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FENASSOJAF REPUDIA AGRESSÃO CONTRA OFICIALA DE JUSTIÇA E REAFIRMA A LUTA POR MAIS PROTEÇÃO E RECONHECIMENTO DO RISCO

FENASSOJAF REPUDIA AGRESSÃO CONTRA OFICIALA DE JUSTIÇA E REAFIRMA A LUTA POR MAIS PROTEÇÃO E RECONHECIMENTO DO RISCO

A Fenassojaf vem a público manifestar o mais profundo repúdio à agressão sofrida pela Oficiala de Justiça do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG), Maria Sueli Sobrinho, no último sábado (08), em Ibirité (MG). A servidora foi brutalmente atacada enquanto cumpria um mandado judicial, sendo atingida no rosto com um soco e uma cabeçada por um sargento da Polícia Militar de Minas Gerais, padrasto do destinatário da ordem judicial.

A covarde agressão ocorreu no Dia Internacional da Mulher, data que simboliza a luta histórica pelo respeito e igualdade de direitos. O fato de uma Oficiala de Justiça ter sido violentamente agredida por um homem insatisfeito com o cumprimento da decisão judicial reforça o alerta para o grave cenário de violência de gênero, realidade combatida incansavelmente pela Fenassojaf e demais entidades representativas da categoria. É inadmissível que uma servidora pública, no estrito cumprimento de seu dever legal, seja alvo de tamanha brutalidade. A indignação ainda é maior quando as agressões partem de outro servidor, responsável pela Segurança Pública deste país.

De acordo com as informações divulgadas, os golpes desferidos pelo policial militar causaram cortes e intenso sangramento no rosto da Oficiala, que precisou de atendimento médico. O agressor foi preso e conduzido à delegacia, conforme noticiado pela imprensa.

A Fenassojaf, em atuação conjunta com as demais entidades nacionais e estaduais de todo o Brasil, tem como uma das principais bandeiras de luta o reconhecimento do risco da atividade e trabalha para que medidas de proteção sejam efetivadas.

Os Oficiais de Justiça enfrentam, diariamente, situações de hostilidade, ameaças e violência, colocando em risco não apenas a integridade física dessas servidoras e servidores, mas o próprio cumprimento da Justiça.

O registro da violência em Minas Gerais reforça a necessidade de políticas efetivas que garantam maior segurança para os Oficiais de Justiça em diligências, incluindo o porte de arma e a adoção de protocolos rigorosos para evitar registros como esse.

A Fenassojaf segue atuante e acompanhará os desdobramentos do caso, reafirmando o compromisso na defesa dos direitos e segurança dos Oficiais de Justiça em todo o país.

Nenhuma agressão será tolerada! Somos Oficiais de Justiça no pleno exercício do seu dever e exigimos respeito! Chega de violência contra Oficialas de Justiça, chega de violência contra a mulher!

Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo