Os participantes do 14º CONOJAF que estão em Arraial D’Ajuda debateram, na manhã deste primeiro dia de Congresso, os novos rumos tecnológicos que afetam a função do Oficial de Justiça no dia a dia do cargo.
O painel contou com a presença do facilitador Vagner Oscar de Oliveira, atual presidente da Assojaf-15, e dos debatedores Marcelo Freitas (TRT-9), Edimário Bispo Silva (TRT-5) e Rui Miguel Esteves Simão, Solicitador e Agente de Execução em Portugal.
No início Vagner explicou que o objetivo era debater esse tema tão relevante para o oficialato, principalmente diante das novas tecnologias que vieram com a pandemia da Covid-19 com mais intensidade.
Marcelo Freitas fez um histórico sobre as várias nomenclaturas e diversas tarefas do oficialato ao longo dos anos. O Oficial do Paraná lembrou que a pandemia da Covid-19 intensificou a utilização dos recursos tecnológicos no cumprimento dos mandados, com a utilização de aplicativos de mensagem e e-mail para as execuções.
Assim como Freitas, Edimário Bispo falou sobre as novas ferramentas, com ênfase na questão da possibilidade de penhora de criptomoedas e todo o aparato tecnológico necessário para a medida.
O Agente de Execução de Portugal repassou informações sobre o dia a dia do trabalho naquele país, em uma troca de experiências com a realidade brasileira.
No encerramento, o facilitador enfatizou que o tema é extenso e requer maior debate entre os Oficiais de Justiça e destacou que a utilização das ferramentas tecnológicas é uma realidade e exige maior capacitação e preparação de todos.
De Porto Seguro, Caroline P. Colombo