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OFICIAL DA JUSTIÇA FEDERAL DE MG É VÍTIMA DE TENTATIVA DE ASSALTO A MÃO ARMADA EM ITAÚNA

OFICIAL DA JUSTIÇA FEDERAL DE MG É VÍTIMA DE TENTATIVA DE ASSALTO A MÃO ARMADA EM ITAÚNA

Uma Oficial de Justiça, empossada há quatro meses na Justiça Federal de Minas Gerais, foi vítima de tentativa de assalto a mão armada durante o trajeto para o cumprimento de mandado em Divinópolis.

Segundo a Oficial, por volta das 8:30h da última quarta-feira (20), ela seguia para o Distrito Industrial de Itaúna para a diligência, quando foi abordada por dois homens em uma motocicleta. Ainda de acordo com ela, o que estava na garupa apontou uma arma na direção da Oficial “e como o vidro do carro estava fechado, não consegui ouvir o que o homem disse”.

A vítima conta, ainda, que o homem que conduzia a moto tentou abrir o veículo em movimento, “porém a porta estava devidamente trancada e não foi aberta”.

No Termo de Depoimento registrado junto à Polícia Federal, a Oficial de Justiça disse que ficou totalmente atemorizada e arrancou rapidamente em direção à rodovia, seguindo para Divinópolis, onde também foi registrado o Boletim de Ocorrência pela Polícia Militar.

A servidora enfatiza, ainda, que o local onde os homens a abordaram é deserto, com apenas duas indústrias nas proximidades. Em contato com a Assojaf/MG, a Oficial reafirmou o sentimento de medo e desamparo por parte do Tribunal que não concede nenhum tipo de treinamento, quando no ingresso da carreira, para que o Oficial de Justiça esteja preparado e possa se defender em casos de risco e violência durante as diligências.

A Associação se colocou à disposição para o auxílio e apoio à servidora. “É importante ressaltar que o trabalho do Oficial de Justiça envolve questões de conflito, pois, na maioria dos casos, o réu está descontente com a situação e é no Oficial que ele irá projetar a sua indignação”, pondera a presidente Paula Drumond Meniconi.

Paula lembra que a efetivação das ordens judiciais passa, necessariamente, pelo trabalho do Oficial de Justiça. “E falta treinamento para que o Oficial saiba lidar com as diversas circunstâncias e riscos a que está exposto”.

A presidente da Assojaf reafirma que as entidades representativas de todo o país estão atuantes e empenhadas para o reconhecimento da atividade de risco, “uma vez que esse risco pode ocorrer não somente durante  a diligência, mas também no entorno do endereço  do cumprimento da diligência”, finaliza.

A diretoria da Fenassojaf se solidariza com a Oficial da Justiça Federal de Minas Gerais e reafirma o empenho para que haja o reconhecimento do risco da atividade no cumprimento dos mandados. "Estamos trabalhando para garantir esse reconhecimento que será muito importante para todo o oficialato brasileiro", afirma o presidente Neemias Ramos Freire.

Fonte: Assojaf/MG