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OFICIAIS DE JUSTIÇA ATENDEM CHAMADO E PARTICIPAM DE ATO EM FRENTE AO STF

OFICIAIS DE JUSTIÇA ATENDEM CHAMADO E PARTICIPAM DE ATO EM FRENTE AO STF

Mais de dois mil servidores vindos dos mais variados locais de trabalho, dentre eles, Oficiais de Justiça Avaliadores Federais do Distrito Federal e demais estados, estiveram na frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), na tarde desta terça-feira (16), para pressionar as autoridades do Judiciário, Executivo e Legislativo pela aprovação dos PLCs 28 e 41/15. A categoria atendeu ao chamado feito pelo Sindjus e Fenajufe e aproveitou a presença dos convidados para a posse do ministro Luiz Fachin para reivindicar respeito aos servidores que não têm um Plano de Cargos e Salários aprovado desde o ano de 2006.

Um barulho ensurdecedor de buzinas, vindo dos participantes debruçados nas grades, recebeu cada um dos convidados. Quando chegou o comboio presidencial, com o vice-presidente Michel Temer representando a presidente Dilma, pedidos de respeito tomaram conta da Praça. Além de Temer, também compareceram o presidente do Senado, Renan Calheiros, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Cornetas, rojões e gritos deram o tom de indignação ao Ato, que demonstrou o retrato de uma categoria aguerrida, insatisfeita e pronta para a luta. Os manifestantes fecharam o eixo monumental e dificultaram o acesso dos carros de autoridades, formando um grande engarrafamento. Embora o trânsito tenha ficado caótico, muitos motoristas se solidarizaram à luta dos servidores com buzinas e acenos de apoio. A polícia militar apareceu, mas não houve retaliação.

A mobilização dos servidores do Judiciário e MPU repercutiu na imprensa nacional, conforme trecho da reportagem do Portal UOL:

“Horas antes da posse de Fachin, enquanto convidados chegavam à sede do STF, um buzinaço foi realizado em frente ao Supremo por servidores Poder Judiciário. Eles reivindicavam reajustes salariais e continuaram o barulho durante a cerimônia de posse”.

com informações e foto do Sindjus/DF