Transtornos mentais e comportamentais; lesões, envenenamentos e outras consequências externas; além de doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo foram as principais causas de afastamento, por motivo de saúde, dos Oficiais de Justiça do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG), entre 2009 e outubro de 2012.
A pesquisa foi realizada pelo Tribunal de Justiça mineiro, a pedido do Sindicato dos Oficiais de Justiça Avaliadores do Estado de Minas Gerais (Sindojus-MG). Chega a quase 100 mil o número de dias de trabalho perdidos em razão dos males que acometeram esses profissionais entre 2009 e 2012. Os dias de licença-saúde concedidos nesse período equivalem a quase 273 anos.
Em média, os Oficiais de Justiça do Poder Judiciário de Minas Gerais tiveram de se afastar do trabalho por 37 dias para tratamento médico, a cada ano. A estatística aponta para a necessidade de adoção de medidas em prol da saúde e de condições de trabalho dos Oficiais do TJMG. Só em 2009, ao menos 640 trabalhadores tiveram de interromper as atividades por motivo médico.
Transtornos mentais e comportamentais aparecem entre as causas mais comuns de afastamento dos Oficiais mineiros do trabalho. Por essa razão, no âmbito do TJGO, em 2009, 4.049 dias de atividade foram perdidos pelos profissionais da Justiça de Minas Gerais. Já lesões, envenenamentos e outras consequências externas figuraram entre os principais males que prejudicaram os Oficiais em 2010.
Naquele ano, 667 Oficiais de Justiça do TJMG estiveram afastados do trabalho por motivo de doença. O número corresponde a 24% do quadro de meirinhos do tribunal mineiro à época. Entre os profissionais sob licença-médica, a idade média foi de 43 anos. No período entre janeiro e outubro de 2012, a média de idade dos Oficiais com problemas de saúde foi ainda menor, de 39 anos.
Fonte: Assojaf-GO