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ASSOJAF/RS PUBLICA CARTA AOS CONSELHEIROS DO CJF PARA APROVAÇÃO DO REAJUSTE NA INDENIZAÇÃO DE TRANSPORTE

O presidente da Assojaf/RS, Eduardo de Oliveira Virtuoso, publicou, nesta segunda-feira (15), uma carta direcionada aos conselheiros do CJF, sobre a necessidade da aprovação do reajuste na Indenização de Transporte dos Oficiais da Justiça Federal.

Na redação, Virtuoso enfatiza a preocupação com a situação vivida pelos Oficiais de Justiça, em especial os da Justiça Federal, cujo último reajuste foi concedido através da Resolução 358. “Não adentraremos aqui na demonstração da evolução dos custos de locomoção, de circulação de veículos ocorrida nestes incríveis 11 anos. Desnecessário, por óbvio, demonstrar a evolução dos preços da gasolina, outros insumos, bem como manutenção de veículo e seguro. Todos sabem, que tais índices se comparados com o índice zero de reajuste apontaria para uma defasagem na ordem de 90%.  Tal situação já está amplamente demonstrada no requerimento da FENASSOJAF, bem como é de conhecimento público”, afirma.

O presidente da Associação do Rio Grande do Sul também chama a atenção para a realidade de trabalho vivenciada pelos Oficiais de Justiça que “fica cada vez mais dramática. Oficiais de Justiça lotados em zonas rurais localizadas no interior do Estado percorrem longas distâncias em péssimas estradas, pagam pedágios, a fim de cumprirem seus mandados.  Muitas cidades estão localizadas há vários quilômetros da sede das unidades judiciárias. Já os que estão na capital e região metropolitana enfrentam o trânsito cada vez mais lento, caótico, em vias sem manutenção. Tudo isto contribui para onerar ainda mais o custo de locomoção, ou seja, o custo de transporte em nossas cidades”.

Para Eduardo Virtuoso, esta é uma oportunidade para corrigir uma grave distorção. “Não é justo que os oficiais de justiça federais, há tantos anos sem reajuste em sua verba de indenização de transporte, continuem sendo penalizados tendo que suportar o ônus financeiro decorrente de seus misteres, ônus que deve ser suportado pela União e não pelo servidor”, finaliza.

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Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo