Um estudo científico feito pela Oficiala de Justiça do TJMG, Elaine Mancilha Santos, aponta as dificuldades enfrentadas pela mulher Oficiala de Justiça da Primeira Instância do Tribunal de Justiça de Minas Gerais e Tribunal de Justiça Militar daquele estado.
De acordo com Elaine, o objetivo foi analisar a realidade do trabalho desempenhado pelas mulheres Oficialas de Justiça no TJMG e TJMMG, utilizando levantamento bibliográfico e pesquisa de campo.
Segundo a autora, a pesquisa concluiu que houve uma evolução nas atribuições dos Oficiais de Justiça no decorrer dos anos com a modificação e inovações trazidas pelas normas que tratam da profissão. “A pesquisa possibilitou compreender que vários são os desafios enfrentados pela mulher no mercado de trabalho, tanto no setor público como no privado, o que também se observa nos cargos gerenciais e estratégicos”.
O estudo também apontou a desigualdade entre Oficiais e Oficialas de Justiça no âmbito do TJ de Minas Gerais, enquanto o Tribunal de Justiça Militar do Estado possui apenas Oficialas de Justiça no cargo.
“A pesquisa demonstrou que as Oficialas de Justiça dos referidos tribunais enfrentam vários desafios no exercício de sua profissão, tais como: atuar em áreas de criminalidade, situações de machismo, desrespeito, acidentes, assédio em suas diversas formas e ainda são vítimas de crime”.
A Fenassojaf parabeniza a Oficiala Elaine Mancilha pelo importante estudo e divulgação do tema. “Nos 25 anos de história, a Fenassojaf sempre priorizou a igualdade de condições entre homens e mulheres e, especificamente nesta gestão, temos 7 mulheres atuando na direção da entidade”, finaliza a presidenta Mariana Liria.
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Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo