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TRT-3 PROMOVE DEBATE SOBRE AMEAÇAS À SAÚDE DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA

TRT-3 PROMOVE DEBATE SOBRE AMEAÇAS À SAÚDE DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA

O Comitê Gestor de Atenção Integral à saúde do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG) promoveu, na sexta-feira (07), uma reunião com os Oficiais de Justiça para tratar dos problemas enfrentados durante o exercício da atividade, como ameaças, agressões, entre outros fatores, que podem afetar a saúde física e mental do segmento.

O evento contou com a presença da desembargadora e coordenadora do comitê de Saúde Denise Alves Horta; do Secretário de Saúde do TRT da 3ª Região, doutor Geraldo Diniz; do engenheiro de Segurança do Trabalho e chefe da Saúde Educacional do TRT3, Gustavo Mendes; da psicóloga da seção de Saúde Ocupacional do TRT3 Luciana Xavier, e do presidente da Assojaf/MG, Hebe-Del Kader, entre outros servidores.

A desembargadora Denise Horta também que já atuou como Oficial de Justiça por cinco anos na Justiça do Trabalho ressaltou que “a atuação dos Oficiais é muito delicada, envolve uma série de situações nas ruas com o executado e, muitas vezes, gera desgaste e sofrimento. É primordial que os Oficiais adquiram a cultura de notificar o Tribunal, caso aconteçam acidentes no período de trabalho”,.

O engenheiro de Segurança do Trabalho e chefe da Saúde Educacional do TRT3, Gustavo Mendes, enfatizou a importância dos Oficiais de Justiça realizarem os exames periódicos de saúde e da comunicação dos acidentes em serviço: “O relatório do exame periódico nos dá um norte de como está a saúde dos servidores ou se há tendências para desenvolver doenças. Precisamos captar essas informações para tratá-los.” Em relação ao registro dos acidentes no horário de trabalho, passar a informação é essencial para dar maior assistência ao acidentado; aprofundar no conhecimento da realidade dos Oficiais, e ter respaldo para a tomada de decisões com base nos fatos e dados. Além disso, “o registro do acidente durante a jornada de trabalho é necessário, pois irá refletir, se for o caso, no valor integral da aposentadoria”, disse.

Fonte: Assojaf/MG