O Núcleo Judiciário (NUCJU) da Seção Judiciária de Minas Gerais promoveu, na quarta-feira (25), no auditório do edifício Antônio Fernando Pinheiro, em Belo Horizonte, um Encontro dos Oficiais de Justiça Avaliadores da Justiça Federal de Minas Gerais.
Segundo o diretor do Núcleo, Marcos Ricardo Cordeiro, o Encontro teve o objetivo de discutir o atual momento de transformação por que passa a carreira dos Oficiais e a perspectiva de implantação de inúmeras medidas e projetos de grande impacto da rotina de trabalho da Central de Mandados (Ceman) da capital.
Foram proferidas palestras como “Audiências criminais e o papel do Oficial de Justiça”, pela diretora do foro, juíza federal Simone dos Santos Lemos Fernandes; “Stress e meditação”, pela servidora Carla de Salvio Sosnowski; “Administração do tempo”, por Edina Bom Sucesso. O diretor do Nucju, Marcos Ricardo Cordeiro, apresentou as medidas e projetos implementados na atual gestão, e o presidente da Assojaf/MG, Hebe-Del Kader Bicalho, falou sobre as perspectivas e desafios para a categoria.
Em sua fala, na abertura do evento, a diretora do foro, Simone dos Santos Lemos Fernandes, destacou a importância do encontro com os servidores, sobretudo no caso dos Oficiais de Justiça, que possuem características diferentes dos demais segmentos do quadro, pela natureza do cargo que exercem. Relativamente ao tema de sua palestra, fez uma explanação sobre o cumprimento de mandados judiciais, principalmente os oriundos de processos criminais com réus presos e de audiências.
O diretor do NUCJU, Marcos Ricardo Cordeiro, enumerou os significativos avanços na organização do trabalho dos Oficiais de Justiça, alcançados a partir do trabalho liderado pelo Núcleo e pela Ceman.
O presidente da Assojaf/MG, Hebe-Del Kader, apresentou breve histórico da função do Oficial de Justiça antes de fazer a explanação sobre as perspectivas e desafios do segmento.
Já o juiz federal André Prado Vasconcelos, titular da 7ª VF de BH, dissecou sobre o processo originário da Ação Civil Pública nº 57367.09.2013.4.01.3800, que foi movida pelo Ministério Público Federal e a Defensoria Pública da União, em favor das comunidades afetadas pelas obras da BR381 e no Anel Rodoviário de Belo Horizonte, que deu origem ao Concilia (Programa Judicial de Conciliação para Remoção e Reassentamento Humanizados de Família do Anel Rodoviário e BR-381.
Fonte: Sitraemg