NA SEMANA DO OFICIAL DE JUSTIÇA ASSOJAF/GO ALERTA SOBRE INSEGURANÇA NO CUMPRIMENTO DE DILIGÊNCIAS

Na Semana do Oficial de Justiça, a Assojaf/GO reforça o pedido de segurança às autoridades competentes e conclama toda a categoria a lutar em prol deste pleito. Segundo dados do Levantamento de Crimes Cometidos Contra Oficiais de Justiça no Cumprimento de Ordens Judiciais, entre 2011-2015 foram registrados 31 homicídios e mais de 20 tentativas de assassinato contra Oficiais de Justiça no Brasil. A coletânea, produzida pelo diretor Jurídico e de Acompanhamento Político-Legislativo, Fábio de Paula Santos, também traz relatos de demais agressões físicas e psicológicas contra estes servidores.

Confira a íntegra do dossiê.

Em 2015, Fábio de Paula atualizou o levantamento e disponibilizou o texto a parlamentares, associações, sindicatos e federações parceiras, com o intuito de buscar melhorias nas condições de trabalho, bem como dirimir a ocorrência destes casos de violência. No entanto, os Oficiais de Justiça continuam sendo alvo de agressões e ataques no exercício de sua atividade-fim.

Casos recentes


O cenário é cada vez mais alarmante. Não raro, esses profissionais são submetidos aos mais diversos tipos de violência. Entre os casos mais graves, presentes no levantamento, estão assassinatos a bala. A Oficiala Diana Soares Ribeiro da Silva foi morta com um tiro na cabeça durante a execução de mandados na região de Padre Bernardo, município goiano localizado a cerca de 100 quilômetros de Brasília (DF). De acordo com informações da Polícia Civil, a servidora ainda teve o corpo e o carro carbonizados por um homem que confessou o assassinato da servidora.

A oficiala Sandra Sesmanioto, 48 anos, que atuava no TJSP foi outra vítima. Ela foi alvejada covardemente com oito tiros ao tentar efetuar um mandado de busca e apreensão de uma motocicleta, na Zona Sul da cidade de São Paulo. Na ocasião o acusado foi preso em flagrante. Em depoimento, ele confessou não estar arrependido.

Outro caso chocante ocorreu em Minas Gerais. O Oficial de justiça Carlos Roitman Ferreira Vaz, de 30 anos, foi torturado, esfaqueado e teve uma orelha cortada, após ter sido entregue a um foragido por um amigo, que recebeu R$ 2.000 pelo “serviço”. O corpo do servidor foi encontrado em uma mata em Itabirito, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Fonte: Assojaf/GO