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OFICIAIS DO TRT-18 ADEREM À PARALISAÇÃO NESTA TERÇA E QUARTA-FEIRA EM DEFESA DA REPOSIÇÃO SALARIAL

Os Oficiais de Justiça Avaliadores Federais da Justiça do Trabalho em Goiás paralisam suas atividades por 48 horas, nesta terça (16) e quarta-feira (17), como manifesto pela aprovação, no Senado Federal, do Projeto de Lei da Câmara (PLC 28/2015), que concede reposição salarial aos servidores do Poder Judiciário da União.

Foi o que decidiu a categoria, nesta segunda-feira (15), em reunião coordenada pelo Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal em Goiás (Sinjufego), com apoio da Associação dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais do Estado de Goiás (Assojaf/GO). O encontro ocorreu na sala da Central de Distribuição de Mandados Judiciais (CDMJ) do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-18), em Goiânia.

A classe votou, também, pela adesão à greve por tempo indeterminado dos servidores do Poder Judiciário federal em Goiás, que tem início no próximo dia 22. Cerca de 20 Oficiais do TRT-18 participaram da reunião, sendo servidores lotados em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis.

Durante a paralisação desta terça e quarta-feira, bem como nos dias de greve, os Oficiais da Justiça do Trabalho cumprirão apenas mandados oriundos do plantão judiciário e exclusivamente aqueles considerados de extrema urgência, como ações de antecipação de tutela e de natureza cautelar, a exemplo dos mandados de segurança. Nesses dias, o oficialato do TRT-18 terá seu efetivo reduzido a 30%, atendendo aos termos da legislação vigente sobre greve de trabalhadores.

Nesta terça e quarta-feira, os Oficiais de Justiça e os demais servidores do TRT-18 permanecerão concentrados no hall de entrada do Tribunal, localizado no Setor Bueno.

Instrumento constitucional


Diretor Secretário da Assojaf/GO, Valmir Oliveira da Mota frisou que a greve é um instrumento constitucional. “Penso que esse é um momento propício para pressionarmos o Poder Executivo, cobrando a nossa reposição salarial”, completou.
O PLC 28/2015, que aguarda apreciação em plenário, tem votação marcada para o próximo dia 30.

Para o presidente do Sinjufego, João Batista Moraes Vieira, os Oficiais de Justiça, aos quais considera “pontas de lanças do movimento paredista”, vivem um momento crucial na carreira. O sindicalista lembrou que servidores do Judiciário federal em São Paulo, Paraná e Pernambuco já iniciaram a greve em seus Estados.

Ponto

João Batista acredita estar descartada a possibilidade de corte de ponto dos servidores que aderirem à greve no TRT-18, até mesmo em razão do apoio declarado do Tribunal à aprovação do PLC 28/2015. O presidente do Sinjufego explicou que a administração do Tribunal está ciente da mobilização e irá discutir esse assunto, posteriormente, com os representantes da categoria.

Fonte: Assojaf/GO