A Fenassojaf parabeniza a União de Empregados da Justiça da Nação Argentina (UEJN) pelos 49 anos completados na última quarta-feira (23).
Surgida em plena ditadura militar, no ano de 1971, em um contexto de persistente repressão, os sindicatos lutaram pela reconquista de direitos. No Poder Judiciário da Argentina, a Comissão Interfueros da clandestinidade organizava o judiciário como um sindicato, que realizava dias de luta onde o protesto se mesclava com a luta pela democracia.
“Assim, em 23 de setembro de 1971, foi criada a União de Empregados da Nação, que nasceu sob aqueles valores fundamentais: a luta pelos direitos dos trabalhadores e pela democracia. E essa gênese marcou sua existência pelo fogo”, afirma o site da entidade.
Em 1973, já em democracia, a UEJN teve sua primeira eleição para eleger autoridades e em dezembro de 1975 obteve o status de sindicalista. Nos últimos 30 anos, com respeito a essa história, sempre lembrando seus mártires, soube se fortalecer até construir uma organização sólida caracterizada pela defesa irrestrita dos direitos e um pilar fundamental na defesa da independência do Judiciário.
“Hoje, 49 anos após o seu nascimento, continuamos com a mesma convicção e coerência, lutando pelos mesmos objetivos e ao ritmo dos vencedores!”, finaliza.
Em ofício de congratulações encaminhado pela Fenassojaf, o presidente Neemias Ramos Freire renova o desejo de prosperidade para a União argentina e “um forte abraço aos nossos vizinhos e irmãos argentinos, desejando que sigamos o esforço para honrar a nossa categoria de servidores públicos no continente Sul Americano”. Leia AQUI o documento encaminhado pela Fenassojaf
Para o diretor responsável pelas Relações Internacionais, Malone Cunha, a união de Oficiais de Justiça brasileiros e argentinos é algo consolidado e sem possibilidade de retrocesso. “Amparamos nossas causas mutuamente e lutamos juntos, cada um dentro de sua realidade particular, pela valorização da categoria no continente".
Na foto, os diretores da Fenassojaf Neemias Freire, Malone Cunha e Mariana Liria estão ao lado dos dirigentes Julio Piumato, Omar Eduardo Ruiz e Luís Ignacio Ortega Alcunierre, vice-presidente da União Internacional dos Oficiais de Justiça (UIHJ), durante visita à sede da UEJN ocorrida em novembro de 2019.
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo