O penúltimo painel desta terça-feira (05) no CONOJAF e ENOJAP 2023 em Belém (PA) tratou sobre as “Fronteiras dos Oficiais de Justiça”. Moderado pelo ex-presidente Neemias Ramos Freire, o debate teve o intuito de resgatar o trabalho de relações internacionais da Fenassojaf.
Ao lado do diretor de RIs Malone Cunha, da Oficiala de Justiça aposentada Vera Lúcia Pinheiro e dos colegas estrangeiros Duarte Pinto (Lisboa) e Pablo Lamounan (Argentina), a Associação Nacional apresentou as tratativas iniciais com a União Internacional dos Oficiais de Justiça, ainda na gestão de Neemias Freire, em um renascimento das relações internacionais da entidade.
Malone enfatizou que, ao longo dos últimos cinco anos, “percebe-se que a Fenassojaf assumiu um papel de representação dos Oficiais de Justiça que o faz, em alguns casos, a representação até dos Oficiais estaduais, pois era a única entidade brasileira integrada à UIHJ”.
Enquanto diretor da União Internacional, Malone Cunha contou que a Federação Nacional dos Oficiais de Justiça do Brasil (Fesojus-BR) apresentou requerimento também para se tornar membro da UIHJ, que espera a convalidação, o que há de ser no Rio de Janeiro em 2024.
A Oficiala aposentada Vera Miranda lembrou que a atuação internacional já ocorria há tempos, destacando a urgente necessidade da manutenção da união e luta entre todas as representações.
Os dirigentes de Portugal e Argentina também deram os depoimentos das atuações com outras entidades, em pautas comuns na defesa dos Oficiais e Agentes de Execução.
Ao final, Neemias Ramos Freire ressaltou que não existem fronteiras para a atuação e movimento em favor dos Oficiais de Justiça e chamou os presentes a estarem no 25º Congresso Internacional, em maio de 2024, onde “aqueles que participarem vão perceber que não existem fronteiras entre os Oficiais de Justiça de todo o mundo”.
De Belém (PA), Caroline P. Colombo