente, são agredidos e, em diversos casos, mortos, no cumprimento dos mandados judiciais.Com o total apoio da Federação, o objetivo é que as Associações de Oficiais de Justiça promovam atividades na data marcada que demonstrem a insatisfação dos Oficiais com relação às condições de trabalho e segurança proporcionados pela Justiça. É fundamental chamar a atenção da sociedade para o respeito aos Oficiais de Justiça que cumprem as determinações e levam as decisões às ruas.A Fenassojaf convoca todos os Oficiais de Justiça Avaliadores Federais a integrarem o movimento pela garantia da segurança no dia a dia da profissão. Dia 11 de dezembro – Todos à Mobilização Nacional pela Segurança dos Oficiais de Justiça.Participe!Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
O Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (RJ) divulgou duas notícias na página eletrônica da Corte referente à morte do Oficial de Justiça Francisco Pereira Ladislau Neto, assassinado na última terça-feira (11) quando cumpria um mandado judicial no bairro Belvedere da Taquara, em Barra do Piraí/RJ.A primeira delas, fala sobre a suspensão do expediente interno e externo na Vara do Trabalho de barra do Piraí nos dias 11 e 12 de novembro, “em virtude de evento de força maior ocorrido no município, envolvendo o falecimento de um servidor do Tribunal”.Já a segunda notícia publicada na página do Tribunal refere-se ao velório e sepultamento do colega e o decreto de luto oficial no âmbito do TRT/RJ, em virtude da morte do servidor.O que chamou a atenção da Fenassojaf é o fato de que, em nenhuma das publicações, o Regional explica que o assassinato aconteceu quando o Oficial de Justiça fazia a intimação de um processo trabalhista contra Marco Antônio Dantas Mattos Dias, preso no mesmo dia do crime.Para a Federação, é inaceitável que o Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região faça omissão à informação de que Francisco foi morto enquanto trabalhava, justificando, assim, o pleito de que o cargo de Oficial de Justiça é uma atividade de risco constante. A Fenassojaf e as Assojafs de todo o país necessitam que os tribunais abracem a luta dos Oficiais de Justiça por melhores condições de trabalho e segurança no cumprimento dos mandados. Confira as notícias do TRT-1:- Nota de Sepultamento- Expediente é suspenso na Vara do Trabalho de Barra do PiraíDa Fenassojaf, Caroline P. Colombo
Marco Antônio Dantas Mattos Dias, de 51 anos, foi preso na noite de terça-feira (11), suspeito de ter assassinado com dois tiros o Oficial de Justiça Francisco Pereira Ladislau Neto, de 25 anos. O crime aconteceu no mesmo dia da prisão, no sítio do acusado às margens da BR-393 (Rodovia Lúcio Meira), Km 255, no bairro Belvedere da Taquara, em Barra do Piraí. O delegado titular da 88º DO, Raul Morgado, disse que Marco Antônio surtou ao receber do Oficial de Justiça por volta das 13h30 de terça-feira, intimação de uma ação trabalhista, possivelmente de um empregado que trabalha na farmácia da mãe do suspeito. Em seguida, Marco Antônio atirou no jovem que mesmo ferido saiu correndo pela rodovia, mas acabou caindo no chão.“Marco Antônio assumiu a direção do carro do Oficial de Justiça, o Fox Branco, placa ODL-8262, e ainda teria atropelado a vítima que morreu no local. No veículo havia várias intimações da Justiça trabalhista de Barra do Piraí. Montamos uma força tarefa entre as policiais Civil, Militar, Polícia Rodoviário Federal, e Polícia Federal, e conseguimos localizar o suspeito na casa de um sobrinho dele no bairro Química, também em Barra do Piraí. Uma câmera de segurança de uma firma que registrou o momento que ele fugia segurando uma pasta preta na mão, após abandonar o carro no bairro Coimbra, a três quilômetros do local onde estava o corpo do jovem”, disse Morgado.O delegado disse que a região onde o jovem atuava era tranquila, tanto assim, que o Oficial de Justiça foi entregar as intimações sozinho, ou seja, sem o auxílio de policiais militares. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, a vítima tinha parado no posto policial da PRF para pedir informações sobre onde ficava o bairro Santo Antônio.Segundo o policial, a família de Marco Antônio alegou que ele tem problema psiquiátrico, mas que a versão terá que ser comprovada por meio de um laudo médico. Morgado disse que, independente da informação ser verdadeira ou não, o acusado teve discernimento de pegar R$ 5 mil e documentos para tentar sair da cidade.Marco Antônio foi indiciado por homicídio qualificado por motivo fútil e o instrumento que ele utilizou (revólver) impossibilitou a defesa da vítima. Ele será submetido a um exame de corpo de delito.O pai da vítima, Francisco Ladislau, jornalista que trabalhou na TV Gazeta (afiliada a Rede Globo), que mora em Vitória, no Espírito Santo, postou no Facebook que o filho estudou muito para ser Oficial de Justiça e do nada o mataram. "Cabe eu ir lá (IML de Barra do Piraí) reconhecer o corpo dele", lamentou Francisco.Fonte: jornal Diário do Vale
Diante das inúmeras notícias publicadas diariamente sobre a violência sofrida pelos Oficiais de Justiça em todo o país, a diretoria da Fenassojaf reafirma o trabalho pela garantia da segurança desses servidores no cumprimento dos mandados judiciais.É inegável que somos o longa manus dos magistrados, que somos os representantes da Justiça nas ruas do Brasil e, exatamente por causa desta característica, somos surpreendidos diariamente no dever da profissão, pois não sabemos como e por quem seremos recebidos.Os Oficiais de Justiça precisam ser valorizados sim e, acima de tudo, precisam ser respeitados pela função com a qual escolheram; pelo risco de vida sofrido todos os dias ao saírem de casa.A Federação Nacional das Associações dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais se solidariza com todos os colegas que já foram vítimas da violência praticada contra os Oficiais de Justiça, em especial, com os familiares do Oficial Francisco Pereira Ladislau Neto, de 25 anos, assassinado com dois tiros no peito nesta terça-feira (11), em Barra do Piraí, sul do Rio de Janeiro.Os Oficiais de Justiça exigem segurança no cumprimento dos mandados e a Fenassojaf não medirá esforços para a garantia desta essencial reivindicação.Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
Um Oficial de Justiça foi assassinado com dois tiros no peito, na tarde desta terça-feira (11), na BR-393 (Rodovia Lúcio Meira), em Barra do Piraí, no Sul do Rio de Janeiro. De acordo com a Polícia Civil, o corpo de Francisco Pereira Ladislau Neto, de 25 anos, foi encontrado às margens da estrada, na altura do bairro Belvedere da Taquara.Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o crime aconteceu depois que ele levou uma intimação a um morador do bairro Santo Antônio. A perícia informou à equipe de reportagem do RJTV que a vítima, natural do Espírito Santo, também teria sido atropelada enquanto tentava fugir pela rodovia. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) da cidade.A polícia disse ainda que o suspeito fugiu com o carro e o abandonou no bairro Matadouro, a 3 km do crime. O veículo foi levado, danificado e com marcas de disparos, para a 88ª Delegacia de Polícia (Barra do Piraí), onde a ocorrência foi registrada.Os agentes não têm informações sobre o autor, nem a motivação do homicídio.Segundo informações repassadas à Fenassojaf, o Francisco havia sido empossado no TRT do Rio de Janeiro recentemente. A Federação está indignada com a violência contra o Oficial de Justiça e trabalha, incansavelmente, pela garantia da segurança desses servidores no cumprimento dos mandados judiciais.Quantos mais deverão perder a vida para que o nosso pleito por SEGURANÇA seja atendido? Não podemos mais admitir que os Oficiais de Justiça coloquem suas vidas em risco. A Fenassojaf atua pela aprovação do Porte de Arma, Aposentadoria Especial e, principalmente, pela garantia do respeito à profissão e segurança no cumprimento dos mandados.Fonte: portal G1
Uma Oficial de Justiça de Votuporanga, de 60 anos, foi agredida fisicamente por E.R.D.M. de 34 anos, durante o trabalho.Segundo informações da Polícia Militar, a mulher foi até a residência do homem, situada na rua Olga Loti de Camargo, no bairro Santos Dumont, para fazer a citação de um mandado de interdição – antecipação de tutela.Nesse momento, o acusado estava com uma barra de ferro e desferiu um golpe na cabeça da Oficial, lesionando o rosto e o braço da vítima. Em seguida, o mesmo buscou uma faca e danificou o carro dela. Não bastasse ainda, a mulher quase foi agredida com a faca novamente, porém, conseguiu intervir.A Polícia Militar foi acionada e imediatamente compareceu ao local, onde o acusado confessou o crime e declarou que bateu na mulher. Ele disse que se caso ela lhe incomodasse de novo, iria matá-la.Segundo a PM, E.R.D.M. é conhecido nos meios policiais.O indivíduo foi detido pelos militares e a ocorrência foi apresentada ao Plantão Policial.Fonte: Portal VotuNews
A Comissão de Consolidação da Legislação Federal e Regulamentação de Dispositivos da Constituição deve analisar, nesta terça-feira (11), o relatório do senador Romero Jucá (PMDB/RR) sobre a regulamentação do direito de greve do servidor público. Se aprovada, a proposta ainda será apreciada pelas duas casas do Congresso.O texto de Jucá reconheceu o direito de greve dos servidores públicos, “competindo-lhes decidir livremente sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam, por meio dele, defender”. O senador ainda acrescentou regra para que a participação na greve não seja critério de avaliação de desempenho, avaliação de índices de produtividade ou justificativa de incapacidade para desempenho da função pública.Jucá acolheu sugestão dos sindicalistas de reduzir de 80% para 60% o percentual mínimo de funcionamento dos serviços essenciais durante as paralisações. Entre esses serviços estão as emergências de hospitais, abastecimento de água e energia, coleta de lixo, defesa civil e controle de tráfego aéreo, os relacionados à educação infantil e ao ensino fundamental, a segurança pública, entre outros. Já os serviços não essenciais deverão manter 40% do funcionamento.O senador ainda incluiu parágrafo para suspender o porte de arma dos servidores públicos que aderirem à greve nos serviços e atividades essenciais, durante os atos e manifestações. Em nome do consenso, o senador também diminuiu o intervalo mínimo entre o comunicado de greve e a deflagração de 15 para dez dias.Apesar de previsto na Constituição, o direito de greve do funcionalismo público nunca foi regulamentado. Entre os pontos mais polêmicos da discussão está o quantitativo mínimo de servidores que deverão atuar durante a paralisação; a definição de quais são os serviços essenciais; a antecedência do aviso para a deflagração da greve; e a substituição de grevistas após decisão judicial, que, na avaliação de representantes da categoria, invalidam o direito dos servidores públicos na prática.A reunião está marcada para as 14 horas , na sala 15 da ala Alexandre Costa, no Senado.Fonte: Agência Câmara
Tramita na Câmara dos Deputados, onde aguarda parecer do deputado Lourival Mendes (PTdoB-MA), a Proposta de Emenda Constitucional (PEC 414/2014), que reconhece o Oficial de Justiça como de função essencial à Justiça.Mendes analisa a matéria desde julho, quando foi designado para relatoria do texto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).De autoria do deputado Ademir Camilo (PROS/MG), a PEC 414 visa acrescentar o artigo 135-A e seção IV ao Capítulo IV, das Funções Essenciais à Justiça.Caso seja aprovada, a norma levará a seguinte redação: “Art. 135-A – O Oficial de Justiça é imprescindível para assegurar o regular andamento dos processos judiciais e a tutela jurisdicional, nos limites da lei. § 1º O ingresso na carreira far-se-á mediante concurso público de provas e títulos. § 2º Será assegurada a estabilidade após três anos de efetivo exercício mediante avaliação de desempenho”.Fonte: Agência Câmara
O Projeto de Lei PL 7920/2014, que trata do reajuste dos servidores do Poder Judiciário, foi encaminhado, nesta quinta-feira (06), à Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados. Conforme divulgado pela Fenassojaf, a matéria foi aprovada, nesta quarta (05), por unanimidade e sem emendas pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP). Segundo informações da Fenajufe, o relator na CFT é o deputado Manoel Júnior (PMDB/PB). O parlamentar está no segundo mandato consecutivo e foi reeleito neste ano.Os integrantes da CFT tem o prazo de cinco sessões ordinárias, a partir de segunda-feira (10), para a apresentação de emendas ao projeto. Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
A comissão especial criada para discutir o Projeto de Lei 3722/12 agendou para 26 de novembro uma audiência sobre o projeto que revoga o Estatuto do Desarmamento (Lei10.826/03). A votação do relatório está prevista para 10 de dezembro.A proposta, de autoria do deputado Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC), regulamenta a compra, posse e circulação de armas de fogo e munições no país. A matéria retira as restrições do atual estatuto ao porte particular de armas por civis e cria normas para a comercialização delas e das munições.Durante reunião da Comissão Especial ocorrida na terça-feira (04), os deputados optaram por fazer apenas uma grande audiência, em vez de debates nos estados como antes proposto, para que seja possível votar o relatório final na comissão ainda neste ano.O deputado Rogério Peninha Mendonça, que sugeriu o cronograma, disse que o Ministério da Justiça deve ser convidado para a discussão. Ele acredita que após essa audiência pública, o relator, deputado Cláudio Cajado (PT-BA), poderá ter um prazo de uma semana para receber ideias e sugestões, “para então efetivamente apresentar o seu relatório."Na atual lei, aprovada em 2003, o porte de armas por civis é permitido somente quando a necessidade for comprovada. Neste caso, o portador poderá usar, mas somente com registro no Comando do Exército, por tempo limitado, e pagar um taxa de R$ 60.Idade mínima - No novo texto, não há mais a exigência de uma justificativa de necessidade, nem prazo para o porte de arma para civis. Além disso, o projeto reduz de 25 para 21 anos a idade mínima para adquirir um dispositivo de fogo. O projeto de lei ainda regulamenta a comercialização e altera o código criminal para porte de armas.Referendo - Para Mendonça, o estatuto em vigor não reduziu a criminalidade. Ele lembra ainda o referendo sobre a proibição da comercialização de armas de fogo e munições, em que 64% votaram pelo "sim", enquanto 36 % votaram pelo "não".O governo federal é favorável a manter o estatuto como está hoje. Segundo o Ministério da Justiça, o número de mortes por armas de fogo caiu em 11% em 2004, logo depois da primeira Campanha de Desarmamento.Para secretária Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Regina Mike, o governo tem condições de trazer segurança à população, capacitando cada vez mais os agentes públicos que têm esse dever.Participação popular - Informações sobre a tramitação do PL 3722/12 estão entre os assuntos mais solicitados pelo público junto à Câmara com base na Lei de Acesso à Informação (12.527/11). O tema também ocupa o terceiro lugar entre as enquetes abertas no Portal da Câmara, com mais de 160 mil votos.Fonte: Agência Câmara
A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP) aprovou, na sessão ocorrida nesta quarta-feira (05), o relatório apresentado pelo deputado Policarpo (PT/DF) sobre o Projeto de Lei nº 7920/2014, que trata do Plano de Cargos e Salários dos servidores do Poder Judiciário da União. A proposta também exige que os órgãos do Poder reduzam gastos com funções de confiança por meio de racionalização das estruturas administrativas.No parecer apresentado na última segunda-feira (03), Policarpo destaca que a proposta em análise é de suma importância para a melhoria do Poder Judiciário da União. Segundo dados levantados pela Agência Brasil, a “demora na aprovação do reajuste para servidores do Judiciário está preocupando gestores devido à constante evasão de funcionários. Segundo levantamento feito pelo Supremo Tribunal Federal (STF), entre as 186 vagas que surgiram de maio de 2008 a dezembro de 2010 no tribunal devido à rotatividade, 139 foram motivadas pela preferência do servidor por tomar posse em outro cargo público”.Para o relator, “constantes greves são deflagradas porque a categoria sequer consegue compensar os mais de 40% de inflação acumulada desde a aprovação do último Plano de Cargos e Salários”. Ele defende que “não há como se escapar da majoração remuneratória proposta pelo Supremo Tribunal Federal, sob pena de diminuir ainda mais o quadro defasado de servidores, em prejuízo do direito à prestação jurisdicional dos demais cidadãos (inc. XXXV do art. 5º da Constituição)”.Durante a sessão desta quarta, representantes de um grupo de Analistas tentaram tumultuar a votação e buscavam a aprovação de uma audiência pública para debater as emendas acatadas por Policarpo que tratam da mudança no nível de escolaridade para o cargo de Técnico e Auxiliar. O relator propôs que se não houvesse pedido de vista e o projeto fosse votado nesta quarta-feira, ele mudaria o parecer e retiraria todas as emendas acatadas. Conquistado o acordo, o projeto foi votado e aprovado por unanimidade. ParcelamentoDe acordo com o texto aprovado pela CTASP nesta quarta-feira, o aumento será implementado em parcelas sucessivas, não cumulativas, conforme o demonstrativo abaixo:- 20% A partir de julho de 2015- 40% A partir de dezembro de 2015- 55% A partir de julho de 2016- 70% A partir de dezembro de 2016- 85% A partir de julho de 2017- 100% A partir de dezembro de 2017Segundo o STF, o objetivo da proposta é aprimorar as políticas e as diretrizes estabelecidas para gestão de pessoas e corrigir a defasagem salarial em relação a outras carreiras públicas. “A defasagem traz como consequência maior rotatividade de servidores nos órgãos do Poder Judiciário da União com prejuízos no que se refere à celeridade e à qualidade da prestação jurisdicional”, afirma o Supremo.O PL 7920/14 segue para a Comissão de Finanças e Tributação (CFT). Segundo informações da Câmara dos Deputados, além do reajuste dos servidores do Judiciário, a CTASP também aprovou os projetos de lei 7917/14 e 7918/14, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Ministério Público da União (MPU), respectivamente, que o salário dos ministros do STF e do procurador-geral da República a partir de janeiro de 2015. O valor é usado como teto salarial do funcionalismo público.Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
O relator do PL 7920/14, deputado Policarpo (PT/DF) apresentou, nesta segunda-feira (03), parecer pela aprovação do projeto que trata do reajuste salarial dos servidores do Poder Judiciário.De acordo com Policarpo, a proposta em análise é de suma importância para a melhoria do Poder Judiciário da União. Segundo dados levantados pela Agência Brasil, a “demora na aprovação do reajuste para servidores do Judiciário está preocupando gestores devido à constante evasão de funcionários. Segundo levantamento feito pelo Supremo Tribunal Federal (STF), entre as 186 vagas que surgiram de maio de 2008 a dezembro de 2010 no tribunal devido à rotatividade, 139 foram motivadas pela preferência do servidor por tomar posse em outro cargo público”.Para o relator, “constantes greves são deflagradas porque a categoria sequer consegue compensar os mais de 40% de inflação acumulada desde a aprovação do último Plano de Cargos e Salários”. Ele defende que “não há como se escapar da majoração remuneratória proposta pelo Supremo Tribunal Federal, sob pena de diminuir ainda mais o quadro defasado de servidores, em prejuízo do direito à prestação jurisdicional dos demais cidadãos (inc. XXXV do art. 5º da Constituição)”.Ao final, o relator vota pela rejeição das emendas 4 à 15 e pela aglutinação das emendas 1 à 3 para incorporação ao PL 7920/2014.CTASP – O parecer do deputado Policarpo é um dos itens em pauta na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (05). A sessão acontece a partir das 10 horas, no Anexo II, Plenário 12.A Fenassojaf convoca todos os Oficiais de Justiça do Distrito Federal e demais estados a estarem na sessão da CTASP desta quarta e, junto com os demais servidores de todo o Poder Judiciário, lotarem o Plenário para que haja pressão pela aprovação do reajuste. A participação de todos é fundamental para garantir mais uma vitória da categoria rumo à reposição salarial.CLIQUE AQUI para ler o relatório completo apresentado nesta segunda-feiraDa Fenassojaf, Caroline P. Colombo
O advogado e colunista da rádio CBN, Márcio Rachkorsky explicou, em programa veiculado no último dia 17 de outubro, as penalidades impostas a porteiros que tentam impedir a entrada de Oficiais de Justiça em condomínios para cumprirem mandados judiciais.Ouça aqui o comentário do jurista. De acordo com Márcio, as medidas aplicadas a profissionais que obstruem o trabalho de servidores do Poder Judiciário podem chegar, inclusive, à prisão.Fonte: Rádio CBN
A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira (31) que a presidente Dilma Rousseff inclua no projeto do Orçamento de 2015 a previsão de receitas e despesas aprovada originalmente pelo Judiciário e pelo Ministério Público, que inclui proposta de aumento salarial a servidores, juízes, promotores, procuradores e ministros das cortes superiores.A decisão da magistrada, no entanto, não obriga o Congresso Nacional a aprovar a proposta do Judiciário na íntegra. O Legislativo tem autonomia para reduzir ou aumentar a previsão de receitas e despesas dos poderes dentro do Orçamento da União.“Com respaldo no poder geral de cautela e no princípio constitucional da proporcionalidade, defiro o pedido de medida liminar, para assegurar que as propostas orçamentárias originais encaminhadas pelo Poder Judiciário, incluído o Conselho Nacional de Justiça, pelo Ministério Público da União e pelo Conselho Nacional do Ministério Público, anexas à Mensagem Presidencial nº 251/2014, sejam apreciadas pelo Congresso Nacional como parte integrante do projeto de lei orçamentária anual de 2015”, escreveu a ministra na decisão liminar.Apesar de os Poderes terem autonomia constitucional, o Palácio do Planalto reduziu a previsão de gastos de R$ 154 milhões chancelada pelo Supremo para gastos com o tribunal e enviou ao Congresso Nacional uma peça orçamentária que prevê um reajuste salarial de 5% para ministros e servidores do Judiciário.O projeto encaminhado pelo Executivo para o parlamento sugere que os salários dos magistrados do STF – que são o teto do funcionalismo – sejam elevados para R$ 30,9 mil. Além disso, o governo federal também reduziu a previsão orçamentária do Ministério Público Federal, o que inviabilizaria os reajustes pretendidos pela categoria.A decisão atende a um mandado de segurança protocolado pela Procuradoria-Geral da República que solicitava que o Executivo fosse obrigado a incluir as receitas previstas para os reajustes salariais no Orçamento de 2015.Autonomia entre PoderesO procurador-geral, Rodrigo Janot, argumentou no pedido feito ao Supremo que o Executivo descumpriu a Constituição ao enviar apenas como anexo a proposta orçamentária original do Judiciário e do Ministério Público, já que a ambos é garantida autonomia administrativa e orçamentária.De acordo com Janot, só o Congresso Nacional pode fazer modificações e, eventualmente, reduzir a previsão de receitas e despesas dos Poderes. “A redução não foi precedida de consulta ao Ministério Público da União nem ao Poder Judiciário, tampouco aos respectivos conselhos, para exame de possível cancelamento de programas que não afetassem substantivamente o cumprimento de suas funções institucionais”, diz o procurador-geral na ação judicial.Já o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, afirma que a Suprema Corte não pode “impor” ao Executivo a inclusão, no Orçamento de 2015, de propostas de aumento salarial a servidores do Judiciário e ministros das cortes superiores. De acordo ele, a “autonomia financeira do Poder Judiciário não pode ser interpretada como um cheque em branco”.“Acaso prevaleça a tese contrária, o que se admite apenas por hipótese, pela coerência dos seus argumentos, isso ensejaria, inevitavelmente, resultados extremamente danosos para as contas públicas. Isso porque, se o Poder Judiciário, a um só tempo, tem autorização para realizar a proposta orçamentária de forma irrestrita, bem como é a remuneração do Chefe do próprio Poder, que serve de teto de todo o funcionalismo público, não haveria nenhuma barreira à sua iniciativa", diz Adams em manifestação enviada à ministra Rosa Weber.Fonte: Portal G1
Um Oficial de Justiça foi vítima de um tiro de arma de fogo na perna quando cumpria mandado de afastamento da Lei Maria da Penha, no Monte Cristo, Favela Chico Mendes, em Santa Catarina. Segundo informações, ele não corre risco de vida, mas serão tomadas as providências necessárias junto ao Tribunal de Justiça para que novo episódio como este não aconteça. De acordo com a diretoria do Sindicato dos Oficiais de Justiça (Sindojus-SC), “sabemos que o risco existe sim, mas temos que nos precaver, pois nossa missão é espinhosa e, muitas vezes, não é compreendida pelas partes, e o Tribunal de Justiça faz vistas grossas e ouvidos moucos às nossas reclamações, todas feitas de forma clara e objetiva”.Para aquela diretoria, a hora é de cautela para todos e o Tribunal de Justiça e a Corregedoria Geral de Justiça não se eximam da responsabilidade, promovendo a apuração dos fatos e punindo exemplarmente os culpados.Fonte: Sindojus-SC
O Unibanco (União de Bancos Brasileiros S/A) terá que indenizar em R$ 14 mil um Oficial de Justiça que teve seu nome falsificado em Certidão do Auto de Busca e Apreensão de um veículo. A decisão é da 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), que negou, por unanimidade, provimento ao recurso interposto por aquela instituição financeira contestando a sentença de primeira instância.No recurso, o banco questionou os argumentos do Oficial de Justiça, sustentando que as alegações daquele servidor público não ficaram provadas nos autos. Afirmou não existir a obrigação de indenizar, por estarem ausentes o prejuízo e o ato culposo, considerando ainda o valor da condenação fora dos patamares razoáveis.VOTO - O processo teve como relator o desembargador Lourival Serejo, que no voto, frisou que os documentos juntados aos autos demonstram que a instituição bancária realizou, de forma ilegal, a busca e apreensão do bem, não existindo, portanto, fundamento a alegação da falta de provas referentes à prática de conduta ilegal.Serejo enfatizou não haver dúvidas de que alguém que representava o Unibanco efetuou “ao arrepio da lei” a busca e apreensão do veículo e, ainda, supostamente falsificou o “Auto de busca e apreensão” e a assinatura do Oficial de Justiça responsável pelo cumprimento da determinação judicial. Tudo com o intuito de assegurar àquela instituição financeira a posse antecipada do bem.O magistrado explicou que documentos anexados ao processo demonstram que Oficial de Justiça recebeu um mandado para cumprir e também informou a impossibilidade do seu cumprimento. Mesmo assim, surgiu, inesperadamente, um “Auto de busca e apreensão” com a “assinatura” do servidor, demonstrando que houve o cumprimento de um mandado de busca. Ficou constatado que a assinatura que constava no Auto de Busca e Apreensão não era a do Oficial de Justiça e que o documento teria sido enviado, via fax, pelo escritório de advocacia que representa o Unibanco.O FATO - Consta no processo que o Unibanco interpôs Ação de Busca e Apreensão contra um cliente, com o objetivo de apreender um automóvel Fiat Uno Mille Fire. O Oficial de Justiça recebeu o mandado, e depois de inúmeras tentativas, obteve a notícia de que o veículo havia sido vendido para uma terceira pessoa, que estaria em uma oficina na cidade de Santa Inês.Nesse período, o banco requereu nova diligência e, ao dar cumprimento ao mandado, foi surpreendido com a informação de que o carro já teria sido apreendido em decorrência da apresentação de uma Certidão do Auto de Busca e Apreensão, de fevereiro de 2009, enviada, como já informado, via fax, pelo escritório de advocacia da instituição bancária, com assinatura diferente do Oficial designado para a diligência, ficando evidente a fraude que poderia causar até a perda do emprego pelo Oficial de Justiça, que estava em estágio probatório.Fonte: TJMA